nutrição enteral Archives - Página 2 de 2 - Critical Care Science (CCS)

  • Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(1):49-55

    Resumo

    Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(1):49-55

    DOI 10.1590/S0103-507X2013000100010

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    Evidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.

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    Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
  • Terapia nutricional no traumatismo cranioencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):97-105

    Resumo

    Terapia nutricional no traumatismo cranioencefálico grave

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(1):97-105

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000100015

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    O objetivo do presente artigo é revisar a literatura e organizar os principais achados, gerando recomendações baseadas nas melhores evidências encontradas relativas à terapia nutricional nos casos de traumatismo cranioencefálico. O traumatismo cranioencefálico permanece uma patologia altamente letal, apesar dos avanços em seu diagnóstico e tratamento. Poucas intervenções terapêuticas tem se mostrado eficazes em melhorar este quadro. Há múltiplas alterações metabólicas e hidroeletrolíticas decorrentes do traumatismo cranioencefálico, caracterizadas por um estado hipermetabólico associado a um intense catabolismo, que levam a necessidades nutricionais específicas. Na literatura atual não há diretrizes específicas para terapia nutricional em pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico grave, mas há muitos dados interessantes e questões que estão sendo melhores estudadas, possibilitando um melhor direcionamento da terapia nutricional neste cenário. Além de avaliação e acompanhamento por uma equipe multiprofissional qualificada e treinada para estas questões, a introdução precoce do suporte nutricional, a utilização preferencial da via enteral com a infusão adequada de calorias, o uso de formulações adequadas e nutricionalmente equilibradas para cada caso específico, associadas a utilização de imunonutrientes específicos, melhor controle hidroeletrolítico e metabólico, além de melhor entendimento fisiopatológico e das consequências das próprias terapêuticas instituídas, parece modificar os desfechos destes casos.

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  • Impacto da adequação da oferta energética sobre a mortalidade em pacientes de UTI recebendo nutrição enteral

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):183-189

    Resumo

    Impacto da adequação da oferta energética sobre a mortalidade em pacientes de UTI recebendo nutrição enteral

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(2):183-189

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000200011

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    OBJETIVO: Investigar a relação entre adequação da oferta energética e mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes sob terapia nutricional enteral exclusiva. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo conduzido em uma unidade de terapia intensiva em 2008 e 2009. Foram incluídos pacientes >18 anos que receberam terapia nutricional enteral por >72h. A adequação da oferta de energia foi estimada pela razão administrado/prescrito. Para a investigação da relação entre variáveis preditoras (adequação da oferta energética, escore APACHE II, sexo, idade e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e o desfecho mortalidade na unidade de terapia intensiva, utilizou-se o modelo de regressão logística não condicional. RESULTADOS: Foram incluídos 63 pacientes (média 58 anos, mortalidade 27%), 47,6% dos quais receberam mais de 90% da energia prescrita (adequação média 88,2%). O balanço energético médio foi de -190 kcal/dia. Observou-se associação significativa entre ocorrência de óbito e as variáveis idade e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, após a retirada das variáveis adequação da oferta energética, APACHE II e sexo durante o processo de modelagem. CONCLUSÃO: A adequação da oferta energética não influenciou a taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva. Protocolos de infusão de nutrição enteral seguidos criteriosamente, com adequação administrado/prescrito acima de 70%, parecem ser suficientes para não interferirem na mortalidade. Dessa forma, pode-se questionar a obrigatoriedade de atingir índices próximos a 100%, considerando a elevada frequência com que ocorrem interrupções no fornecimento de dieta enteral devido a intolerância gastrointestinal e jejuns para exames e procedimentos. Pesquisas futuras poderão identificar a meta ideal de adequação da oferta energética que resulte em redução significativa de complicações, mortalidade e custos.

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  • Efetividade da sondagem pós-pilórica usando guia magnético

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(1):49-55

    Resumo

    Efetividade da sondagem pós-pilórica usando guia magnético

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(1):49-55

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000100009

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    OBJETIVOS: Suporte nutricional adequado tem papel importante na evolução de pacientes graves. Entretanto, significativa porcentagem destes pacientes evolui com dismotilidade intestinal, provocando alto volume gástrico residual. A administração de dieta enteral através de sonda em posição pós-pilórica tem sido sugerida como método para melhorar a tolerância. Objetivo deste estudo foi comparar a taxa de sucesso no posicionamento pós-pilórico da sonda nasoenteral por utilização de equipamento, que permite acompanhar a progressão da sonda através da visualização por transmissão eletromagnética em tempo real, em comparação com o método tradicional. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, controlado, realizado em um hospital terciário durante três meses. Os pacientes foram randomizados para dois grupos: grupo com guia eletromagnético, pacientes submetidos à passagem de sonda nasoenteral sob auxilio do aparelho com visualização em tempo real e transmissão magnética e grupo convencional, passagem de sonda nasoenteral às cegas. O sucesso no posicionamento pós-pilórico e o tempo de duração do procedimento foram avaliados entre os grupos. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 37 pacientes, sendo 18 do grupo com guia eletromagnético e 19 do grupo convencional. A localização da sonda por meio da radiografia mostrou que o grupo com guia eletromagnético apresentou mais posicionamento pós-pilorico do que o grupo convencional, com menor tempo para realização do procedimento, com maior valor do pH do líquido aspirado pela sonda. CONCLUSÕES: O método de passagem e visualização a beira leito por transmissão eletromagnética garante de forma segura a monitorização e acurácia frente à sondagem nasoenteral.

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    Efetividade da sondagem pós-pilórica usando guia magnético
  • Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(4):346-350

    Resumo

    Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(4):346-350

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000400006

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    OBJETIVO: Diferentes condições determinam que pacientes críticos recebam volumes, aportes energéticos e protéicos de nutrição enteral menores que o prescrito. O objetivo do presente estudo foi avaliar a diferença entre a nutrição enteral prescrita e administrada a adultos internados em centro de terapia intensiva. MÉTODOS: Durante 30 dias de 2009, pacientes foram acompanhados do início do uso de nutrição enteral até a sua suspensão, ou até a alta do centro de terapia intensiva. Foram usados testes paramétricos e não paramétricos para identificar diferenças entre o prescrito e administrado. RESULTADOS: Foram incluídos 85 pacientes, com 58,6±18,0 anos, sendo 40% do sexo masculino, que permaneceram internados por 29,5 dias (IQ: 15,2 - 48,7) e utilizaram nutrição enteral por 10 (IQ: 4,2 - 27,5) dias. Os pacientes receberam menos volume (-428±243 ml/dia), calorias (-665±412 Kcal/dia) e proteínas (-30±19 g de proteína/dia) do que prescrito. Quando avaliadas as diferenças diárias entre o prescrito e o administrado para cada paciente, observou-se que cerca de 40% do volume não foi administrado. Os principais motivos para interrupção da dieta foram: náuseas e vômitos, distensão abdominal, constipação e complicações clínicas (52%); realização de procedimentos diagnósticos (41,6%); e transição para via oral (5,6%). CONCLUSÃO: Pacientes internados em centro de terapia intensiva recebem menos nutrição enteral que o prescrito. A rotina de cuidados e a ocorrência de complicações do trato gastrointestinal motivam interrupções da nutrição enteral, contribuindo para que pacientes de centro de terapia intensiva recebam menor aporte calórico do que prescrito.

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    Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos
  • Complicações gastrointestinais e adequação calórico-protéica de pacientes em uso de nutrição enteral em uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):270-273

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    Complicações gastrointestinais e adequação calórico-protéica de pacientes em uso de nutrição enteral em uma unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):270-273

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300009

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    OBJETIVO: Avaliar a prevalência de complicações gastrointestinais e a adequação calórico-protéica de pacientes críticos em uso de terapia de nutrição enteral. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado na unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, onde foram coletados, mediante análise das fichas de acompanhamento nutricional, as complicações gastrointestinais mais freqüentes durante o período de internamento do paciente, bem como a necessidade e a oferta calórico-protéica. Considerou-se como ofertado, o volume e o tipo de fórmula efetivamente recebido pelo paciente no último dia de internamento hospitalar. Foi utilizado o programa SPSS, versão 13 para análise estatística. RESULTADOS: A amostra foi composta de 77 pacientes com idade 54,7 ± 18,1 anos e predominância do sexo feminino (54,5%). A dieta ofertada foi adequada e todos os pacientes apresentaram algum tipo de complicação gastrointestinal, sendo o retorno gástrico o mais prevalente (39%), seguido da constipação com 36,4%. CONCLUSÃO: Apesar da elevada prevalência de complicações gastrointestinais, não foi observada uma inadequação na oferta calórica-protéica. As condutas multidisciplinares frente à resolução dessas complicações necessitam ser padronizadas para que soluções precoces possam ser tomadas.

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  • Terapia nutricional enteral: aplicação de indicadores de qualidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):376-383

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    Terapia nutricional enteral: aplicação de indicadores de qualidade

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):376-383

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400007

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    OBJETIVOS: Monitorar a adequação da terapia nutricional enteral na unidade de terapia intensiva visando à melhoria da qualidade da assistência nutricional. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional desenvolvido na unidade de terapia intensiva adulto entre 2005 e 2008. Participaram da amostra pacientes maiores de 18 anos com terapia nutricional enteral exclusiva por mais de 72h. Analisou-se os valores médios e a adequação percentual de energia e proteínas calculados, prescritos e administrados em cada ano. Os fatores responsáveis pela não conformidade na administração planejada foram classificados em causas externas ou internas à unidade de terapia intensiva. Foram aplicados os indicadores de qualidade propostos pelo International Life Sciences Institute (ILSI) Brasil, sendo expressos em metas percentuais. Nas análises estatísticas utilizou-se o intervalo de confiança e os testes t Student e Mann-Whitney (p<0,05), segundo o programa Epi Info. RESULTADOS: Foram acompanhados 116 pacientes. Os valores médios de energia e proteínas administrados em 2005 e em 2006 apresentaram diferenças estatísticas quando comparados a 2008. A adequação calculado/prescrito permaneceu próxima a 100% em todos os levantamentos e a adequação administrado/prescrito aumentou de 74% em 2005, para 89% em 2008. Constatou-se o aumento nas interrupções da terapia nutricional enteral por fatores externos e a diminuição das interrupções por fatores internos à unidade. Os indicadores de qualidade igualmente refletem a evolução da assistência prestada. CONCLUSÃO: Nos quatro levantamentos anuais verificou-se a melhora progressiva da oferta nutricional. Os indicadores de qualidade são uma nova perspectiva na avaliação da terapia nutricional enteral, permitindo monitorar a evolução da qualidade da assistência nutricional e a comparação com dados de outros serviços.

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    Terapia nutricional enteral: aplicação de indicadores de qualidade
  • Terapia nutricional enteral associada à pré, pró e simbióticos e colonização do trato gastrintestinal e vias aéreas inferiores de pacientes ventilados mecanicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):241-248

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    Terapia nutricional enteral associada à pré, pró e simbióticos e colonização do trato gastrintestinal e vias aéreas inferiores de pacientes ventilados mecanicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):241-248

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000300006

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    OBJETIVOS: A sepse é a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva. Recentemente, têm sido pesquisadas novas formas de prevenção e tratamento de infecção nosocomial, tais como o uso de pré e pró e simbióticos, devido as suas propriedades imunomoduladoras. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da administração de pré, pro e simbióticos sobre a colonização de trato gastrintestinal e vias aéreas inferiores e sobre a incidência de infecções nosocomiais, particularmente pneumonia associada à ventilação mecânica. MÉTODOS: Pacientes em ventilação mecânica, internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho entre novembro de 2004 e agosto de 2006, foram aleatorizados em quatro grupos: controle (n = 16), prebiótico (n = 10), probiótico (n = 12) e simbiótico (n = 11). O tratamento foi administrado por 14 dias. Foram avaliados: a) colonização do trato gastrintestinal e traquéia; b) incidência de infecções nosocomiais, principalmente pneumonia associada a ventilação mecânica; c) tempo de terapia antibiótica, ventilação mecânica, internação e letalidade na terapia intensiva e hospitalar; d) incidência de disfunções orgânicas. RESULTADOS: Foram avaliados 49 pacientes. A letalidade na terapia intensiva foi de 34%, intra-hospitalar de 53% e a mediana do APACHE II de 20 (13 - 25). Os grupos foram comparáveis na admissão. Houve aumento não significativo da proporção de enterobactérias em relação à de não fermentadores no sétimo dia na secreção traqueal nos grupos pré e probiótico e diminuição não-significativa do número de amostras no estômago nos grupos pré, pró e simbiótico no sétimo dia. Não houve diferença na incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica, infecção nosocomial ou nos demais parâmetros. CONCLUSÕES: O uso de pré, pró e simbióticos não foi eficaz na prevenção de infecções nosocomiais, porém houve uma tendência de redução da colonização da secreção traqueal por bactérias não fermentadoras.

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