Trato gastrointestinal Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(4):346-350

    Resumo

    Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(4):346-350

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000400006

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    OBJETIVO: Diferentes condições determinam que pacientes críticos recebam volumes, aportes energéticos e protéicos de nutrição enteral menores que o prescrito. O objetivo do presente estudo foi avaliar a diferença entre a nutrição enteral prescrita e administrada a adultos internados em centro de terapia intensiva. MÉTODOS: Durante 30 dias de 2009, pacientes foram acompanhados do início do uso de nutrição enteral até a sua suspensão, ou até a alta do centro de terapia intensiva. Foram usados testes paramétricos e não paramétricos para identificar diferenças entre o prescrito e administrado. RESULTADOS: Foram incluídos 85 pacientes, com 58,6±18,0 anos, sendo 40% do sexo masculino, que permaneceram internados por 29,5 dias (IQ: 15,2 - 48,7) e utilizaram nutrição enteral por 10 (IQ: 4,2 - 27,5) dias. Os pacientes receberam menos volume (-428±243 ml/dia), calorias (-665±412 Kcal/dia) e proteínas (-30±19 g de proteína/dia) do que prescrito. Quando avaliadas as diferenças diárias entre o prescrito e o administrado para cada paciente, observou-se que cerca de 40% do volume não foi administrado. Os principais motivos para interrupção da dieta foram: náuseas e vômitos, distensão abdominal, constipação e complicações clínicas (52%); realização de procedimentos diagnósticos (41,6%); e transição para via oral (5,6%). CONCLUSÃO: Pacientes internados em centro de terapia intensiva recebem menos nutrição enteral que o prescrito. A rotina de cuidados e a ocorrência de complicações do trato gastrointestinal motivam interrupções da nutrição enteral, contribuindo para que pacientes de centro de terapia intensiva recebam menor aporte calórico do que prescrito.

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    Nutrição enteral: diferenças entre volume, calorias e proteínas prescritos e administrados em adultos
  • Terapia nutricional enteral associada à pré, pró e simbióticos e colonização do trato gastrintestinal e vias aéreas inferiores de pacientes ventilados mecanicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):241-248

    Resumo

    Terapia nutricional enteral associada à pré, pró e simbióticos e colonização do trato gastrintestinal e vias aéreas inferiores de pacientes ventilados mecanicamente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):241-248

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000300006

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    OBJETIVOS: A sepse é a principal causa de morte nas unidades de terapia intensiva. Recentemente, têm sido pesquisadas novas formas de prevenção e tratamento de infecção nosocomial, tais como o uso de pré e pró e simbióticos, devido as suas propriedades imunomoduladoras. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da administração de pré, pro e simbióticos sobre a colonização de trato gastrintestinal e vias aéreas inferiores e sobre a incidência de infecções nosocomiais, particularmente pneumonia associada à ventilação mecânica. MÉTODOS: Pacientes em ventilação mecânica, internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho entre novembro de 2004 e agosto de 2006, foram aleatorizados em quatro grupos: controle (n = 16), prebiótico (n = 10), probiótico (n = 12) e simbiótico (n = 11). O tratamento foi administrado por 14 dias. Foram avaliados: a) colonização do trato gastrintestinal e traquéia; b) incidência de infecções nosocomiais, principalmente pneumonia associada a ventilação mecânica; c) tempo de terapia antibiótica, ventilação mecânica, internação e letalidade na terapia intensiva e hospitalar; d) incidência de disfunções orgânicas. RESULTADOS: Foram avaliados 49 pacientes. A letalidade na terapia intensiva foi de 34%, intra-hospitalar de 53% e a mediana do APACHE II de 20 (13 - 25). Os grupos foram comparáveis na admissão. Houve aumento não significativo da proporção de enterobactérias em relação à de não fermentadores no sétimo dia na secreção traqueal nos grupos pré e probiótico e diminuição não-significativa do número de amostras no estômago nos grupos pré, pró e simbiótico no sétimo dia. Não houve diferença na incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica, infecção nosocomial ou nos demais parâmetros. CONCLUSÕES: O uso de pré, pró e simbióticos não foi eficaz na prevenção de infecções nosocomiais, porém houve uma tendência de redução da colonização da secreção traqueal por bactérias não fermentadoras.

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