Mortalidade hospitalar Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Tempo para evacuação de foco séptico abdominal e mortalidade em portadores de sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):245-250

    Resumo

    Tempo para evacuação de foco séptico abdominal e mortalidade em portadores de sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):245-250

    DOI 10.5935/0103-507X.20200029

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    RESUMO

    Objetivo:

    Aferir a relação entre tempo para evacuação de foco e mortalidade hospitalar em portadores de sepse e choque séptico.

    Métodos:

    Estudo observacional, unicêntrico, com análise retrospectiva do tempo para evacuação de foco séptico abdominal. Os pacientes foram classificados conforme o tempo para evacuação do foco em grupo precoce (≤ 12 horas) ou tardio (> 12 horas).

    Resultados:

    Foram avaliados 135 pacientes. Não houve associação entre tempo para evacuação do foco e mortalidade hospitalar (≤ 12 horas versus > 12 horas): 52,3% versus 52,9%, com p = 0,137.

    Conclusão:

    Não houve diferença na mortalidade hospitalar entre pacientes com sepse ou choque séptico que tiveram foco infeccioso evacuado antes ou após 12 horas do diagnóstico de sepse.

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    Tempo para evacuação de foco séptico abdominal e mortalidade em portadores de sepse
  • Resultados adversos de admissões tardias à unidade de terapia intensiva a partir do pronto-socorro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):92-98

    Resumo

    Resultados adversos de admissões tardias à unidade de terapia intensiva a partir do pronto-socorro

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):92-98

    DOI 10.5935/0103-507X.20200014

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    RESUMO

    Objetivo:

    Verificar o impacto da transferência tardia do pronto-socorro para a unidade de terapia intensiva no tempo de permanência na unidade e na ocorrência de óbitos.

    Métodos:

    Este estudo de coorte prospectiva foi conduzido em um hospital acadêmico terciário, com obtenção dos dados de 1.913 pacientes admitidos ao pronto-socorro com solicitação documentada de admissão à unidade de terapia intensiva. Os pacientes admitidos diretamente para a unidade de terapia intensiva médico-cirúrgica (n = 209) foram categorizados em tercis segundo o tempo de espera para admissão à unidade de terapia intensiva (Grupo 1: menos de 637 minutos; Grupo 2: entre 637 e 1.602 minutos, e Grupo 3: acima de 1.602 minutos). Os pacientes que permaneceram na unidade de terapia intensiva por mais de 3,2 dias (tempo mediano de tempo de permanência na unidade de terapia intensiva para todos os pacientes) foram considerados como tempo prolongado de permanência na unidade de terapia intensiva.

    Resultados:

    Foram tratados no pronto-socorro durante o período do estudo 6.176 pacientes, dentre os quais 1.913 (31%) necessitaram de um leito na unidade de terapia intensiva. O tempo mediano de permanência no pronto-socorro foi de 17 horas (9 - 33 horas). Hospitalização por infecção/sepse foi preditor independente para tempo prolongado de permanência na unidade (RC: 2,75; IC95% 1,38 - 5,48, p = 0,004), porém o tempo de espera para admissão à unidade de terapia intensiva não. A taxa de mortalidade foi mais elevada no Grupo 3 (38%) do que no Grupo 1 (31%), porém a diferença não foi estatisticamente significante.

    Conclusão:

    A admissão tardia à unidade de terapia intensiva a partir do pronto-socorro não resultou em aumento do tempo de permanência ou da mortalidade na unidade de terapia intensiva.

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    Resultados adversos de admissões tardias à unidade de terapia intensiva a partir do pronto-socorro
  • Mortalidade oculta em pacientes sépticos após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):122-128

    Resumo

    Mortalidade oculta em pacientes sépticos após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):122-128

    DOI 10.5935/0103-507X.20190037

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    Objetivo:

    Avaliar o impacto da presença de sepse na mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Ensaio retrospectivo, observacional, em centro único. Todos os pacientes que consecutivamente receberam alta vivos da unidade de terapia intensiva do Hospital Vila Franca de Xira (Portugal) entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015 (N = 473) foram incluídos e acompanhados até o óbito ou alta do hospital. A mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva foi calculada para pacientes sépticos e não sépticos.

    Resultados:

    Um total de 61 pacientes (12,9%) faleceu no hospital após receber alta vivos da unidade de terapia intensiva. Esta taxa foi mais elevada entre os pacientes que tinham sepse quando da admissão (21,4%), enquanto a taxa de mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva para os demais pacientes foi aproximadamente a metade (9,3%), com p < 0,001. Outras características dos pacientes associadas com mortalidade foram idade avançada (p = 0,02), sexo masculino (p < 0,001), índice mais baixo de massa corporal (p = 0,02), nefropatia terminal (p = 0,04) e, quando da admissão à unidade de terapia intensiva, escore elevado segundo o Simplified Acute Physiology Score (SAPS II); p < 0,001, presença de choque (p < 0,001) e admissão por causas clínicas (p < 0,001). Desenvolvemos um modelo de regressão logística e identificamos os preditores independentes de mortalidade hospitalar após alta da unidade de terapia intensiva.

    Conclusão:

    A admissão à unidade de terapia intensiva com diagnóstico de sepse se associa com maior risco de morrer no hospital, não apenas na unidade de terapia intensiva quanto também após a resolução do processo agudo e alta da unidade de terapia intensiva.

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  • Um sistema eletrônico de alerta ajuda a reduzir o tempo para diagnóstico de sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):414-422

    Resumo

    Um sistema eletrônico de alerta ajuda a reduzir o tempo para diagnóstico de sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):414-422

    DOI 10.5935/0103-507X.20180059

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    Objetivo:

    Descrever os efeitos de melhorias sucessivas nos sistemas de alerta precoce para identificação de pacientes com sepse, no que se refere ao tempo até o diagnóstico, à administração de antibióticos e à mortalidade.

    Métodos:

    Trata-se de um estudo observacional de coorte, que descreve as sucessivas melhorias implantadas em um período de 10 anos no sistema de alerta precoce para detecção de sepse, incluindo vigilância ativa manual sistemática, alertas eletrônicos via telefonista, e alertas enviados diretamente a dispositivos móveis da enfermagem. Para todos os períodos, após o desencadeamento do alerta, o tratamento foi realizado segundo as diretrizes institucionais para sepse.

    Resultados:

    Durante estes anos, detectaram-se 637 pacientes com sepse. O tempo mediano entre a triagem e o diagnóstico foi reduzido de 19:20 (9:10 - 38:15) horas para 12:40 (2:50 - 23:45) horas quando se utilizou o método manual de vigilância (p = 0,14), para 2:10 (1:25 - 2:20) horas quando o alerta foi enviado automaticamente ao serviço telefônico do hospital (p = 0,014) e para 1:00 (0:30 - 1:10) horas quando o alerta foi enviado diretamente ao telefone celular da enfermagem (p = 0,02), com manutenção de valores similares nos anos que se seguiram. Não houve diferença no tempo até o tratamento em relação aos pacientes sobreviventes e não sobreviventes.

    Conclusão:

    Sistemas eletrônicos auxiliam na redução do tempo entre a triagem e o diagnóstico e entre o diagnóstico e o início da antibioticoterapia em pacientes com sepse.

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  • Avaliação de 5 anos de atuação de um time de resposta rápida liderado por médico intensivista em hospital universitário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):278-284

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    Avaliação de 5 anos de atuação de um time de resposta rápida liderado por médico intensivista em hospital universitário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(3):278-284

    DOI 10.5935/0103-507X.20160045

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a implementação de time de resposta rápida multidisciplinar liderado por médico intensivista em hospital universitário.

    Métodos:

    Estudo de coorte retrospectiva realizado pela análise de fichas de atendimentos preenchidas durante os atendimentos realizados pelo time de resposta rápida do hospital universitário entre março de 2009 e fevereiro de 2014.

    Resultados:

    Foram coletados dados de 1.628 atendimentos realizados em 1.024 pacientes pelo time de resposta rápida, sendo 1.423 códigos amarelos e 205 códigos azuis. Houve maior número de atendimentos no primeiro ano, após implementação do time de resposta rápida. A análise multivariada identificou idade (OR 1,02; IC95% 1,02 - 1,03; p < 0,001), sexo masculino (OR 1,48; IC95% 1,09 - 2,01; p = 0,01), mais de um atendimento (OR 3,31; IC95% 2,32 - 4,71; p < 0,001), internação para especialidades clínicas (OR 1,77; IC95% 1,29 - 2,42; p < 0,001), pedido de vaga de unidade de terapia intensiva posterior ao código (OR 4,75; IC95% 3,43 - 6,59; p < 0,001) e admissão em unidade de terapia intensiva prévia ao código (OR 2,13, IC95% 1,41 - 3,21; p = 0,001) como fatores de risco para mortalidade hospitalar de pacientes atendidos em códigos amarelos.

    Conclusão:

    Os índices de mortalidade hospitalar foram elevados quando comparados aos da literatura e houve maior número de atendimentos no primeiro ano de atuação do time de resposta rápida. Houve maior mortalidade hospitalar entre pacientes internados para especialidades clínicas.

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    Avaliação de 5 anos de atuação de um time de resposta rápida liderado por médico intensivista em hospital universitário
  • Falha na ativação da equipe de emergência intra-hospitalar: causas e consequências

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):420-426

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    Falha na ativação da equipe de emergência intra-hospitalar: causas e consequências

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(4):420-426

    DOI 10.5935/0103-507X.20160075

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar a incidência de falha na ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica intra-hospitalar, caraterizando-a e comparando a mortalidade dessa população com a da população em que não se verificou falha na ativação da via aferente.

    Métodos:

    Entre janeiro de 2013 e julho de 2015, ocorreram 478 ativações da Equipe de Emergência Médica do Hospital Pedro Hispano. Após a exclusão de registos incompletos e ativações para doentes com menos de 6 horas de internamento hospitalar, obtivemos uma amostra de 285 ativações. A amostra foi dividida em dois grupos: o grupo com falha na ativação da via aferente e o grupo em que não ocorreu falha na ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica. As duas populações foram caracterizadas e comparadas. A significância estatística foi considerada para p ≤ 0,05.

    Resultado:

    Em 22,1% das ativações, verificou-se falha na ativação da via aferente. Relativamente ao estudo causal, verificamos existir diferença estatisticamente significativa quanto aos critérios de ativação da Equipe de Emergência Médica (p = 0,003) no grupo com falha na ativação da via aferente, encontrando taxa mais elevada de ativação da Equipe de Emergência Médica por paragem cardiorrespiratória e disfunção cardiovascular. Em relação às consequências, no grupo em que ocorreu falha na ativação da via aferente houve uma maior taxa de mortalidade imediata e à data de alta hospitalar, sem significado estatístico. Não encontramos diferenças significativas com relação aos outros parâmetros.

    Conclusão:

    Nos doentes em que houve falha da ativação da via aferente da Equipe de Emergência Médica, a incidência de paragem cardiorrespiratória e a taxa de mortalidade foram maiores. Este estudo reforça a necessidade de as unidades de saúde investirem na formação de todos os profissionais de saúde sobre os critérios de ativação da Equipe de Emergência Médica e o funcionamento do sistema de resposta a emergência médica.

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  • Avaliação da mortalidade na pancreatite aguda grave: estudo comparativo entre índices de gravidade específicos e gerais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):246-251

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    Avaliação da mortalidade na pancreatite aguda grave: estudo comparativo entre índices de gravidade específicos e gerais

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):246-251

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000300007

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    OBJETIVO: Comparar os índices de gravidade gerais e os específicos de pancreatite aguda grave na avaliação do prognóstico numa unidade de terapia intensiva polivalente. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 108 pacientes com diagnóstico de saída de pancreatite aguda grave, no período de 1º de julho de 1991 a 31 de março de 2010. Foram colhidos dados demográficos, clínicos e calculados os seguintes índices de gravidade: Ranson, Osborn, Blamey e Imrie, Balthasar, POP, APACHE II, SAPS II e SOFA. O poder discriminativo dos diferentes índices foi avaliado com base na área sob a curva ROC (aROC), em relação à mortalidade, na unidade de terapia intensiva e no hospital. RESULTADOS: Não existiram diferenças significativas entre os dados demográficos basais dos doentes sobreviventes e dos falecidos. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 27%, com uma mortalidade hospitalar de 39%. Os índices de gravidade com maior capacidade discriminativa para a mortalidade na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram o POP 0, POP 24, o SOFA (na admissão, 24, 48 horas e máximo), o SAPS II e o APACHE II. CONCLUSÃO: O índice POP mostrou ser superior a todos os outros índices (aROC>0,8), quer às 24 horas (como foi originalmente descrito), quer à admissão. Os índices de disfunção fisiológica gerais apresentaram também uma capacidade discriminativa razoável (aROC na ordem dos 0,75-0,8) por oposição aos outros índices específicos de pancreatite, cujo valor discriminativo foi francamente mais baixo.

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    Avaliação da mortalidade na pancreatite aguda grave: estudo comparativo entre índices de gravidade específicos e gerais
  • Associação do RIFLE com letalidade e tempo de internação em pacientes críticos com lesão renal aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):359-368

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    Associação do RIFLE com letalidade e tempo de internação em pacientes críticos com lesão renal aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):359-368

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400005

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    OBJETIVO: Correlacionar a classificação do RIFLE com a letalidade e tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, observacional e longitudinal aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. Foram coletados os dados de todos os pacientes internados por mais de 24 horas na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina de setembro de 2007 a março de 2008 e com seguimento até a alta ou óbito. Os pacientes foram divididos em dois grupos: com lesão renal aguda e sem lesão renal aguda. O grupo com lesão renal aguda foi classificado conforme o RIFLE e subdividido de acordo com a classe máxima alcançada: risco, injúria ou falência. Não foram incluídas as classes loss e end-stage no estudo. Analisou-se também APACHE II e SOFA. Utilizaram-se os testes t Student e Qui-Quadrado, principalmente. Um p<0,05 foi estatisticamente significativo. RESULTADOS: A amostra foi composta por 129 pacientes. Desses, 52 (40,3%) apresentaram lesão renal aguda segundo o RIFLE. Nesse grupo, os doentes foram considerados mais graves obtendo médias maiores de APACHE II e SOFA (p<0,05). Em comparação ao grupo sem dano renal, a gravidade da lesão renal aguda proporcionou maior letalidade na unidade de terapia intensiva (risco-25%; injúria-37,5%; falência-62,5%) e hospitalar (risco-50%; injúria-37,5%; falência-62,5%) e maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva (p<0,05). CONCLUSÃO: O sistema RIFLE, conforme a classe de gravidade, foi marcador de risco para maior letalidade na unidade de terapia intensiva e no hospital e maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva. Não se encontrou relação para o tempo de internação hospitalar.

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