cuidados intensivos Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Driving pressure e mortalidade no trauma sem síndrome do desconforto respiratório agudo: estudo observacional prospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):261-265

    Resumo

    Driving pressure e mortalidade no trauma sem síndrome do desconforto respiratório agudo: estudo observacional prospectivo

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):261-265

    DOI 10.5935/0103-507X.20210033

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar a existência de associação entre os valores de driving pressure e mechanical power e do índice de oxigenação no primeiro dia de ventilação mecânica com a mortalidade de pacientes vítimas de trauma sem diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo.

    Métodos:

    Foram incluídos pacientes ventilados em modo de pressão ou volume controlado, com coleta de dados 24 horas após sua intubação orotraqueal. O acompanhamento do paciente foi realizado por 30 dias para obter o desfecho clínico. Os pacientes estiveram internados em duas unidades de terapia intensiva do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, no período de junho a setembro de 2019.

    Resultados:

    Foram avaliados 24 pacientes. Os valores de driving pressure, mechanical power e do índice de oxigenação foram similares entre os pacientes que sobreviveram e os que tiveram desfecho de óbito, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos.

    Conclusão:

    Os valores de driving pressure, mechanical power e índice de oxigenação obtidos no primeiro dia de ventilação mecânica não demonstraram ter associação com a mortalidade de pacientes vítimas de trauma sem síndrome do desconforto respiratório agudo.

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    Driving pressure e mortalidade no trauma sem síndrome do desconforto respiratório agudo: estudo observacional prospectivo
  • A sobrecarga intravenosa de fluidos e sódio pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):202-209

    Resumo

    A sobrecarga intravenosa de fluidos e sódio pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):202-209

    DOI 10.5935/0103-507X.20190032

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar os efeitos da administração intravenosa de fluidos e sódio no primeiro dia de internação com a infusão de nutrição enteral em pacientes de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo de coorte prospectivo realizado com pacientes críticos, não cirúrgicos, em ventilação mecânica internados pelo menos há 5 dias com nutrição enteral. Investigaram-se a quantidade de fluidos e sódio administrados por via venosa no primeiro dia e o volume de nutrição enteral infundido nos primeiros 5 dias. Comparou-se o volume de fluidos intravenosos do primeiro dia > 35mL/kg ou ≤ 35mL/kg de peso corporal e de sódio (acima ou abaixo do percentil 25), com o total de nutrição enteral infundida.

    Resultados:

    Estudaram-se 86 pacientes com média (± desvio padrão) de 65 ± 17 anos, sendo 54,7% do sexo feminino. Foram administrados, no primeiro dia, 3.393,7 ± 1.417,0mL de fluidos (48,2 ± 23,0mL/kg) e 12,2 ± 5,1g de sódio. Cinquenta e oito (67,4%) pacientes receberam mais de 35mL/kg de fluidos. Em 5 dias, foram ofertados 67 ± 19,8% (2.993,8 ± 1.324,4mL) da nutrição enteral. Os pacientes que receberam > 35mL/kg de fluidos intravenosos também receberam menos nutrição enteral em 5 dias (2.781,4 ± 1.337,9 versus 3.433,6 ± 1.202,2mL; p = 0,03) versus quem recebeu ≤ 35mL/kg. Pacientes com infusão de sódio intravenoso acima do percentil 25 (≥ 8,73g) no primeiro dia receberam menos volume de nutrição enteral em 5 dias (2.827,2 ± 1.398,0 versus 3.509,3 ± 911,9mL; p = 0,02).

    Conclusão:

    Os resultados deste estudo apoiam o pressuposto de que a administração de fluidos intravenosos no primeiro dia de internação > 35mL/kg e de sódio ≥ 8,73g pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos.

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    A sobrecarga intravenosa de fluidos e sódio pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos
  • Preditores de fibrilação atrial de novo em unidade de cuidados intensivos não cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):166-173

    Resumo

    Preditores de fibrilação atrial de novo em unidade de cuidados intensivos não cardíaca

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):166-173

    DOI 10.5935/0103-507X.20180022

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar quais os preditores de fibrilação atrial de novo em doentes de uma unidade de cuidados intensivos não cardíaca.

    Métodos:

    Foram analisados 418 doentes internados entre janeiro e setembro de 2016 em uma unidade de cuidados intensivos não cardíaca. Registaram-se as características clínicas, as intervenções efetuadas e os marcadores bioquímicos durante a internação. Avaliaram-se ainda a mortalidade hospitalar e o tempo de internação hospitalar e na unidade de cuidados intensivos.

    Resultados:

    Foram incluídos 310 doentes, com média de idades de 61,0 ± 18,3 anos, 49,4% do sexo masculino, 23,5% com fibrilação atrial de novo. O modelo multivariável identificou acidente vascular cerebral prévio (OR de 10,09; p = 0,016) e valores aumentados de proBNP (OR de 1,28 por cada aumento em 1.000pg/mL; p = 0,004) como preditores independentes de fibrilação atrial de novo. A análise por curva Característica de Operação do Receptor do proBNP para predição de fibrilação atrial de novo revelou área sob a curva de 0,816 (p < 0,001), com sensibilidade de 65,2% e especificidade de 82% para proBNP > 5.666pg/mL. Não se verificaram diferenças na mortalidade (p = 0,370), porém a duração da internação hospitalar (p = 0,002) e na unidade de cuidados intensivos (p = 0,031) foi superior nos doentes com fibrilação atrial de novo.

    Conclusões:

    História de acidente vascular cerebral prévio e proBNP elevado em internação constituíram preditores independentes de fibrilação atrial de novo na unidade de cuidados intensivos polivalente. O proBNP pode constituir ferramenta útil, de fácil e rápido acesso na estratificação do risco de fibrilação atrial.

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    Preditores de fibrilação atrial de novo em unidade de cuidados intensivos não cardíaca
  • Uso de fibras dietéticas em nutrição enteral de pacientes graves: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):358-365

    Resumo

    Uso de fibras dietéticas em nutrição enteral de pacientes graves: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(3):358-365

    DOI 10.5935/0103-507X.20180050

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    RESUMO

    Para atender as necessidades nutricionais de pacientes admitidos às unidades de terapia intensiva, é necessário estabelecer um plano dietético. As complicações associadas com a nutrição enteral administrada por tubo não são incomuns e podem reduzir o fornecimento das necessidades nutricionais a pacientes internados na unidade de terapia intensiva. Encontram-se em andamento pesquisas relativas a osmolaridade, gorduras, intensidade calórica e conteúdo de fibras das fórmulas, e muitos estudos têm focado na tolerabilidade ao conteúdo de fibras ou na redução de sintomas. Conduzimos uma revisão sistemática do uso e segurança das fibras dietéticas em pacientes críticos, que envolveu oito estudos e teve como base diarreia, outros sintomas gastrintestinais (distensão abdominal, volume gástrico residual, vômitos e constipação), microbiota intestinal, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, e óbito. Discutimos os resultados encontrados na literatura científica, assim como as recomendações atuais. Esta abordagem contemporânea demonstrou que o uso de fibras solúveis em todos os pacientes graves hemodinamicamente estáveis é seguro e deve ser considerado benéfico para redução da incidência de diarreia nesta população.

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    Uso de fibras dietéticas em nutrição enteral de pacientes graves: uma revisão sistemática
  • Avaliação funcional em pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva por meio da Functional Status Scale

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):460-465

    Resumo

    Avaliação funcional em pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva por meio da Functional Status Scale

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):460-465

    DOI 10.5935/0103-507X.20170066

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a funcionalidade de pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva pediátrica por meio da Functional Status Scale e comparar o tempo de ventilação mecânica invasiva, tempo de internação e o Pediatric Index of Mortality 2 entre os indivíduos com diferentes graus de comprometimento funcional.

    Métodos:

    Estudo transversal, realizado com pacientes egressos de uma unidade de terapia intensiva pediátrica. A avaliação funcional pela Functional Status Scale foi realizada no primeiro dia após a alta da unidade, tendo sido utilizado o Pediatric Index of Mortality 2 como índice preditivo de mortalidade do momento da admissão na unidade.

    Resultados:

    A amostra foi composta por 50 indivíduos, sendo 60% do sexo masculino, com mediana de idade de 19 meses [6 - 61]. O escore global da Functional Status Scale foi de 11,5 [7 - 15] e maiores escores nos domínios "função motora" 3 [1 - 4] e "alimentação" 4 [1 - 4]. Os pacientes que reinternaram na unidade de terapia intensiva pediátrica demonstraram, comparativamente aos que não reinternaram, ter pior escore global (p = 0,01), "função motora" (p = 0,01), "alimentação" (p = 0,02), "respiração" (p = 0,036) e maior índice de mortalidade pelo Pediatric Index of Mortality 2 (p = 0,025).

    Conclusão:

    A avaliação da Functional Status Scale indicou disfunção funcional moderada dos pacientes após a alta da unidade de terapia intensiva pediátrica, principalmente na função motora e alimentação; pacientes que reinternaram na unidade de terapia intensiva pediátrica demonstraram ter piores escore funcional global e função motora, alimentação e respiração. Indivíduos com maior comprometimento funcional apresentaram maior tempo de ventilação mecânica invasiva e internação na unidade de terapia intensiva pediátrica.

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  • Biomarcadores de recuperação renal após lesão renal aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):373-381

    Resumo

    Biomarcadores de recuperação renal após lesão renal aguda

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):373-381

    DOI 10.5935/0103-507X.20170051

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    RESUMO

    Novos biomarcadores podem ser apropriados para o diagnóstico precoce da lesão renal aguda e predição da necessidade de diálise. Não é claro se tais biomarcadores podem também desempenhar um papel na predição da recuperação após se ter estabelecido o diagnóstico de lesão renal aguda, ou se podem ajudar na tomada de decisão a respeito do momento de interromper a terapia de suporte renal. Realizamos uma busca nas plataformas PubMed, Web of Science e Google Scholar por estudos que relatassem a epidemiologia da recuperação renal após lesão renal aguda, sobre fatores de risco para recuperação em comparação a não recuperação após lesão renal aguda, e potenciais biomarcadores de recuperação da lesão renal aguda. A lista de referências destes artigos e os artigos de revisão relevantes foram revisados. As referências finais foram selecionadas para inclusão nesta revisão, com base em sua relevância. Novos biomarcadores revelaram ter um potencial papel no diagnóstico precoce de recuperação da lesão renal aguda. Os níveis urinários do fator de crescimento de hepatócitos, do fator de crescimento semelhante à insulina 7, do inibidor de metalopeptidase 7 e da lipocalina associada com gelatinase de neutrófilos podem aprimorar nossa capacidade de predizer as tendências e a ocasião da recuperação, e eventual remoção do suporte renal. A recuperação da lesão renal aguda demanda mais estudo, e sua definição precisa ser padronizada para permitir melhor e mais potente pesquisa de biomarcadores, pois alguns deles revelam potencial para predição da recuperação de lesão renal aguda.

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  • Monitorização do sistema nervoso autônomo em ambiente de cuidados intensivos como ferramenta de prognóstico. Revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):481-489

    Resumo

    Monitorização do sistema nervoso autônomo em ambiente de cuidados intensivos como ferramenta de prognóstico. Revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):481-489

    DOI 10.5935/0103-507X.20170072

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    RESUMO

    Objetivo:

    Apresentar uma revisão sistemática do uso da monitorização do sistema nervoso autônomo como ferramenta de prognóstico, verificando a variabilidade da frequência cardíaca nas unidades de cuidados intensivos.

    Métodos:

    Revisão de literatura publicada até julho de 2016 na PubMed/MEDLINE de estudos realizados em unidades de cuidados intensivos, sobre a monitorização do sistema nervoso autônomo, por meio da análise da variabilidade da frequência cardíaca, como ferramenta de prognóstico - estudo da mortalidade. Foram utilizados os seguintes termos em inglês no campo de pesquisa: ("autonomic nervous system" OR "heart rate variability") AND ("intensive care" OR "critical care" OR "emergency care" OR "ICU") AND ("prognosis" OR "prognoses" OR "mortality").

    Resultados:

    A probabilidade de morte nos doentes aumentou com a diminuição da variabilidade da frequência cardíaca, estudada por meio da variância da frequência cardíaca, desacoplamento cardíaco, volatilidade da frequência cardíaca, integer heart rate variability, desvio padrão de todos os intervalos RR normais, raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR adjacentes, poder total, componente de baixa frequência, componente de muito baixa frequência, razão entre o componente de baixa frequência e o componente de alta frequência), razão entre expoentes fractais de curto e longo prazo, entropia de Shannon, entropia multiescalar e entropia aproximada.

    Conclusão:

    Nos doentes internados em unidades de cuidados intensivos, independentemente da patologia que motivou o internamento, a variabilidade da frequência cardíaca varia de forma inversa com a gravidade clínica e com o prognóstico.

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    Monitorização do sistema nervoso autônomo em ambiente de cuidados intensivos como ferramenta de prognóstico. Revisão sistemática
  • Fatores prognósticos para mortalidade e recuperação da função renal em doentes com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal em cuidados intensivos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):70-77

    Resumo

    Fatores prognósticos para mortalidade e recuperação da função renal em doentes com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal em cuidados intensivos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):70-77

    DOI 10.5935/0103-507X.20160015

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar fatores prognósticos relacionados com a mortalidade ou com a não recuperação da função renal.

    Métodos:

    Estudo monocêntrico, prospectivo, realizado em um serviço de medicina intensiva de um hospital universitário, entre 2012 e 2015. Incluíram-se doentes com lesão renal aguda em suporte renal contínuo. Foram coletados parâmetros clínicos e analíticos, assim como foi investigado o motivo para o início e o término do suporte renal.

    Resultados:

    Foram incluídos 41 doentes, 43,9% deles com sepse. O Simplified Acute Physiology Score II (SAPS-II) foi de 56, com mortalidade prevista de 59,8% e verificada de 53,7%. A etiologia da lesão renal aguda foi principalmente multifatorial (56,1%). Os sobreviventes apresentaram menor balanço hídrico acumulado (mediana de 3.600mL com intervalo interquartil de 1.175 - 8.025 versus 12.000mL [6.625 - 17.875] e p = 0,004. Os doentes que recuperaram função renal apresentaram SAPS II mais baixo do que os que não recuperaram (51,0 [45,8 - 56,2] versus 73 [54 - 85]; p = 0,005), assim como menor balanço hídrico (3850 [1.425 - 8.025] versus 11.500 [6.625 - 16.275]; p = 0,004).

    Conclusão:

    SAPS II na admissão e balanço hídrico acumulado durante o suporte renal foram fatores de risco para mortalidade e para a não recuperação da função renal em doentes graves com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal.

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