Sódio Archives - Critical Care Science (CCS)

  • A sobrecarga intravenosa de fluidos e sódio pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):202-209

    Resumo

    A sobrecarga intravenosa de fluidos e sódio pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):202-209

    DOI 10.5935/0103-507X.20190032

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar os efeitos da administração intravenosa de fluidos e sódio no primeiro dia de internação com a infusão de nutrição enteral em pacientes de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo de coorte prospectivo realizado com pacientes críticos, não cirúrgicos, em ventilação mecânica internados pelo menos há 5 dias com nutrição enteral. Investigaram-se a quantidade de fluidos e sódio administrados por via venosa no primeiro dia e o volume de nutrição enteral infundido nos primeiros 5 dias. Comparou-se o volume de fluidos intravenosos do primeiro dia > 35mL/kg ou ≤ 35mL/kg de peso corporal e de sódio (acima ou abaixo do percentil 25), com o total de nutrição enteral infundida.

    Resultados:

    Estudaram-se 86 pacientes com média (± desvio padrão) de 65 ± 17 anos, sendo 54,7% do sexo feminino. Foram administrados, no primeiro dia, 3.393,7 ± 1.417,0mL de fluidos (48,2 ± 23,0mL/kg) e 12,2 ± 5,1g de sódio. Cinquenta e oito (67,4%) pacientes receberam mais de 35mL/kg de fluidos. Em 5 dias, foram ofertados 67 ± 19,8% (2.993,8 ± 1.324,4mL) da nutrição enteral. Os pacientes que receberam > 35mL/kg de fluidos intravenosos também receberam menos nutrição enteral em 5 dias (2.781,4 ± 1.337,9 versus 3.433,6 ± 1.202,2mL; p = 0,03) versus quem recebeu ≤ 35mL/kg. Pacientes com infusão de sódio intravenoso acima do percentil 25 (≥ 8,73g) no primeiro dia receberam menos volume de nutrição enteral em 5 dias (2.827,2 ± 1.398,0 versus 3.509,3 ± 911,9mL; p = 0,02).

    Conclusão:

    Os resultados deste estudo apoiam o pressuposto de que a administração de fluidos intravenosos no primeiro dia de internação > 35mL/kg e de sódio ≥ 8,73g pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos.

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    A sobrecarga intravenosa de fluidos e sódio pode contribuir para a menor infusão de nutrição enteral em pacientes críticos
  • Fator natriurético atrial: ele é o responsável pela hiponatremia e natriurese em neurocirurgia?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):154-160

    Resumo

    Fator natriurético atrial: ele é o responsável pela hiponatremia e natriurese em neurocirurgia?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):154-160

    DOI 10.5935/0103-507X.20160030

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a presença de hiponatremia e natriurese, bem como suas associações com o fator natriurético atrial em pacientes de neurocirurgia.

    Métodos:

    Foram incluídos 30 pacientes submetidos à ressecção de tumor intracraniano e à clipagem de aneurisma cerebral. Os níveis plasmáticos e urinários de fator natriurético atrial foram medidos durante os períodos pré e pós-operatório.

    Resultados:

    Hiponatremia esteve presente em 63,33% dos pacientes, particularmente no primeiro dia pós-operatório. Observou-se natriurese em 93,33% dos pacientes, principalmente no segundo dia pós-operatório. Os níveis plasmáticos de fator natriurético atrial estavam aumentados em 92,60% dos pacientes em pelo menos um dos dias pós-operatórios, mas não houve associação estatisticamente significante entre fator natriurético atrial e sódio plasmático, e entre fator natriurético atrial e sódio urinário.

    Conclusão:

    Após neurocirurgia, na maior parte dos pacientes, estiveram presentes hiponatremia e natriurese; contudo, o fator natriurético atrial não pôde ser considerado diretamente responsável por tais alterações nos pacientes neurocirúrgicos. Provavelmente, há o envolvimento de outros fatores natriuréticos.

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  • Análise do comportamento do sódio ao longo de 24 horas de terapia renal substitutiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):120-131

    Resumo

    Análise do comportamento do sódio ao longo de 24 horas de terapia renal substitutiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(2):120-131

    DOI 10.5935/0103-507X.20160026

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar os fatores clínicos e laboratoriais associados com a variação dos níveis séricos de sódio durante terapia renal substitutiva contínua e avaliar se a fórmula de mixagem perfeita pode prever a variação do sódio nas 24 horas.

    Métodos:

    A partir de uma base de dados coletada de forma prospectiva, recuperamos e analisamos os dados referentes a 36 sessões de terapia renal substitutiva realizadas em 33 pacientes, nas quais a prescrição de afluentes permaneceu inalterada durante as primeiras 24 horas. Aplicamos um modelo linear misto para investigar os fatores associados com grandes variações dos níveis séricos de sódio (≥ 8mEq/L) e geramos um gráfico de Bland-Altman para avaliar a concordância entre as variações previstas e observadas.

    Resultados:

    Nas sessões de terapia renal substitutiva de 24 horas identificamos que SAPS 3 (p = 0,022) e hipernatremia basal (p = 0,023) foram preditores estatisticamente significantes de variações séricas do sódio ≥ 8mEq/L na análise univariada, porém apenas hipernatremia demonstrou uma associação independente (β = 0,429; p < 0,001). A fórmula de mixagem perfeita para previsão do nível de sódio após 24 horas demonstrou baixa concordância com os valores observados.

    Conclusões:

    A presença de hipernatremia por ocasião do início da terapia renal substitutiva é um fator importante associado com variações clinicamente significativas dos níveis séricos de sódio. O uso de citrato 4% ou da fórmula A de ácido citrato dextrose 2,2% como anticoagulantes não se associou com variações mais acentuadas dos níveis séricos de sódio. Não foi viável desenvolver uma predição matemática da concentração do sódio após 24 horas.

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