Atitude do pessoal de saúde Archives - Critical Care Science (CCS)

  • As difíceis decisões na prática pediátrica e sofrimento moral em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):226-232

    Resumo

    As difíceis decisões na prática pediátrica e sofrimento moral em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(2):226-232

    DOI 10.5935/0103-507X.20180039

    Visualizações0

    RESUMO

    Em um dilema ético, há sempre uma conduta identificada como a melhor a ser tomada. A impossibilidade de adotar tal conduta leva o profissional a experimentar o sofrimento moral. Esta revisão objetivou definir este problema e propor estratégias para seu enfrentamento. Foram buscadas as palavras-chaves "moral distress" e "sofrimento moral" nas bases de dados internacionais MEDLINE/PubMed e SciELO, em artigos publicados entre 2000 - 2017. A revisão foi não exaustiva, contextual, enfocando definições, etiologia e métodos de resolução do problema. No cotidiano da prática em terapia intensiva, o sofrimento moral esteve comumente relacionado ao prolongamento do sofrimento do paciente e ao sentimento de impotência, bem como a dificuldades na comunicação entre os membros da equipe. As estratégias de enfrentamento para o sofrimento moral incluíram ações organizacionais, pessoais e administrativas. Foram recomendadas ações como manejo da carga de trabalho, apoio mútuo entre profissionais e desenvolvimento de técnicas para cultivar a comunicação aberta, a reflexão e o questionamento dentro da equipe multidisciplinar. Na prática clínica, os profissionais de saúde foram reconhecidos como agentes morais, tendo sido fundamental o desenvolvimento da coragem moral para suplantar os dilemas éticos e os conflitos interprofissionais. Tanto na terapia intensiva pediátrica como de adultos, os professionais encontram-se desafiados pelos questionamentos sobre sua prática e podem experimentar sofrimento moral. Este sofrimento pode ser minimizado e resolvido ao se compreender que o foco sempre é o paciente e agir com coragem moral e boa comunicação, em um ambiente de respeito mútuo.

    Ver mais
  • Delirium em pacientes na unidade de terapia intensiva submetidos à ventilação não invasiva: um inquérito multinacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(4):360-368

    Resumo

    Delirium em pacientes na unidade de terapia intensiva submetidos à ventilação não invasiva: um inquérito multinacional

    Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(4):360-368

    DOI 10.5935/0103-507X.20150061

    Visualizações0

    RESUMO

    Objetivos:

    Conduzir um inquérito multinacional com profissionais de unidades de terapia intensiva para determinar as práticas relacionadas à avaliação e ao manejo do delirium, bem como as percepções e as atitudes relacionadas à avaliação e ao impacto do delirium em pacientes submetidos à ventilação não invasiva.

    Métodos:

    Foi elaborado um questionário eletrônico para avaliar o perfil dos respondedores e das unidades de terapia intensiva a eles relacionadas; a realização de avaliação sistemática e a forma de manejo do delirium; e as percepções e condutas dos profissionais com relação à presença de delirium em pacientes submetidos à ventilação não invasiva. O questionário foi distribuído por meio da mala direta de correio eletrônico da rede de cooperação em pesquisa clínica da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB-Net) e para pesquisadores em diferentes centros da América Latina e Europa.

    Resultados:

    Foram analisados 436 questionários que, em sua maioria, eram provenientes do Brasil (61,9%), seguidos por Turquia (8,7%) e Itália (4,8%). Aproximadamente 61% dos respondedores relataram não proceder à avaliação de delirium na unidade de terapia intensiva, enquanto 31% a realizavam em pacientes submetidos à ventilação não invasiva. Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit foi a ferramenta diagnóstica validada mais frequentemente citada (66,9%). Com relação à indicação de ventilação não invasiva para pacientes em delirium, 16,3% dos respondedores nunca permitiam o uso de ventilação não invasiva neste contexto clínico.

    Conclusão:

    Este inquérito fornece dados que enfatizam a escassez de esforços direcionados à avaliação e ao manejo do delirium no ambiente da terapia intensiva, em especial nos pacientes submetidos à ventilação não invasiva.

    Ver mais
    Delirium em pacientes na unidade de terapia intensiva submetidos à ventilação não invasiva: um inquérito multinacional
  • A equipe da UTI está satisfeita com o prontuário eletrônico do paciente? Um estudo transversal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):1-6

    Resumo

    A equipe da UTI está satisfeita com o prontuário eletrônico do paciente? Um estudo transversal

    Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):1-6

    DOI 10.5935/0103-507X.20140001

    Visualizações1

    Objetivo:

    Avaliar a satisfação da equipe da unidade de terapia intensiva com o prontuário eletrônico do paciente e comparar a relevância do conceito de registro eletrônico de ordens médicas entre os profissionais de saúde da unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Estudo transversal de levantamento para avaliar a satisfação da equipe da unidade de terapia intensiva com o prontuário eletrônico do paciente em uma unidade de terapia intensiva clínica e cirúrgica para pacientes adultos com 30 leitos, utilizando um questionário de autopreenchimento. As questões utilizadas para graduar os níveis de satisfação foram respondidas segundo uma escala numérica, que variava de 1 (baixo grau de satisfação) a 10 pontos (elevado grau de satisfação).

    Resultados:

    As pessoas que responderam ao questionário (n=250) eram, em sua maioria, do gênero feminino (66%) com idades entre 30 e 35 anos (69%). O grau geral de satisfação com o prontuário eletrônico do paciente foi de 5,74±2,14 pontos. O grau de satisfação foi mais baixo entre os médicos (n=42) do que entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeutas respiratórios, farmacêuticos clínicos e nutricionistas (4,62±1,79 em comparação com 5,97±2,14; p<0,001); o grau de satisfação decresceu com a idade (p<0,001). Os médicos tiveram níveis mais baixos de satisfação com relação ao potencial do sistema de registro eletrônico de ordens médicas de melhorar a segurança do paciente (5,45±2,20 em comparação com 8,09±2,21; p<0,001) e facilidade de uso do sistema de registro eletrônico de ordens médicas (3,83±1,88 em comparação com 6,44±2,31; p<0,001). As características com associação independente com satisfação foram sistema amigável ao usuário, precisão, capacidade de fornecer informação clara, e tempo de resposta rápido.

    Conclusão:

    Depois de 6 meses da implantação do sistema, os profissionais de saúde estavam satisfeitos, embora não totalmente, com o prontuário eletrônico do paciente. O grau geral de satisfação entre os usuários do prontuário eletrônico do paciente foi mais baixo entre os médicos do que entre os demais profissionais de saúde. Os fatores associados com o grau de satisfação incluíram a crença de que a digitalização reduziria a carga de trabalho e contribuiria para qualidade da unidade de terapia intensiva com um sistema amigável e preciso para o usuário e que a digitalização proporcionaria informações concisas dentro de um período de tempo razoável.

    Ver mais
    A equipe da UTI está satisfeita com o prontuário eletrônico
               do paciente? Um estudo transversal
  • Visita de crianças em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):300-304

    Resumo

    Visita de crianças em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(3):300-304

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000300013

    Visualizações0

    A maioria dos hospitais estabelece idade mínima de 12 anos para a entrada de crianças nas unidades de terapia intensiva de adultos, porém, crianças menores participativas do processo de hospitalização têm manifestado, por meio de seus familiares, o desejo de visitar seus entes hospitalizados. Essa situação suscita diferentes opiniões entre os membros da equipe de saúde, principalmente no que diz respeito a pouca orientação sobre como manejar a entrada de criança na unidade de terapia intensiva sem causar danos psicológicos. Com objetivo de ampliar e fundamentar essa prática realizou-se revisão bibliográfica sobre o tema, alinhada ao estudo das fases do desenvolvimento cognitivo e emocional da criança em relação à compreensão da morte para, em seguida, sugerir proposta para rotina de entrada de crianças em unidade de terapia intensiva adulto.

    Ver mais
    Visita de crianças em unidade de terapia intensiva

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
review-article
review-article
Sessão
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos de Revisão
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE