Você pesquisou por:"Ricardo Luiz Cordioli"
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Artigo Especial
O uso da ecocardiografia à beira do leito no cuidado do paciente grave – um documento conjunto de consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Associação Brasileira de Medicina de Emergência e Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar. Parte 2 – Aspectos técnicos
Crit Care Sci. 2023;35(2):117-146
Resumo
Artigo EspecialO uso da ecocardiografia à beira do leito no cuidado do paciente grave – um documento conjunto de consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Associação Brasileira de Medicina de Emergência e Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar. Parte 2 – Aspectos técnicos
Crit Care Sci. 2023;35(2):117-146
DOI 10.5935/2965-2774.20230310-pt
Visualizações4RESUMO
A ecocardiografia do paciente grave tem se tornado fundamental na avaliação de pacientes em diferentes cenários e ambientes hospitalares. Entretanto, ao contrário de outras áreas relativas ao cuidado com esses pacientes, ainda não existem recomendações de sociedades médicas nacionais acerca do assunto. O objetivo deste documento foi organizar e disponibilizar opiniões de consenso de especialistas que possam auxiliar a melhor incorporação dessa técnica na avaliação de pacientes graves. Dessa forma, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Associação Brasileira de Medicina de Emergência e a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar compuseram um grupo de 17 médicos para formular questões pertinentes ao tópico e debater a possibilidade de consenso de especialistas para cada uma delas. Todas as questões foram elaboradas no formato de escala Likert de cinco pontos. Consenso foi definido, a priori, como um somatório de, ao menos, 80% das respostas entre um e dois ou entre quatro e cinco. A apreciação das questões envolveu dois ciclos de votação e debate entre todos os participantes. As 27 questões elaboradas compõem o presente documento e estão divididas em 4 grandes áreas de avaliação: da função ventricular esquerda; da função ventricular direita; diagnóstica dos choques e hemodinâmica. Ao fim do processo, houve 17 consensos positivos (concordância) e 3 negativos (discordância); outras 7 questões persistiram sem consenso. Embora persistam áreas de incerteza, este documento reúne opiniões de consenso para diversas questões relativas à ecocardiografia do paciente grave e pode potencializar seu desenvolvimento no cenário nacional.
Palavras-chave: ChoqueEcocardiografiaEstado terminalFunção ventricular direitaFunção ventricular esquerdaHemodinâmicaInquéritos e questionáriosVer mais -
Artigo Especial
Uso da ecocardiografia à beira do leito no cuidado do paciente grave – um documento conjunto de consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Associação Brasileira de Medicina de Emergência e Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar. Parte 1 – Competência em ecocardiografia à beira do leito
Crit Care Sci. 2023;35(1):2-10
Resumo
Artigo EspecialUso da ecocardiografia à beira do leito no cuidado do paciente grave – um documento conjunto de consenso da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Associação Brasileira de Medicina de Emergência e Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar. Parte 1 – Competência em ecocardiografia à beira do leito
Crit Care Sci. 2023;35(1):2-10
DOI 10.5935/2965-2774.20230307-pt
Visualizações42RESUMO
O emprego da ecocardiografia por médicos não ecocardiografistas tem se tornado comum em todo o mundo nos mais diversos ambientes em que se dá o cuidado do paciente agudamente doente. A avaliação ecocardiográfica realizada de forma point-of-care pode fornecer informações pertinentes em relação ao mecanismo das causas de choque, por exemplo, incrementando as taxas de diagnóstico correto e possibilitando a tomada de decisão fundamentada de forma mais rápida do que por meio dos métodos tradicionais de avaliação. Considerando que o diagnóstico preciso de situações ameaçadoras à vida é indispensável a profissionais atuando junto a pacientes agudamente enfermos, diversas entidades associativas internacionais recomendam que médicos responsáveis por pacientes gravemente doentes devam adquirir e desenvolver a habilidade para realizar exames ultrassonográficos à beira do leito, inclusive ecocardiográficos. Entretanto, não há consenso na literatura acerca de quais aplicações específicas devam compor o rol de habilidades do médico não ecocardiografista. Levando-se em consideração a multiplicidade de aplicações da ecocardiografia em diversos cenários relativos ao paciente agudamente enfermo; as diferenças nos protocolos publicados, tanto no que diz respeito à metodologia de ensino como de verificação de competências, bem como a heterogeneidade da formação entre as mais diversas especialidades responsáveis pelo seu cuidado em diferentes níveis, este documento de consenso teve o objetivo de refletir o posicionamento de representantes de sociedades médicas brasileiras afins acerca do tema, podendo, assim, servir de ponto de partida para a uniformização entre diferentes especialidades, bem como para a transmissão de conhecimento e a verificação das competências correspondentes.
Palavras-chave: ConsensoCuidados críticosSistemas automatizados de assistência junto ao leitoUltrassonografiaVer mais -
Artigo de Revisão
Uso de cetamina em pacientes críticos: uma revisão narrativa
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):287-294
Resumo
Artigo de RevisãoUso de cetamina em pacientes críticos: uma revisão narrativa
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):287-294
DOI 10.5935/0103-507X.20220027-en
Visualizações2Ver maisRESUMO
A cetamina é única entre os anestésicos e analgésicos. A droga é um anestésico geral de ação rápida que produz um estado anestésico caracterizado por analgesia profunda, reflexos faríngeolaríngeos preservados, tônus músculo esquelético normal ou ligeiramente aumentado, estimulação cardiovascular e respiratória e, ocasionalmente, insuficiência respiratória transitória e mínima. Estudos demonstraram a eficácia de seu uso em anestesia, na dor, em cuidados paliativos e em cuidados intensivos. Recentemente, tem sido empregada para dores pós-operatórias e crônicas, como coadjuvante em psicoterapia, como tratamento para depressão e transtorno de estresse pós-traumático, como sedativo para procedimentos cirúrgicos e como tratamento para condições clínicas respiratórias e/ou neurológicas. Apesar de ser um medicamento seguro e amplamente utilizado, muitos médicos, como intensivistas e emergencistas, não estão cientes das aplicações clínicas atuais da cetamina. O objetivo desta revisão bibliográfica narrativa é apresentar aspectos teóricos e práticos das aplicações clínicas da cetamina em ambientes de unidade de terapia intensiva e serviços de emergência.
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Artigo Original
Estudo nacional sobre recursos da saúde e práticas clínicas durante o início da pandemia da COVID-19 no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):107-115
Resumo
Artigo OriginalEstudo nacional sobre recursos da saúde e práticas clínicas durante o início da pandemia da COVID-19 no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(1):107-115
DOI 10.5935/0103-507X.20220005-en
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar as práticas clínicas e a organização dos recursos hospitalares durante o início da pandemia da COVID-19 no Brasil.
Metódos:
Foi realizado um estudo transversal multicêntrico. Um questionário on-line foi disponibilizado a médicos dos serviços de emergência e das unidades de terapia intensiva que atendiam pacientes com COVID-19. O questionário contemplava quatro aspectos: perfil dos participantes, práticas clínicas, protocolos de tratamento da COVID-19 e organização dos recursos hospitalares.
Resultados:
Entre maio e junho de 2020, 284 participantes (56,3% homens), com idade mediana de 39 (intervalo interquartil de 33 – 47), responderam ao questionário; 33% eram intensivistas e 9% eram especialistas em medicina de emergência. Metade dos respondentes trabalhava em hospitais públicos. Verificou-se que a ventilação não invasiva (89% versus 73%; p = 0,001) e a cânula nasal de alto fluxo (49% versus 32%; p = 0,005) encontravam-se mais frequentemente disponíveis em hospitais privados do que nos públicos. A ventilação mecânica foi mais frequentemente utilizada em hospitais públicos do que em privados (70% versus 50%; p = 0,024). Nos serviços de emergência, a pressão positiva expiratória final foi mais frequentemente ajustada de acordo com a saturação de oxigênio, enquanto nas unidades de terapia intensiva, a pressão positiva expiratória final foi ajustada de acordo com a melhor complacência pulmonar. Nos serviços de emergência, 25% dos respondentes não sabiam como ajustar a pressão positiva expiratória final. Comparativamente aos hospitais privados, os hospitais públicos tiveram menor disponibilidade de protocolos para Equipamentos de Proteção Individual durante a intubação traqueal (82% versus 94%; p = 0,005), o manejo da ventilação mecânica (64% versus 75%; p = 0,006) e o desmame dos pacientes da ventilação mecânica (34% versus 54%; p = 0,002). Finalmente, os pacientes passaram menos tempo no serviço de emergência antes de serem transferidos à unidade de terapia intensiva em hospitais privados do que em hospitais públicos (idade mediana de 2 (1 – 3) versus idade mediana de 5 (2 – 24) horas; p < 0,001).
Conclusão:
Este estudo revelou heterogeneidade considerável entre os médicos em termos de organização dos recursos hospitalares, práticas clínicas e tratamentos durante o início da pandemia da COVID-19 no Brasil.
Palavras-chave: Administração hospitalarBrasilCOVID-19hospitalInfecções por coronavírusInquéritos e questionáriosMédicosPadrões de práticaPandemiasServiço de emergênciaUnidades de terapia intensivaVer mais -
Ultrassom à beira do leito como ferramenta prática para avaliação da massa muscular
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):476-480
Resumo
Ultrassom à beira do leito como ferramenta prática para avaliação da massa muscular
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):476-480
DOI 10.5935/0103-507X.20170071
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Avaliar a intra e interconfiabilidade, e a facilidade de medir a espessura muscular do quadríceps, usando ultrassom à beira do leito.
Métodos:
Trata-se de um estudo prospectivo, observacional. A avaliação da espessura muscular do quadríceps foi realizada em dois pontos de referência e quantificada com ultrassom portátil em modo B em dois voluntários saudáveis. Para padronização das medidas e validação das coletas das imagens, foi realizada capacitação da equipe por meio de treinamentos com aulas teóricas e práticas, com carga horária de 6 horas.
Resultados:
Foram examinadas 112 imagens pelo treinador e comparadas com os alunos. A correlação de Person encontrou excelente relação entre o treinador e todos os alunos (R2 > 0,90). A melhor associação foi entre o treinador e os nutricionistas (R2: 0,99; p < 0,001), e a pior, entre o treinador e alunos médicos (R2: 0,92; p < 0,001). Quanto à comparação de Bland-Altman, a maior porcentagem de erro encontrada entre treinador e alunos foi de 5,12% (IC95% 3,64 - 12,37) e a menor, 1,01% (IC95% 0,72 - 2,58); o maior viés dos valores descrito foi -0,12 ± 0,19, e o menor, -0,01 ± 0,04.
Conclusão:
Os dados analisados mostraram boa correlação entre as medidas feitas pelo instrutor e alunos, mostrando que o ultrassom de músculo quadríceps é uma ferramenta viável e de fácil aplicabilidade.
Palavras-chave: AvaliaçãoComposição corporalMúsculo quadríceps/diagnóstico por imagemTestes imediatosUltrassonografiaUnidades de terapia intensivaVer mais -
Sepse e gravidez: sabemos tratar?
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):334-344
Resumo
Sepse e gravidez: sabemos tratar?
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):334-344
DOI 10.5935/0103-507X.20130056
Visualizações0Ver maisSepse é definida por síndrome da resposta inflamatória aguda secundária a um foco infeccioso. Associa-se a elevadas taxas de incidência, morbidade e mortalidade, gerando importante gastos financeiros, especialmente por causas de suas complicações, como choque séptico e disfunção de múltiplos órgãos. As toxinas dos patógenos, associadas à suscetibilidade individual, culminam com a liberação de citocinas capazes de promover resposta inflamatória aguda sistêmica, sendo esta uma das responsáveis pela disfunção de múltiplos órgãos e eventual óbito do paciente.
Especificamente em relação a gestantes, as taxas de incidência e morbimortalidade são menores, dado que as mesmas representam um grupo mais jovem e com menos comorbidades. A etiologia mais comum nesse grupo é de origem polimicrobiana.
A gestante apresenta particularidades fisiológicas que conferem características específicas na apresentação clínica e laboratorial da sepse nesse grupo. Assim, o melhor conhecimento dessas alterações é fundamental para melhor identificação e condução dessas pacientes. A presença do feto também confere singularidade na abordagem das mesmas.
O tratamento da sepse baseia-se em algumas diretrizes que foram construídas após importantes ensaios clínicos, os quais, infelizmente, sempre tiveram as grávidas como fator de exclusão.
Assim, extrapola-se o tratamento da sepse para a população em geral também para a população de gestantes, sendo as principais metas: manutenção da perfusão tecidual com reposição volêmica e drogas vasoativas (ressuscitação inicial); oxigenação adequada; controle do foco infeccioso e antibioticoterapia precoce; controle glicêmico; infusão de corticoide e transfusão sanguínea quando bem indicadas; profilaxias e, especificamente, vigilância e manutenção da vitalidade fetal.
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