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18 artigos
  • Medicina intensiva na graduação médica: perspectiva do estudante

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):456-462

    Resumo

    Medicina intensiva na graduação médica: perspectiva do estudante

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):456-462

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400009

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Acredita-se que existe uma deficiência no ensino de Medicina Intensiva (MI) na graduação da maioria das escolas médicas, levando a um prejuízo na formação acadêmica de futuros médicos. O objetivo deste estudo foi analisar o ensino e o grau de interesse em MI por estudantes de Medicina de Salvador-BA. MÉTODO: Estudo transversal realizado em 2005 entre estudantes do 6º ao 12º semestres de duas escolas médicas baianas. Utilizou-se um questionário auto-aplicável composto de questões objetivas sobre interesse, habilidades e conhecimentos dos estudantes sobre MI, bem como a sua opinião sobre o ensino dessa especialidade em sua faculdade. RESULTADOS: Foram entrevistados 570 estudantes. A maioria (57,5%) nunca realizou estágio em unidades de terapia intensiva (UTI). Contudo, a utilidade deste para o futuro profissional de um médico foi classificada como alta (média de 4,14 ± 1,05, numa escala de 1 a 5) pelos entrevistados. O interesse em MI foi considerado alto ou muito alto por 53,7% da amostra. Quase todos os alunos (97%) acreditam que tópicos de MI devam ser mais explorados em seus currículos. Apenas 42,1% sentiam-se seguros em avaliar um paciente gravemente enfermo, sendo essa segurança maior entre aqueles que já realizaram estágios em UTI (p < 0,001). Os tópicos de MI de maior interesse foram choque, reanimação cardiopulmonar e sepse. CONCLUSÕES: O presente estudo revelou um alto interesse em Medicina Intensiva entre estudantes de Medicina da Bahia. Contudo, a maioria nunca realizou estágio em UTI, o que demonstrou ser importante fator na segurança do médico em formação frente ao paciente gravemente enfermo.

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  • Estrongiloidíase disseminada: diagnóstico e tratamento

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):463-468

    Resumo

    Estrongiloidíase disseminada: diagnóstico e tratamento

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):463-468

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400010

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A estrongiloidíase disseminada é uma entidade clínica relacionada a estados de imunossupressão como os que ocorrem na síndrome da imunodeficiência aguda (SIDA), nas neoplasias hematológicas e nos tratamentos imunossupressores. Sua ocorrência e gravidade são mais freqüentes em pacientes usando elevadas doses de corticosteróides. A estrongiloidíase disseminada se apresenta habitualmente sob a forma de sepse grave. Essa apresentação clínica inespecífica representa grandes desafios relacionados ao diagnóstico e tratamento, resultando em elevada taxa de mortalidade. O diagnóstico depende de elevada suspeição clínica e da identificação da larva em amostras de fluidos ou tecidos. O envolvimento cutâneo é raro, entretanto por ser característico pode incrementar a possibilidade da hipótese diagnóstica. O objetivo deste estudo foi rever na literatura os aspectos clínicos da estrongiloidíase disseminada, destacando os métodos de diagnóstico e tratamento e ressaltar a importância da suspeição clínica para a profilaxia e tratamento adequados. CONTEÚDO: Foi realizada uma busca sistemática nos últimos 30 anos através da PubMed utilizando os termos disseminated strongyloidiasis, strongyloides and hyperinfection e ivermectin. CONCLUSÕES: Recentes avanços ocorreram na área terapêutica e dentre eles destaca-se o uso da ivermectina. O seu surgimento mudou significativamente o tratamento para estrongiloidíase, no entanto a administração por via oral ou enteral desse fármaco representou importante limitação para sua utilização em pacientes com íleo ou estado de hipoperfusão tecidual. Relatos de resultados positivos com o uso de ivermectina parenteral levantaram a possibilidade de essa modalidade terapêutica ser mais eficaz nas formas graves. No entanto questões relativas à posologia e segurança ainda precisam ser elucidadas.

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    Estrongiloidíase disseminada: diagnóstico e tratamento
  • Entendendo os mecanismos determinantes da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):469-474

    Resumo

    Entendendo os mecanismos determinantes da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):469-474

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400011

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ventilação mecânica é considerada elemento básico de suporte de vida nas unidades de terapia intensiva e, indubitavelmente, essencial para os pacientes com lesão pulmonar aguda (LPA) e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Estudos experimentais demonstraram que a ventilação mecânica (VM) com altos volumes e/ou altas pressões pode exacerbar ou iniciar uma lesão pulmonar, denominada lesão pulmonar associada à VM (LPAV) ou lesão pulmonar induzida pelo ventilador (LPIV), respectivamente, com aspecto histológico similar ao da LPA/SDRA. CONTEÚDO: Realizou-se uma pesquisa sistemática dos artigos incluídos na MedLine e SciElo dos últimos 20 anos, que abordavam uma visão crítica dos principais mecanismos determinantes da LPIV. Dentre os principais mecanismos da LPAV/LPIV pode-se citar: volutrauma causado por hiperdistensão e expansão desigual das unidades alveolares em função de altas pressões transpulmonares ou volumes; aletectrauma resultante da abertura e fechamento cíclicos das vias aéreas distais e o biotrauma determinado pelo processo inflamatório conseqüente às estratégias ventilatórias lesivas adotadas. CONCLUSÕES: Os mecanismos responsáveis pelo volutrauma, atelectrauma e biotrauma devem ser bem entendidos para que se possa evitar a lesão associada à ventilação mecânica.

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  • Como avaliar criticamente revisões sistemáticas e metanálises?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):475-480

    Resumo

    Como avaliar criticamente revisões sistemáticas e metanálises?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):475-480

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400012

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Revisões sistemáticas são ferramentas importantes no fornecimento de evidências para tomada de decisão na prática da Terapia Intensiva. O objetivo deste estudo foi descrever os elementos importantes na avaliação crítica das revisões sistemáticas existentes em Terapia Intensiva. CONTEÚDO: Na avaliação crítica da revisão sistemática, é necessário que o intensivista atente para a estruturação da questão a ser respondida, a estratégia de busca utilizada, os critérios de inclusão e a qualidade metodológica dos estudos incluídos, e como foram extraídos os dados levantados. Além disso, uma revisão sistemática relevante deve apresentar resultados consistentes (caso tenha sido realizada metanálise) ou a causa de heterogeneidade deve ter sido explorada, e os resultados devem ser aplicáveis no paciente crítico. CONCLUSÕES: Para o correto emprego da evidência científica disponível, é necessário que o intensivista avalie criticamente a qualidade dos dados apresentados nas revisões sistemáticas, selecionando as informações relevantes para o manuseio do paciente crítico.

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    Como avaliar criticamente revisões sistemáticas e metanálises?
  • Cuidando da família de pacientes em situação de terminalidade internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):481-484

    Resumo

    Cuidando da família de pacientes em situação de terminalidade internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):481-484

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400013

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O cuidado dos familiares é uma das partes mais importantes do cuidado global dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). No contexto de um paciente terminal ou no qual as perspectivas de recuperação são muito improváveis, esta face do cuidado assume uma importância ainda maior, pois na maioria das vezes o paciente não estará desperto, e será preciso lidar e cuidar dos seus familiares. Os familiares têm necessidades específicas e apresentam freqüências elevadas de estresse, distúrbios do humor e ansiedade durante o acompanhamento da internação na UTI, e que muitas vezes persistem após a morte do seu ente querido. CONTEÚDO: Foram selecionados artigos sobre o cuidado de familiares de pacientes em situação de terminalidade na UTI publicados nos últimos 20 anos na PubMed. CONCLUSÕES: A literatura recente está repleta de evidências de que estratégias voltadas para os familiares como a melhoria da comunicação, da prevenção de conflitos e do conforto espiritual, para citar algumas, resultam em maiores satisfação e percepção da qualidade da assistência prestada ao paciente na UTI.

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  • Como melhorar a comunicação e prevenir conflitos nas situações de terminalidade na Unidade de Terapia Intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):485-489

    Resumo

    Como melhorar a comunicação e prevenir conflitos nas situações de terminalidade na Unidade de Terapia Intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):485-489

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400014

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A angústia diante do morrer e o maior tempo de permanência dos pacientes críticos nas unidades de terapia intensiva (UTI) são fatores que têm levado a necessidade da melhoria da comunicação entre todos os envolvidos no tratamento desses enfermos, o que justifica esse trabalho, que visa a abordagem desse tema. CONTEÚDO: Foi utilizada a experiência da autora e foram revisados, através da MedLine, do UptoDate, do Google e da Revista Brasileira de Terapia Intensiva, os artigos escritos, nos últimos cinco anos, abordando os temas morte, comunicação, UTI. CONCLUSÕES: A adequada comunicação entre o médico, o paciente, seus familiares e a equipe multiprofissional da UTI é um dos principais fatores que interferem na satisfação, tanto dos pacientes quanto daqueles que trabalham nessa unidade. Para a adequada informação o médico intensivista deve ter a consciência dos seus limites terapêuticos curativos e deve aprender a tratar do paciente durante o processo do morrer. Dessa forma sentir-se-á seguro para falar sobre a morte. Seria ideal que o profissional responsável por fornecer a notícias fosse experiente, tanto do ponto de vista técnico quanto ético e que fosse, sempre que possível, o mesmo emissor. O principal envolvido no processo do morrer, pouco poderá influir. Entretanto, caso haja possibilidade de comunicação essa deverá ser realizada de forma simples, honesta e humana. A família do paciente tem o direito de estar ao lado daquele que ama e de ser informada, com constância, sobre a verdade do seu quadro clínico. Todos os atores do processo devem saber a verdade e as linhas terapêuticas escolhidas. A comunicação, idealmente, será efetuada em ambientes tranqüilos e reservados.

    Palavras-chave: ComunicaçãoMorteUTI
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  • Necrose isquêmica hepática e diabete melito: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):490-493

    Resumo

    Necrose isquêmica hepática e diabete melito: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):490-493

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400015

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O infarto hepático é definido como necrose isquêmica do parênquima hepático envolvendo pelo menos dois ácinos. Trata-se de evento considerado raro devido ao duplo suprimento sangüíneo, arterial e venoso. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de paciente não sabidamente diabética que desenvolveu extensas áreas isquêmicas de infarto hepático, após quadro de descompensação aguda da diabete. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 67 anos, hipertensa, procurou o Pronto Socorro com queixas de polidipsia, poliúria, turvação visual, náuseas e vômitos, dificuldade para deambular, havia aproximadamente 10 dias. Ao exame físico foi observado desidratação, palidez cutânea, cianose periférica, hipotermia, taquicardia, hipotensão, dor abdominal leve e difusa. Exames laboratoriais mostraram: leucócitos: 16800, creatinina (Cr): 3,7, uréia (Ur): 167, Na: 133, K: 6.9, glicose: 561; gasometria arterial (cateter de oxigênio: 2 L/min): pH: 6.93, pCO2: 12.1, pO2: 107, BE: -28,8, HCO3: 2,4, Sat 91,3%, lact: 79; urina I: pH: 6,0; leucócitos: 13; densidade: 1015; eritrócitos: 19; proteína: ++; glicose: +++; bilirrubina: negativa; corpos cetônicos: + denotando cetonemia. Eletrocardiograma com onda T apiculada, bloqueio de ramo direito. A paciente foi tratada com insulina, hidratação, bicarbonato de sódio e introduzido antibioticoterapia. Após o tratamento inicial, os exames laboratoriais mostraram: Cr: 2,2, Ur: 122, Na: 162, K: 4,3, Ca: 6,4, glicose: 504, pH: 7,01, HCO3: 7.1, BE: - 22. Um dia após, a paciente apresentou importante dor abdominal acompanhada de irritação peritoneal, além de sonolência e dificuldade para falar; exames laboratoriais mostraram: pH: 7,4, pCO2 : 31, pO2: 68, BE: -4,4, HCO3: 19, Sat.O2: 93,5%; Ur: 95; Cr: 1,4, albumina: 2,4, Ca: 0,95, Na: 166, K:4, bilirrubina: 0,5, bilirrubina D/I: 0,2/0,3, amilase: 1157, Gama-GT: 56, AST 7.210, ALT: 2.470, VHS: 15, lipase: 84. Ultrasonografia abdominal não apresentou alterações significativas. Evoluiu com importante piora clínica, parada cardiorrespiratória e óbito. A necrópsia evidenciou múltiplas áreas de infarto hepático, trombose vascular, infarto esplênico, congestão visceral e aterosclerose de aorta e seus ramos e pâncreas normal. CONCLUSÕES: Os mecanismos de infarto hepático e esplênico neste caso não foram bem elucidados. Alguns fatores devem ter contribuído, tais como: desidratação e hipotensão devido a episódios de vômitos e febre que contribuem para diminuição do fluxo sanguíneo da veia porta e artéria hepática; o nível elevado de catecolaminas que ocorre em estado de hiperglicemia e cetoacidose metabólica pode induzir à vasoconstrição; aterosclerose difusa que é comumente vista em pacientes diabéticos e hipertensos. Este caso enfatiza a necessidade de investigar infarto hepático em pacientes diabéticos com cetonemia e com aumento de enzimas hepáticas. Anticoagulantes devem ser prontamente instituídos se houver trombose vascular.

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    Necrose isquêmica hepática e diabete melito: relato de caso
  • Síndrome pulmonar por hantavírus com disfunção de múltiplos órgãos: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):494-498

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    Síndrome pulmonar por hantavírus com disfunção de múltiplos órgãos: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):494-498

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400016

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A hantavirose é uma zoonose que apresenta distribuição mundial e sua transmissão está relacionada com o íntimo contato com roedores. Causa dois tipos de doença: a febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR), endêmica na Ásia e Europa e a síndrome pulmonar por hantavírus (SPH), encontrada no continente americano, inclusive no Brasil, com elevadas taxas de mortalidade. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de SPH com disfunção de múltiplos órgãos, que recebeu tratamento intensivo precoce e reanimação guiada por parâmetros de fluxo e de perfusão tecidual. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 36 anos, iniciou quadro febril inespecífico, dispnéia progressiva, hipóxia grave e insuficiência respiratória aguda. Apresentava infiltrado interstício-alveolar difuso na radiografia de tórax. Evoluiu com disfunção de múltiplos órgãos (pulmonar, renal, hematológica, cardiovascular e metabólica). Recebeu tratamento e monitorização hemodinâmica invasiva precoces. As alterações laboratoriais mais importantes foram plaquetopenia, elevação dos níveis de hematócrito e hemoglobina, leucocitose, elevação de transaminases, de lactado desidrogenase e sorologia positiva para hantavírus (ELISA IgM positivo). O paciente apresentou reversão das disfunções orgânicas, recebendo alta hospitalar após 21 dias de hospitalização. CONCLUSÕES: A reanimação precoce e agressiva dirigida por metas levou à reversão da síndrome de falência de múltiplos órgãos e a um desfecho clínico favorável, apesar da gravidade da doença.

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