Unidades de terapia intensiva Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Perfil dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, internados na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):249-253

    Resumo

    Perfil dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, internados na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário de Fortaleza

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):249-253

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000300007

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    OBJETIVOS: Face à demanda de nosso serviço, buscamos descrever as características e a evolução dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Walter Cantídio. MÉTODOS: Os pacientes foram, retrospectivamente, caracterizados quanto aos dados demográficos, tempo de diagnóstico da doença, disfunções orgânicas e exames laboratoriais à admissão, suportes terapêuticos usados durante a internação, tempo de internação hospitalar prévio à admissão, tempo de permanência na unidade, reinternações e desfecho evolutivo. Foram avaliados os escores Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity (SLEDAI) e Acute Physiological and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) à admissão, a mortalidade prevista e a razão de mortalidade padronizada. RESULTADOS: No período de novembro de 2003 a outubro de 2006, 1.052 pacientes foram admitidos à UTI, 50 (4,75%) dos quais com LES. Houve predomínio do sexo feminino (88,2%), com média de idade de 30,3 ± 12,8 anos. A mediana do tempo de diagnóstico da doença foi de 67 meses. As disfunções mais prevalentes à admissão foram: renal (70,6%), cardiovascular (61,8%), respiratória (55,9%) e neurológica (55,9%). As principais disfunções motivadoras da admissão na unidade de terapia intensiva foram: respiratória (38,2%), cardiovascular (29,4%) e neurológica (29,4%). Os tratamentos mais utilizados foram: hemocomponentes (44,1%), fármacos vasopressores (41,2%), ventilação mecânica (35,3%) e diálise (23,5%). A média do SLEDAI foi 15 ± 12,2 pontos e a do APACHE II foi 19,3 ± 6,8 pontos, com mortalidade prevista de 37,6%. Registrou-se óbito de 20,6% após 48 horas na unidade de terapia intensiva e 8,8%, com menos de 48h. A razão de mortalidade padronizada foi 0,78. Os pacientes com APACHE II maior que 18 pontos, com mais de três disfunções orgânicas, leucopenia (menor que 4.000 mm³) e acometimento gastrintestinal ou metabólico faleceram significativamente mais. CONCLUSÃO: A despeito da gravidade à admissão na unidade de terapia intensiva, inferida pelo APACHE II e as disfunções agudas, a evolução dos pacientes analisados sugere susceptibilidade às medidas terapêuticas.

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    Perfil dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, internados na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário de Fortaleza
  • Síndrome de lise tumoral: uma revisão abrangente da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):278-285

    Resumo

    Síndrome de lise tumoral: uma revisão abrangente da literatura

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):278-285

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000300011

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    A síndrome de lise tumoral é caracterizada pela destruição maciça de células malignas e conseqüente liberação do seu conteúdo no espaço extracelular. Embora possa ocorrer de modo espontâneo, a síndrome de lise tumoral aparece em geral, logo após o início do tratamento com agentes quimioterápicos citotóxicos. Uma vez liberados, estes metabólitos podem subjugar os mecanismos homeostáticos resultando em hiperuricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia, e hipocalcemia. Estas alterações biológicas podem levar à ocorrência de diversas manifestações clínicas, incluindo lesão renal aguda, convulsões e morte súbita, que podem requerer cuidados intensivos. Como a síndrome de lise tumoral está associada a um prognóstico reservado, prevenção de sua ocorrência per se e também de suas conseqüências é obrigatória. O objetivo desta revisão foi descrever os mecanismos fisiopatológicos, e as manifestações clínicas e biológicas da síndrome de lise tumoral aguda, e fornecer recomendações atualizadas para sua prevenção. Foram selecionados artigos sobre síndrome de lise tumoral publicados nos últimos 20 anos no PubMed www.pubmed.gov. Estudos referenciados nos artigos selecionados na busca, também foram utilizados. Resultados: A síndrome de lise tumoral é uma complicação grave e freqüente em pacientes com neoplasias de diagnóstico recente. Estratégias de prevenção incluem hidratação vigorosa, agentes uricolíticos, identificação dos fatores que predispõem à lesão renal aguda e, nos pacientes críticos, a indicação profilática de métodos de substituição da função renal necessários para prevenir ou limitar suas conseqüências. Entretanto, o momento adequado assim como as modalidades de prevenção a serem oferecidas ainda são desconhecidos e podem ser inclusive modificadas por alterações no espectro de pacientes em risco de desenvolvê-la. O desenvolvimento e a validação de estratégias baseadas no risco dos pacientes são necessários para limitar a alta morbidade e mortalidade desta complicação.

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    Síndrome de lise tumoral: uma revisão abrangente da literatura
  • Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sócio-demográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):235-240

    Resumo

    Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sócio-demográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):235-240

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000300005

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    OBJETIVOS: A síndrome de Burnout é uma reação de estresse excessivo relacionada ao trabalho que se apresenta em três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e ineficácia. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil de médicos plantonistas de unidades de terapia intensiva e avaliar os fatores associados à presença de síndrome de Burnout nessa população. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal, avaliando os médicos que trabalham em unidades de terapia intensiva adulto de Salvador-BA com carga mínima de 12 horas de plantão semanal. Foi distribuído um questionário auto-aplicável dividido em duas partes: a primeira referente a características sóciodemográficas e a segunda composta da avaliação da síndrome de Burnout através do Maslach Burnout Inventory. RESULTADOS: Foram avaliados 297 plantonistas, sendo 70% homens. A média de idade e de tempo de formado foi de 34,2 e 9 anos, respectivamente. Níveis elevados de exaustão emocional, despersonalização e ineficácia foram encontrados em 47,5%, 24,6% e 28,3%, respectivamente. A prevalência da síndrome de Burnout, considerada como nível elevado em pelo menos uma dimensão, foi de 63,3%. Esta prevalência foi significativamente menor nos médicos que possuíam título de especialista em medicina intensiva, com mais de nove anos de formado e que ainda pretendem trabalhar por mais de 10 anos em unidades de terapia intensiva. A prevalência foi maior nos médicos com mais de 24 horas de plantão ininterrupto em terapia intensiva por semana. CONCLUSÕES: A prevalência de síndrome de Burnout foi elevada entre os médicos avaliados, sendo mais freqüente nos plantonistas mais jovens, com elevada carga de trabalho e sem especialização em medicina intensiva.

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  • Artigo Original

    Ocorrência de bactérias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergências

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):27-33

    Resumo

    Artigo Original

    Ocorrência de bactérias multiresistentes em um centro de Terapia Intensiva de Hospital brasileiro de emergências

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(1):27-33

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000100006

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A infecção hospitalar representa um desafio na prática clínica do paciente hospitalizado. A sua ocorrência determina um aumento considerável no período de hospitalização, da morbimortalidade e, paralelamente contribui na elevação dos custos hospitalares. Os pacientes hospitalizados, em especial, na Unidade de Terapia Intensiva, são particularmente mais susceptíveis à infecção hospitalar, dada as suas condições clínicas, que exigem procedimentos invasivos e terapia antimicrobiana. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de bactérias multiresistentes em pacientes hospitalizados em Centro de Terapia Intensiva de um hospital brasileiro de emergências. MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado no período de outubro de 2003 a setembro de 2004, mediante aprovação do Comitê de Ética. Para análise estatística utilizou-se o programa Software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 10.0 após elaboração do banco de dados mediante a codificação de cada uma das variáveis e dupla digitação. RESULTADOS: Totalizou-se 68 pacientes portadores de bactérias multiresistentes dos quais 47 (69,1%) do sexo masculino, com média de idade de 55 anos correspondeu. Todos os pacientes foram submetidos a intubação endotraqueal e a punção venosa central. CONCLUSÕES: O Staphylococcus sp. coagulase-negativo foi a bactéria mais freqüente (36,4%) seguido do Staphylococcus aureus (19%). A classe de antimicrobiano mais utilizado foi a cefalosporina (21,4%). O conhecimento das infecções permitiu refletir sobre a problemática da multiresistência, orientar as ações educativas e favorecer as intervenções de prevenção e controle de situações-problema.

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