impedância elétrica Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Uso da CPAP como alternativa para realização do teste de apneia durante determinação da morte encefálica em pacientes hipoxêmicos. Relato de dois casos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):319-325

    Resumo

    Uso da CPAP como alternativa para realização do teste de apneia durante determinação da morte encefálica em pacientes hipoxêmicos. Relato de dois casos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):319-325

    DOI 10.5935/0103-507X.20200032

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    RESUMO

    O teste de apneia com desconexão do ventilador mecânico representa riscos durante a determinação da morte encefálica, especialmente em pacientes hipoxêmicos. Descrevemos a realização do teste de apneia sem desconexão do ventilador mecânico em dois pacientes. O primeiro caso é o de um menino de 8 anos, admitido com hipoxemia grave por pneumonia. Apresentou parada cardiorrespiratória, seguida de coma não responsivo por encefalopatia hipóxico-isquêmica. Dois exames clínicos constataram ausência de reflexos de tronco, e o Doppler transcraniano revelou parada circulatória encefálica. Realizaram-se três tentativas de teste de apneia, que foram interrompidas por hipoxemia, sendo então realizado teste de apneia sem desconexão do ventilador mecânico, ajustando a pressão contínua nas vias aéreas em 10cmH2O e fração inspirada de oxigênio em 100%. A saturação de oxigênio manteve-se em 100% por 10 minutos. A gasometria pós-teste foi a seguinte: pH de 6,90, pressão parcial de oxigênio em 284,0mmHg, pressão parcial de dióxido de carbono em 94,0mmHg e saturação de oxigênio em 100%. O segundo caso é de uma mulher de 43 anos, admitida com hemorragia subaracnóidea (Hunt-Hess V e Fisher IV). Dois exames clínicos constataram coma não responsivo e ausência de todos os reflexos de tronco. A cintilografia cerebral evidenciou ausência de captação de radioisótopos no parênquima cerebral. A primeira tentativa do teste de apneia foi interrompida após 5 minutos por hipotermia (34,9oC). Após reaquecimento, o teste de apneia foi repetido sem desconexão do ventilador mecânico, evidenciando-se manutenção do volume residual funcional com tomografia de bioimpedância elétrica. Gasometria pós-teste de apneia apresentava pH em 7,01, pressão parcial de oxigênio em 232,0mmHg, pressão parcial de dióxido de carbono 66,9mmHg e saturação de oxigênio em 99,0%. O teste de apneia sem desconexão do ventilador mecânico permitiu a preservação da oxigenação em ambos os casos. O uso de pressão contínua nas vias aéreas durante o teste de apneia parece ser uma alternativa segura para manter o recrutamento alveolar e a oxigenação durante determinação da morte encefálica.

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  • Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(1):25-31

    Resumo

    Ângulo de fase derivado de bioimpedância elétrica em pacientes sépticos internados em unidades de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(1):25-31

    DOI 10.1590/S0103-507X2013000100006

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    OBJETIVO: Identificar valores de ângulo de fase em pacientes sépticos, por meio de bioimpedância elétrica, buscando associação com variáveis clínicas e bioquímicas, bem como comparação com valores de ângulo de fase de referência. MÉTODOS: Estudo de coorte, com 50 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, avaliados quanto a índices prognósticos (APACHE II e SOFA), evolução clínica (mortalidade, gravidade da sepse e tempo de internação na unidade de terapia intensiva), parâmetros bioquímicos (albumina e proteína C-reativa) e ângulo de fase. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes estudados foi de 65,6±16,5 anos, a maioria do gênero masculino (58%) e apresentando choque séptico (60%). A média dos escores APACHE II e SOFA foi de 22,98±7,1 e 7,5±3,4, respectivamente, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva dos pacientes que sobreviveram foi de 9 dias (5 a 13) e a taxa de mortalidade foi de 30%. A média do ângulo de fase da amostra total foi de 5,4±2,6° e menor no gênero feminino (p=0,01). Não houve associação entre ângulo de fase e a gravidade da sepse, mortalidade, gênero e idade, assim como não houve correlação entre ângulo de fase, tempo de internação e parâmetros bioquímicos. Comparativamente a dados em população saudável, os valores de ângulo de fase, a depender da idade e gênero, apresentaram-se 1,1 a 1,9 vezes inferiores. CONCLUSÃO: O ângulo de fase médio de pacientes sépticos foi inferior aos valores referência para população saudável, não havendo correlação e associação com as variáveis clínicas e bioquímicas, o que poderia ser atribuído a homogeneidade da amostra.

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  • Associação entre ângulo de fase, PRISM I e gravidade da sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):297-303

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    Associação entre ângulo de fase, PRISM I e gravidade da sepse

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):297-303

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ângulo de fase (AF) é a diferença entre a voltagem e a corrente e pode ser usado como indicador de massa celular corporal. Estudos clínicos mostram que baixos AF estão associados com morbidade e mortalidade em pacientes críticos. O objetivo deste estudo foi conhecer a relação entre AF e o escore pediátrico de risco de mortalidade (PRISM I) em pacientes pediátricos sépticos críticos, associando esse indicador c om a gravidade da sepse. MÉTODO: Estudo transversal realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Instituto Fernandes Figueira. Os pacientes foram caracterizados de acordo com faixa etária, sexo, gravidade da sepse, etiologia da insuficiência respiratória, escore de PRISM I, grau de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (DMOS). A análise de bioimpedância elétrica (BIA) foi realizada em todos os pacientes e, através da razão dos valores de reactância (Xc) e resistência (R), foi calculado o AF (AF = arco-tangente da reactância/resistência x 180º /Pi). RESULTADOS: Foram avaliados 75 pacientes, sendo 68 (90,7%) com sepse. A incidência de choque séptico foi 39,7%, sepse grave 42,6% e sepse 17,6%. Não houve diferença estatística significativa entre as médias de ângulo de fase e as categorias de PRISM I, porém observou-se uma relação inversa entre os valores de AF e as categorias de PRISM I, DMOS e tempo de internação. Os valores mais baixos de AF (1,5º-2,2º) foram observados no maior escore de PRISM I (> 30 %). CONCLUSÕES: Os pacientes pediátricos críticos apresentaram baixos valores de angulo de fase, portanto deve ter a sua importância prognóstica estudada.

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