Criança Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Lesão renal aguda em crianças: incidência e fatores prognósticos em pacientes gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):166-174

    Resumo

    Lesão renal aguda em crianças: incidência e fatores prognósticos em pacientes gravemente enfermos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):166-174

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000200011

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    OBJETIVOS: Lesão renal aguda caracteriza-se pela redução súbita e, em geral, reversível da função renal com perda da capacidade de manutenção da homeostase do organismo. Em pediatria, as principais causas de lesão renal aguda são sepse, uso de drogas nefrotóxicas e isquemia renal nos pacientes criticamente enfermos. Nesses pacientes, a incidência de lesão renal aguda varia de 20 a 30%, resultando em aumento da taxa de morbi-mortalidade de 40 a 90%. Este estudo tem como objetivo avaliar a incidência de lesão renal aguda nos pacientes internados em unidade de terapia intensiva, classificar a gravidade da lesão renal aguda de acordo com o Pediatric Risk, Injury, Failure, Loss, End-Stage (pRIFLE), analisar a relação entre lesão renal aguda e a gravidade através do Pediatric Index of Mortality (PIM) e estudar os fatores prognósticos associados. MÉTODOS: Realizou-se um estudo prospectivo entre julho de 2008 a janeiro de 2009 dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva pediátrica do Hospital Infantil Joana de Gusmão - Florianópolis (SC) - Brasil. Todos os pacientes foram analisados diariamente através do débito urinário e creatinina sérica e classificados de acordo com pRIFLE. RESULTADOS: No período de acompanhamento foram internadas 235 crianças. A incidência de lesão renal aguda foi de 30,6%, sendo que o pRIFLE máximo durante a internação foi de 12,1% para R, 12,1% para I e 6,4% para F. A taxa de mortalidade foi de 12,3%. Os pacientes que evoluíram com lesão renal aguda apresentaram risco dez vezes maior de óbito em relação aos não expostos. CONCLUSÃO: Lesão renal aguda é uma entidade comum nos pacientes críticos. O diagnóstico precoce a e instituição imediata de medidas terapêuticas adequadas a cada situação clínica podem alterar o curso e a gravidade do envolvimento renal reduzindo a morbi-mortalidade do paciente.

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    Lesão renal aguda em crianças: incidência e fatores prognósticos em pacientes gravemente enfermos
  • A manobra de recrutamento alveolar em crianças submetidas à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):453-460

    Resumo

    A manobra de recrutamento alveolar em crianças submetidas à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva pediátrica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):453-460

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000400017

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    Recentes mudanças foram introduzidas na forma de ventilar crianças com doenças que determinam o quadro de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica. Há evidências que estratégias ventilatórias menos agressivas, melhoram a sobrevida de pacientes com grave lesão pulmonar. Estudos experimentais evidenciaram relação entre modalidades ventilatórias inapropriadas e retardo na melhora e até mesmo piora da lesão pulmonar aguda. A partir desta concepção, surge uma estratégia ventilatória protetora, combinada à manobra de recrutamento alveolar. Acredita-se, que esta associação na prática clínica, determina importante redução da morbidade e mortalidade, bem como, prevenção das lesões induzidas pela ventilação mecânica. Sua indicação relaciona-se com quadros de lesão pulmonar aguda, geralmente decorrente de pneumonia ou sepse, que cursam com grave hipoxemia. Suas principais contra-indicações são instabilidade hemodinâmica, presença de pneumotórax e hipertensão intracraniana. Estudos experimentais demonstraram efeitos benéficos da manobra sobre a oxigenação e colapso alveolar. Estudos em adultos demonstraram melhora da função pulmonar e reversão da hipoxemia. Em crianças, a manobra demonstrou significativa redução da fração inspirada de oxigênio e do colapso alveolar, menor dependência ao oxigênio, melhora da complacência pulmonar e menor índice de displasia broncopulmonar. Porém, os estudos em pediatria são limitados. Faz-se necessária maior investigação sobre o tema e evidências de sua aplicação clínica. Foi realizada revisão da literatura, com pesquisa de livros-texto e nas bases de dados da MEDLINE, Pubmed, Cochrane library, SciELO e Ovid, no período de 1998 até 2009, em português e inglês. Foram incluídas publicações acerca da manobra de recrutamento alveolar em adultos e crianças, artigos de revisão, estudos experimentais e ensaios clínicos utilizando as palavras-chave: estratégia ventilatória protetora, manobra de recrutamento alveolar, pediatria e ventilação mecânica.

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    A manobra de recrutamento alveolar em crianças submetidas à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva pediátrica
  • Ventilação oscilatória de alta freqüência em pediatria e neonatologia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):96-103

    Resumo

    Ventilação oscilatória de alta freqüência em pediatria e neonatologia

    Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):96-103

    DOI 10.1590/S0103-507X2009000100014

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    Este trabalho teve por objetivo rever a literatura e descrever a utilização da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças e recém-nascidos. Revisão bibliográfica e seleção de publicações mais relevantes sobre ventilação de alta freqüência utilizando as bases de dados MedLine e SciElo publicadas nos últimos 15 anos. As seguintes palavras-chave foram utilizadas: ventilação oscilatória de alta freqüência, ventilação mecânica, síndrome do desconforto respiratório agudo, crianças e recém-nascidos. Descreveu-se o emprego da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças com síndrome do desconforto respiratório agudo, síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Avaliou em recém-nascidos, síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, hemorragia peri-intraventricular, leucoencefalomalácia e extravasamento de ar. Também, abordou a transição da ventilação mecânica convencional para a ventilação de alta freqüência e o manuseio específico da ventilação de alta freqüência quanto à oxigenação, eliminação de gás carbônico, realização de exame radiológico, realização de sucção traqueal e utilização de sedação e bloqueio neuromuscular. Foram abordados o desmame deste modo ventilatório e as complicações. Em crianças maiores a ventilação oscilatória de alta freqüência é uma opção terapêutica, principalmente na síndrome do desconforto respiratório agudo, devendo ser empregada precocemente. Também pode ser útil em casos de síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Em recém-nascidos, não há evidências que demonstram superioridade da ventilação oscilatória de alta freqüência em relação à ventilação convencional, sendo a síndrome de escape de ar a única situação clínica em que há evidência de melhores resultados com este modo ventilatório.

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  • Validação de escalas de sedação em crianças submetidas à ventilação mecânica internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica terciária

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):325-330

    Resumo

    Validação de escalas de sedação em crianças submetidas à ventilação mecânica internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica terciária

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):325-330

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400002

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    OBJETIVOS: O uso de escalas de sedação é fundamental em unidades de terapia intensiva pediátrica. A escala Comfort-Behavior é validada para avaliação de crianças, contudo, é um instrumento extenso. A escala de avaliação da atividade motora está validada para adultos, é mais simples do que a anterior e possível de ser usada em crianças. Nenhuma dessas escalas está validada na língua portuguesa. O objetivo primário deste estudo foi validar as duas escalas traduzidas para o português em crianças submetidas à ventilação mecânica. Os objetivos secundários foram avaliar o nível de sedação dos pacientes em ventilação mecânica de unidades de terapia intensiva pediátrica terciária e comparar o desempenho das duas escalas nesta população. MÉTODOS: Após a tradução para o português, as escalas foram aplicadas em 26 pacientes por dois médicos, simultaneamente. Obteve-se um total de 116 observações por escala. RESULTADOS: O coeficiente de correlação intraclasse foi 0,90 (IC95% 0,85 - 0,93) para a escala Comfort-Behavior e 0,94 (IC 95% 0,92 - 0,96) para a avaliação da atividade motora. O alfa de Crombach para o observador A ao aplicar a escala Comfort-Behvior foi 0,81 e para o observador B, 0,92. O coeficiente de Spearman para o observador A foi 0,86 e para o observador B, 0,91. As aplicações das escalas revelaram pacientes bastante sedados, atingindo pontuações baixas em ambas. CONCLUSÕES: A validação das escalas Comfort-Behavior e avaliação da atividade motora para o português foi realizada com sucesso. Ambas foram adequadas para emprego em crianças em ventilação mecânica. Nas aplicações avaliadas, o nível de sedação observado na unidade estudada foi alto.

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  • Artigos de Revisão

    Traumatismo cranioencefálico grave em crianças e adolescentes

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(1):98-106

    Resumo

    Artigos de Revisão

    Traumatismo cranioencefálico grave em crianças e adolescentes

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(1):98-106

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000100013

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apresentar uma revisão crítica do traumatismo cranioencefálico (TCE) em crianças e adolescentes, enfocando o trauma grave, as taxas e os aspectos relacionados com a mortalidade e as principais medidas terapêuticas. CONTEÚDO: Revisão sistemática dos artigos incluídos no MEDLINE, SciELO e Lilacs, no período compreendido entre 1985 e 2006, utilizando as seguintes palavras-chave: traumatic brain injury, craniocerebral trauma, children e mortality, além dos principais livros-texto sobre o assunto. Foram analisados também os Guidelines of Brain Trauma Foundation de 2000 e 2003, sendo selecionados os principais trabalhos citados. O traumatismo cranioencefálico é uma das principais causas de morte e seqüelas em crianças e adolescentes. As taxas de mortalidade variaram entre 10% e 55%, principalmente em razão dos critérios de seleção utilizados, da gravidade dos pacientes e dos locais onde foram realizados os estudos. Em geral, a mortalidade em crianças foi menor que as descritas em pacientes adultos. Os principais fatores relacionados com a mortalidade em crianças foram a pontuação na escala de coma de Glasgow, a hipotensão arterial, o edema e ingurgitamento cerebral difusos e a baixa pressão de perfusão encefálica. O tratamento do TCE grave visa a correção dos fatores relacionados com a lesão cerebral secundária. CONCLUSÕES: Os fatores relacionados com melhor prognóstico em crianças ainda permanecem inconclusivos, havendo algumas divergências entre os estudos. Grande parte destes fatores é corrigível ou evitável, com reanimação hídrica inicial agressiva, tratamento cirúrgico em tempo hábil, monitorização e cuidados intensivos adequados.

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