Você pesquisou por:"Patrícia Sena Vieira"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(1):32-37
DOI 10.1590/S0103-507X2009000100005
OBJETIVOS: Conhecer as necessidades e o grau de satisfação dos familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva é uma parte essencial dos cuidados dos profissionais de saúde. O objetivo deste trabalho foi identificar o grau de satisfação dos familiares de pacientes internados em unidades de terapia intensiva. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo na unidade de terapia intensiva Geral Adulto do Hospital Português (Salvador-BA) durante o período de novembro de 2007 a janeiro de 2008. Para avaliação da satisfação dos familiares foi utilizada a versão modificada por Jonhson (1998) do Inventário de Necessidades de Familiares em Terapia Intensiva . RESULTADOS: Foram avaliados 53 familiares, com média de idade de 44 anos, sendo 68% do sexo feminino. A mediana do nível de satisfação dos familiares foi de 11 (IIQ:9-13), numa escala de um a quatorze. As questões do Inventário de Necessidades de Familiares em Terapia Intensiva com maiores índices de satisfação foram as que afirmavam que os familiares sentiam que o melhor cuidado possível estava sendo oferecido ao paciente (96%) e que as informações dadas foram honestas (96%). As questões com índices menores de satisfação foram as que afirmavam que os familiares acreditavam que alguém da unidade de terapia intensiva demonstrou interesse em saber como estavam se sentindo (45%) e que os funcionários do hospital explicaram como os equipamentos estão sendo usados (41%). CONCLUSÕES: A maioria dos familiares avaliou positivamente os profissionais da unidade de terapia intensiva nas questões relacionadas à comunicação, atitude e cuidado médico com o paciente. No entanto, houve um percentual menor de satisfação nas questões relacionadas com a capacidade dos profissionais de confortar os familiares.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):43-48
DOI 10.1590/S0103-507X2008000100007
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) tem estimulado a criação de ligas acadêmicas de Medicina Intensiva (MI), considerando-as instrumento útil no preenchimento de lacunas na formação profissional. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades desenvolvidas pelas ligas acadêmicas de MI de todo o Brasil. MÉTODO: Foi realizada análise das informações obtidas pela resposta a um questionário padrão. O contato foi feito por e-mail ou telefone com os representantes das Ligas constantes de lista fornecida pelo Comitê das Ligas Acadêmicas (LIGAMI-AMIB) em setembro de 2007. Na época existiam 33 ligas associadas ao LIGAMI, das quais quatro não mais estão ativas, 17 responderam ao questionário enviado. As 12 restantes não responderam ao questionário ou não foi obtido contato. RESULTADOS: A maioria das ligas foi fundada a partir de 2005, coincidindo com a criação do Comitê LIGAMI-AMIB, e são vinculadas a uma ou mais faculdades de Medicina. Dentre as atividades realizadas destaca-se a realização de aulas teóricas (100%), geralmente ministradas pelos professores orientadores ou médicos convidados (69%). Outras atividades incluem práticas em unidade de terapia intensiva (UTI) (88%), organização de eventos (77%) e atividades de pesquisa (65%). A maioria das ligas (65%), já realizou algum evento científico (cursos, simpósios e jornadas), no entanto, apenas três referiram já ter realizado o Curso de Introdução à Medicina Intensiva da AMIB. CONCLUSÕES: O número crescente de ligas de MI no Brasil demonstra o interesse dos estudantes por esta especialidade e aponta para a necessidade de maior integração no intuito de trocar experiências, cooperar na realização de atividades de pesquisa e participar de eventos nacionais e internacionais.