Você pesquisou por:"Monalisa de Cássia Fogaça"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(3):261-266
DOI 10.1590/S0103-507X2008000300009
OBJETIVOS: Revisão de literatura sobre estresse ocupacional e síndrome de burnout em médicos e enfermeiros que trabalham em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal. MÉTODOS: Os artigos foram identificados a partir das bases de dados MedLine, LILACS e SciElo, usando as palavras-chave estresse, burnout, médicos, enfermagem, unidade de terapia intensiva, unidade de cuidados intensivos pediátricos e unidades de cuidados intensivos neonatais. O período pesquisado foi de 1990 a 2007. RESULTADOS: Médicos e enfermeiros que trabalham em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal são candidatos a apresentarem estresse, alterações psicológicas e síndrome de Burnout. Pesquisas sobre o tema identificaram alterações importantes que acometem médicos e enfermeiros intensivistas: sobrecarga de trabalho, burnout, desejo de abandonar o trabalho e níveis elevados de cortisol entre outros fatores. CONCLUSÕES: Os profissionais que trabalham em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal , pela especificidade do seu trabalho, estão expostos ao risco do estresse ocupacional e, conseqüentemente ao Burnout. Estes dados sugerem a necessidade de serem feitas pesquisas, com o objetivo de desenvolver medidas preventivas e modelos de intervenção.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(3):299-305
DOI 10.1590/S0103-507X2009000300010
OBJETIVO: Investigar as relações entre trabalho e qualidade de vida de médicos e enfermeiros em unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal. MÉTODOS: Estudo transversal com 37 médicos e 20 enfermeiros. O Job Content Questionnarie (JCQ), Effort-Reward Imbalance (ERI) e World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-100) foram utilizados. A correlação foi estimada através do coeficiente de correlação de Spearman. RESULTADOS: O esforço é inversamente correlacionado com os domínios: físico, psicológico, nível de independência, meio ambiente (p<0,01) e relação social (p<0,05). A recompensa é inversamente correlacionada com os domínios psicológico (p<0,05) e nível de independência (p<0,01). Controle sobre o trabalho é diretamente correlacionado com o domínio físico (p<0,05). A demanda psicológica é inversamente correlacionada com os domínios físico (p<0,05), psicológico (p<0,01) e nível de independência (p<0,05). A demanda física é inversamente correlacionada com os domínios físico, nível de independência, meio ambiente (p<0,01) e psicológico (p<0,05) . Insegurança no trabalho é inversamente correlacionada com os domínios psicológico, nível de independência (p<0,05) e meio ambiente (p<0,01). Suporte do supervisor é diretamente correlacionado com nível de independência (p<0,05). CONCLUSÃO: Médicos e enfermeiros apresentaram altos esforços, demandas psicológicas, físicas e insegurança no trabalho que repercutem na qualidade de vida.