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  • Características e evolução de crianças com bronquiolite viral aguda submetidas à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):55-61

    Resumo

    Características e evolução de crianças com bronquiolite viral aguda submetidas à ventilação mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):55-61

    DOI 10.5935/0103-507X.20160003

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    RESUMO

    Objetivo:

    Analisar as características de crianças com bronquiolite viral aguda submetidas à ventilação mecânica em 3 anos consecutivos, relacionando a evolução com os parâmetros de ventilação mecânica e o balanço hídrico.

    Métodos:

    Estudo longitudinal de uma série de casos de lactentes (< 1 ano) submetidos à ventilação mecânica por bronquiolite viral aguda entre janeiro de 2012 e setembro de 2014 na unidade de terapia intensiva pediátrica. Os prontuários foram revisados e foram coletados dados antropométricos e dados referentes à ventilação mecânica, ao balanço hídrico, à evolução e a complicações maiores.

    Resultados:

    Incluídos 66 lactentes (3,0 ± 2,0 meses e peso médio de 4,7 ± 1,4kg), sendo 62% do sexo masculino, com etiologia viral identificada em 86%. O tempo médio de ventilação mecânica foi 6,5 ± 2,9 dias, tempo de unidade de terapia intensiva pediátrica de 9,1 ± 3,5 dias, com mortalidade de 1,5% (1/66). O pico de pressão inspiratória médio manteve-se em 30cmH2O nos 4 primeiros dias de ventilação mecânica, reduzindo-se na pré-extubação (25cmH2O; p < 0,05). Pneumotórax ocorreu em 10% e falha de extubação em 9%, sendo a metade por obstrução alta. O balanço hídrico cumulativo no quarto dia de ventilação mecânica foi 402 ± 254mL, correspondendo a um aumento de 9,0 ± 5,9% no peso. Tiveram aumento de 10% ou mais no peso 37 pacientes (56%), sem associação significativa aos parâmetros ventilatórios no 4º dia de ventilação mecânica, falha de extubação ou tempos de ventilação mecânica e unidade de terapia intensiva pediátrica.

    Conclusão:

    A taxa de ventilação mecânica na bronquiolite viral aguda tem se mantido constante, apresentando baixa mortalidade, poucos efeitos adversos e associada a balanço hídrico cumulativo positivo nos primeiros dias. Melhor controle hídrico poderia reduzir o tempo de ventilação mecânica.

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    Características e evolução de crianças com bronquiolite viral aguda submetidas à ventilação mecânica
  • Avaliação de custo-efetividade da passagem de cateter venoso central guiada por ultrassonografia comparada com a técnica convencional sob perspectiva da fonte pagadora

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):62-69

    Resumo

    Avaliação de custo-efetividade da passagem de cateter venoso central guiada por ultrassonografia comparada com a técnica convencional sob perspectiva da fonte pagadora

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):62-69

    DOI 10.5935/0103-507X.20160014

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar o custo-efetividade da inserção de cateter venoso central guiada por ultrassonografia em tempo real, em comparação com a técnica tradicional, que é baseada na técnica de reparos anatômicos externos, sob a perspectiva da fonte pagadora.

    Métodos:

    Uma simulação teórica, baseada em dados de literatura internacional foi aplicada ao contexto brasileiro, ou seja, ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foi estruturada uma árvore de decisão, que apresentava as duas técnicas para inserção de cateter venoso central: ultrassonografia em tempo real versus reparos anatômicos externos. As probabilidades de falha e complicações foram extraídas de uma busca nas bases PubMed e Embase, e os valores associados ao procedimento e às complicações foram extraídos de pesquisa de mercado e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Cada alternativa de passagem do cateter venoso central teve um custo calculado por meio do seguimento de cada um dos possíveis caminhos da árvore de decisão. A razão de custo-efetividade incremental foi calculada considerando-se a divisão do custo incremental médio da técnica de ultrassonografia em tempo real comparada à técnica de reparos anatômicos externos pelo benefício incremental médio, em termos de complicações evitadas.

    Resultados:

    O custo final médio avaliado pela árvore de decisão, considerando a incorporação da ultrassonografia em tempo real e a redução de custo por diminuição de complicações, para a técnica de reparos anatômicos externos foi de R$262,27 e, para ultrassonografia em tempo real, de R$187,94. O custo incremental final foi de -R$74,33 por cateter venoso central. A razão de custo-efetividade incremental foi -R$2.494,34 por pneumotórax evitado.

    Conclusão:

    A inserção de cateter venoso central com auxílio de ultrassonografia em tempo real esteve associada à diminuição da taxa de falhas e complicações, além de hipoteticamente reduzir custos na perspectiva da fonte pagadora, no caso o SUS.

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    Avaliação de custo-efetividade da passagem de cateter venoso central guiada por ultrassonografia comparada com a técnica convencional sob perspectiva da fonte pagadora
  • Fatores prognósticos para mortalidade e recuperação da função renal em doentes com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal em cuidados intensivos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):70-77

    Resumo

    Fatores prognósticos para mortalidade e recuperação da função renal em doentes com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal em cuidados intensivos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):70-77

    DOI 10.5935/0103-507X.20160015

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar fatores prognósticos relacionados com a mortalidade ou com a não recuperação da função renal.

    Métodos:

    Estudo monocêntrico, prospectivo, realizado em um serviço de medicina intensiva de um hospital universitário, entre 2012 e 2015. Incluíram-se doentes com lesão renal aguda em suporte renal contínuo. Foram coletados parâmetros clínicos e analíticos, assim como foi investigado o motivo para o início e o término do suporte renal.

    Resultados:

    Foram incluídos 41 doentes, 43,9% deles com sepse. O Simplified Acute Physiology Score II (SAPS-II) foi de 56, com mortalidade prevista de 59,8% e verificada de 53,7%. A etiologia da lesão renal aguda foi principalmente multifatorial (56,1%). Os sobreviventes apresentaram menor balanço hídrico acumulado (mediana de 3.600mL com intervalo interquartil de 1.175 - 8.025 versus 12.000mL [6.625 - 17.875] e p = 0,004. Os doentes que recuperaram função renal apresentaram SAPS II mais baixo do que os que não recuperaram (51,0 [45,8 - 56,2] versus 73 [54 - 85]; p = 0,005), assim como menor balanço hídrico (3850 [1.425 - 8.025] versus 11.500 [6.625 - 16.275]; p = 0,004).

    Conclusão:

    SAPS II na admissão e balanço hídrico acumulado durante o suporte renal foram fatores de risco para mortalidade e para a não recuperação da função renal em doentes graves com lesão renal aguda e necessidade de suporte renal.

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  • Uso de cânula venovenosa com duplo-lúmen para oxigenação por membrana extracorpórea em paciente com síndrome de angústia respiratória aguda com prévia inserção de filtro na veia cava inferior: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):78-82

    Resumo

    Uso de cânula venovenosa com duplo-lúmen para oxigenação por membrana extracorpórea em paciente com síndrome de angústia respiratória aguda com prévia inserção de filtro na veia cava inferior: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):78-82

    DOI 10.5935/0103-507X.20160001

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    RESUMO

    A oxigenação por membrana extracorpórea é utilizada em casos de hipoxemia refratária em diversas condições clínicas. Pacientes vítimas de traumatismo torácico geralmente desenvolvem síndrome da angústia respiratória aguda. Em razão do elevado risco de sangramentos, as complicações trombóticas que se apresentam neste contexto são particularmente difíceis de tratar e, geralmente, demandam a inserção de um filtro na veia cava inferior, com a finalidade de prevenir a migração de êmbolos oriundos das veias distais para a circulação pulmonar. Neste artigo, apresentamos o caso de um paciente com traumatismo torácico, que apresentou grave síndrome de angústia respiratória aguda, com necessidade de utilizar oxigenação por membrana extracorpórea aplicada por meio da introdução de uma cânula com duplo-lúmen na veia jugular interna direita. Este procedimento foi realizado tendo em vista a prévia inserção de um filtro na veia cava inferior, por conta da ocorrência de trombose venosa profunda em ambas as panturrilhas.

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    Uso de cânula venovenosa com duplo-lúmen para oxigenação por membrana extracorpórea em paciente com síndrome de angústia respiratória aguda com prévia inserção de filtro na veia cava inferior: relato de caso
  • Endocardite pneumocócica em válvula aórtica nativa – apresentação fulminante

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):83-86

    Resumo

    Endocardite pneumocócica em válvula aórtica nativa – apresentação fulminante

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):83-86

    DOI 10.5935/0103-507X.20160004

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    RESUMO

    A endocardite pneumocócica é uma entidade rara, cuja incidência se situa entre 1% e 3% dos casos de endocardite de válvula nativa. Esta patologia tem um prognóstico naturalmente adverso, com elevada mortalidade. Relata-se predileção pela válvula aórtica, de forma que é frequente que se apresente com insuficiência cardíaca. Apresentamos o caso de uma paciente do sexo feminino com 60 anos de idade e história pregressa de sinusite, admitida com diagnóstico de pneumonia. Após rápida deterioração, com sinais de choque séptico, ela foi transferida para a unidade de terapia intensiva. O ecocardiograma transesofágico revelou grave refluxo aórtico, devido à presença de vegetações valvares. As hemoculturas foram positivas para Streptococcus pneumoniae. A paciente foi submetida à cirurgia cardíaca e apresentou múltiplas complicações pós-operatórias. Apesar disso, apresentou lenta, porém completa recuperação. A endocardite infecciosa deve ser afastada em caso do surgimento de qualquer suspeita, e a ecocardiografia deve ser realizada precocemente nos pacientes com resposta insuficiente aos vasopressores e inotrópicos. Pacientes com endocardite pneumocócica se beneficiam de uma abordagem agressiva, com realização precoce da intervenção cirúrgica.

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    Endocardite pneumocócica em válvula aórtica nativa – apresentação fulminante
  • Heliox no tratamento do mal asmático: relato de casos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):87-91

    Resumo

    Heliox no tratamento do mal asmático: relato de casos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):87-91

    DOI 10.5935/0103-507X.20160005

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    RESUMO

    O hélio foi descoberto em 1868 pelo astrônomo francês Pierre-Jules-César Janssen e teve seu uso terapêutico pela primeira vez na obstrução das vias aéreas, feito por Barach, quase 70 anos depois, em 1934. O heliox é caracterizado por sua baixa densidade, o que lhe confere melhor fluidez sob condições de turbulência, minimizando a pressão das vias aéreas e facilitando a ocorrência de um fluxo laminar. Este artigo apresenta dois casos clínicos de doentes com mal asmático sob ventilação mecânica, refratários à terapêutica, em que se recorreu ao heliox, permitindo uma otimização da eficácia do tratamento farmacológico convencional. Apesar de sua utilização permanecer esporádica e sua verdadeira eficácia não se encontrar bem demonstrada, as propriedades físicas únicas do hélio e a melhoria teórica do fluxo de ar nas vias aéreas obstruídas fomentam o interesse e a pesquisa científicos. Sua aplicação pode ter lugar simultaneamente em terapêuticas convencionais nas exacerbações graves e refratárias da doença obstrutiva grave.

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    Heliox no tratamento do mal asmático: relato de casos
  • Para: Ventilação não invasiva com pressão positiva pós-extubação: características e desfechos na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):92-93

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    Para: Ventilação não invasiva com pressão positiva pós-extubação: características e desfechos na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):92-93

    DOI 10.5935/0103-507X.20160016

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    Ao Editor, Lemos com atenção o artigo de Yamauchi et al.() que trata do uso de ventilação não invasiva com pressão positiva (VNIPP) após extubação e cumprimentamos os autores pelo trabalho. Contudo, nos anos mais recentes foram publicados diversos estudos com resultados conflitantes.(–) […]
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  • Resposta para: Ventilação não invasiva com pressão positiva pós-extubação: características e desfechos na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):94-95

    Resumo

    Resposta para: Ventilação não invasiva com pressão positiva pós-extubação: características e desfechos na prática clínica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):94-95

    DOI 10.5935/0103-507X.20160017

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    Agradecemos os comentários feitos pelos senhores pesquisadores. A seguir, faremos uma análise das metodologias adotadas por nosso grupo e dos outros estudos citados, com o objetivo de compreender as diferenças pontuadas pelos senhores. Inicialmente, gostaríamos de reforçar que o estudo foi uma coorte prospectiva, na qual os pesquisadores coletaram dados diariamente nas unidades incluídas no […]
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