Trato gastrintestinal Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Disfunção do trato gastrointestinal prolongada em pacientes admitidos na terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):118-124

    Resumo

    Disfunção do trato gastrointestinal prolongada em pacientes admitidos na terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(2):118-124

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000200004

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    OBJETIVOS: Em pacientes gravemente enfermos, enquanto as disfunções de outros órgãos ou sistemas são rapidamente progressivas, os sinais de disfunção do trato gastrointestinal são frequentemente sutís e pouco valorizados. Contudo, a região esplâncnica tem muito provavelmente um papel importante no desenvolvimento e ou manutenção da resposta inflamatória e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e os fatores preditivos de disfunção prolongada do trato gastrointestinal. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo e observacional. Foi realizado na unidade de terapia intensiva clínico - cirúrgica de 24 leitos de um hospital universitário. Foram incluídos todos os pacientes entre agosto de 2003 e janeiro de 2004 e que tiveram tempo de permanência na unidade de terapia intensiva superior a 4 dias. A função do trato gastrointestinal foi avaliada diariamente de acordo com uma classificação que considera o exame físico (presença ou ausência de ruídos hidro-aéreos ou distensão) e o nível e tipo de suporte nutricional ofertado. RESULTADOS: Foram incluidos 128 pacientes. A média de idade foi até 56 ± 19 anos, 81 pacientes (63,3%) eram do sexo masculino e 91 pacientes (77,3%) cirúrgicos. Disfunção do trato gastrointestinal prolongada ocorreu em 35 % dos pacientes, com uma prevalência 3,3 vezes maior em pacientes cirúrgicos (27%) do que em pacientes clínicos (8%). Em 38 pacientes (29,7%) foi realizada endoscopia digestiva alta. Lesões erosivas e/ou hemorrágicas foram observadas em ¾ do total das endoscopias digestivas altas. A frequência de disfunção do trato gastrointestinal foi significativamente mais alta em pacientes com edema moderado a grave (51%) do que em pacientes sem edema (22,5%) (p<0,05). Na análise de regressão logística, uma concentração sérica de lactato na admissão acima de 5.2 mEq/L (RR 6,69 IC 95% 1,15-38,7, p= 0.034) e um índice de oxigenação inferior a 200 (RR 12,4 IC 95% 2,18-70,8, p=0.005) foram preditivos de disfunção do trato gastrointestinal. CONCLUSÕES: Disfunção do trato gastrointestinal prolongada foi altamente prevalente nesta população heterogênea de pacientes de terapia intensiva. Níveis séricos elevados de lactato e índice de oxigenação inferior a 200 na admissão foram preditivos de evolução com disfunção do trato gastrointestinal.

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  • Epidemiologia e desfecho de pacientes cirúrgicos não cardíacos em unidades de terapia intensiva no Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):376-384

    Resumo

    Epidemiologia e desfecho de pacientes cirúrgicos não cardíacos em unidades de terapia intensiva no Brasil

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):376-384

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400010

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    OBJETIVO: Devido aos avanços da medicina e ao envelhecimento da população, a proporção de pacientes em risco de morte após cirurgias está aumentando. Nosso objetivo foi avaliar o desfecho e a epidemiologia de cirurgias não cardíacas em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, realizado em 21 unidades de terapia intensiva. Um total de 885 pacientes adultos, cirúrgicos, consecutivamente admitidos em unidades de terapia intensiva no período de abril a junho de 2006 foi avaliado e destes, 587 foram incluídos. Os critérios de exclusão foram; trauma, cirurgias cardíacas, neurológicas, ginecológicas, obstétricas e paliativas. Os principais desfechos foram complicações pós-cirúrgicas e mortalidade na unidade de terapia intensiva e 90 dias após a cirurgia. RESULTADOS: Cirurgias de grande porte e de urgência foram realizadas em 66,4% e 31,7%, dos pacientes, respectivamente. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 15%, e 38% dos pacientes tiveram complicações no pós-operatório. A complicação mais comum foi infecção ou sepse (24,7%). Isquemia miocárdica foi diagnosticada em apenas 1,9%. Um total de 94 % dos pacientes que morreram após a cirurgia tinha co-morbidades associadas (3,4 ± 2,2). A principal causa de óbito foi disfunção de múltiplos órgãos (53%). CONCLUSÃO: Sepse é a causa predominante de morbidade em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. A grande maioria dos óbitos no pós-operatório ocorreu por disfunção de múltiplos órgãos.

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