P falciparum Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Malária grave importada: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):231-236

    Resumo

    Malária grave importada: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):231-236

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200016

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A malária ainda representa um problema de saúde global. A forma grave da doença é causada principalmente por P. falciparum e pode cursar com complicações cerebrais, renais, pulmonares, hematológicas, circulatórias e hepáticas. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de paciente portador de malária grave importada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 30 anos, pardo, filipino, marinheiro, proveniente de embarcação vinda da Nigéria, com história de dor abdominal no hipocôndrio direito, icterícia, febre e rebaixamento do nível de consciência. Os exames laboratoriais de admissão mostraram hiperbilirrubinemia de 50 mg/dL, acidose metabólica grave, trombocitopenia, creatinina de 5,6 mg/dL, leucocitose com desvio até metamielócitos. O escore APACHE II foi de 37, com risco de óbito de 88%. Durante a internação foi diagnosticada malária por P. falciparum pelo teste de gota espessa. Mesmo com tratamento antimalárico adequado, o paciente evoluiu com insuficiência renal aguda necessitando de hemodiálise e síndrome de angústia respiratória aguda (SARA), necessitando de ventilação mecânica (VM), choque refratário tratado com aminas vasoativas, além de quadro hematológico, configurando um caso grave de disfunção de múltiplos de órgãos. Ainda apresentou pneumonia associada à VM e sepse relacionada ao uso de cateteres. Após a alta hospitalar, o paciente não apresentou seqüelas cerebral, pulmonar ou renal. CONCLUSÕES: Dos critérios definidores de malária grave descritos na literatura, o paciente preenchia: insuficiência renal aguda, síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), acidose metabólica, alteração do nível de consciência, hemoglobinúria macroscópica, hiperparasitemia e hiperbilirrubinemia, que se relaciona a uma mortalidade maior que 10%, na dependência do tratamento precoce e dos recursos disponíveis. A malária grave exige diagnóstico e tratamento intensivo rápidos, pois o atraso aumenta a morbimortalidade do paciente.

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