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Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):279-286
DOI 10.5935/0103-507X.20220026-en
A proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo de oxigênio arterial menos venoso central (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) é frequentemente usada como substituta para a oxigenação tecidual. O objetivo deste estudo foi identificar e sintetizar a literatura e a qualidade das evidências que suportam a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 como um preditor de mortalidade em comparação com o lactato em pacientes críticos.
Pesquisamos vários bancos de dados procurando estudos que tivessem medido a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 em pacientes críticos. Pesquisadores independentes realizaram a triagem dos artigos e a extração de dados. Uma metanálise de efeitos aleatórios foi realizada. Diferenças médias padronizadas agrupadas foram usadas para comparar a capacidade prognóstica da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 e do lactato.
Inicialmente, obtivemos 172 estudos; 17 foram incluídos para descrição qualitativa, e dez foram incluídos para síntese quantitativa. A média de Pcv-aCO2/Ca-cvO2 foi maior nos não sobreviventes do que nos sobreviventes (diferença média padronizada agrupada de 0,75; IC95% 0,34 - 1,17; I = 83%), assim como os níveis de lactato (diferença média padronizada agrupada = 0,94; IC95% 0,34 - 1,54; I = 92%). Ambos os testes foram preditores estatisticamente significativos de mortalidade, embora com sobreposição de IC95% entre eles.
Evidências de qualidade moderada mostraram pouca ou nenhuma diferença na capacidade da Pcv-aCO2/Ca-cvO2, em comparação com o lactato, em predizer mortalidade. No entanto, nossas conclusões são limitadas pela considerável heterogeneidade entre os estudos.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(2):279-286
DOI 10.5935/0103-507X.20220026-en
A proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo de oxigênio arterial menos venoso central (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) é frequentemente usada como substituta para a oxigenação tecidual. O objetivo deste estudo foi identificar e sintetizar a literatura e a qualidade das evidências que suportam a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 como um preditor de mortalidade em comparação com o lactato em pacientes críticos.
Pesquisamos vários bancos de dados procurando estudos que tivessem medido a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 em pacientes críticos. Pesquisadores independentes realizaram a triagem dos artigos e a extração de dados. Uma metanálise de efeitos aleatórios foi realizada. Diferenças médias padronizadas agrupadas foram usadas para comparar a capacidade prognóstica da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 e do lactato.
Inicialmente, obtivemos 172 estudos; 17 foram incluídos para descrição qualitativa, e dez foram incluídos para síntese quantitativa. A média de Pcv-aCO2/Ca-cvO2 foi maior nos não sobreviventes do que nos sobreviventes (diferença média padronizada agrupada de 0,75; IC95% 0,34 - 1,17; I = 83%), assim como os níveis de lactato (diferença média padronizada agrupada = 0,94; IC95% 0,34 - 1,54; I = 92%). Ambos os testes foram preditores estatisticamente significativos de mortalidade, embora com sobreposição de IC95% entre eles.
Evidências de qualidade moderada mostraram pouca ou nenhuma diferença na capacidade da Pcv-aCO2/Ca-cvO2, em comparação com o lactato, em predizer mortalidade. No entanto, nossas conclusões são limitadas pela considerável heterogeneidade entre os estudos.
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