Exercício físico Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigo Original

    Mobilização passiva precoce aumenta a resposta de reatividade vascular em pacientes graves com sepse: um estudo quase-experimental

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):461-468

    Resumo

    Artigo Original

    Mobilização passiva precoce aumenta a resposta de reatividade vascular em pacientes graves com sepse: um estudo quase-experimental

    Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):461-468

    DOI 10.5935/0103-507X.20220132-en

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    RESUMO

    Objetivo:

    Investigar a influência de uma sessão de mobilização passiva na função endotelial de pacientes com sepse.

    Métodos:

    Este foi um estudo quase-experimental duplo-cego e de braço único com desenho pré e pós-intervenção. Participaram 25 pacientes com diagnóstico de sepse hospitalizados em unidade de terapia intensiva. Avaliou-se a função endotelial basal (pré-intervenção) e imediatamente pós-intervenção por meio de ultrassonografia da artéria braquial. Foram obtidas a dilatação mediada pelo fluxo, a velocidade pico de fluxo sanguíneo e a taxa de cisalhamento pico. A mobilização passiva consistiu na mobilização bilateral (tornozelos, joelhos, quadris, pulsos, cotovelos e ombros), com três séries de dez repetições cada, totalizando 15 minutos.

    Resultados:

    Após a mobilização, encontramos aumento da função de reatividade vascular em relação à pré-intervenção: dilatação mediada pelo fluxo absoluta (0,57mm ± 0,22 versus 0,17mm ± 0,31; p < 0,001) e dilatação mediada pelo fluxo relativa (17,1% ± 8,25 versus 5,08% ± 9,16; p < 0,001). O pico de fluxo sanguíneo na hiperemia (71,8cm/s ± 29,3 versus 95,3cm/s ± 32,2; p < 0,001) e a taxa de cisalhamento (211s ± 113 versus 288s ± 144; p < 0,001) também aumentaram.

    Conclusão:

    Uma sessão de mobilização passiva foi capaz de aumentar a função endotelial em pacientes graves com sepse. Estudos futuros são necessários para investigar se um programa de mobilização pode ser aplicado como intervenção benéfica para melhorar clinicamente a função endotelial em pacientes hospitalizados por sepse.

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    Mobilização passiva precoce aumenta a resposta de reatividade vascular em pacientes graves com sepse: um estudo quase-experimental
  • Artigo Original

    Fatores associados com o declínio funcional em uma unidade de terapia intensiva: estudo prospectivo sobre o nível de atividade física e os fatores clínicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):565-571

    Resumo

    Artigo Original

    Fatores associados com o declínio funcional em uma unidade de terapia intensiva: estudo prospectivo sobre o nível de atividade física e os fatores clínicos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(4):565-571

    DOI 10.5935/0103-507X.20210073

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    RESUMO

    Objetivo:

    Identificar os fatores associados com o declínio do estado funcional em pacientes na unidade de terapia intensiva.

    Métodos:

    Foram incluídos neste estudo prospectivo pacientes com idade de 18 anos ou mais, sem doença neurológica ou contraindicações para mobilização, internados em uma unidade de terapia intensiva. Os critérios para exclusão foram pacientes com permanência na unidade de terapia intensiva inferior a 4 dias, ou com óbito durante o período do estudo. A avaliação do nível de atividade física dos pacientes foi realizada com acelerometria. Registraram-se idade, escore segundo o SAPS 3, dias de ventilação mecânica, fármacos utilizados, comorbidades e estado funcional por ocasião da alta da unidade de terapia intensiva. Segundo seu estado funcional na alta da unidade de terapia intensiva, os pacientes foram designados para os grupos “dependentes” ou “independentes”, segundo seu índice na escala de Barthel. As análises foram realizadas com regressão logística e cálculo da razão de chance.

    Resultados:

    Dos 112 pacientes incluídos, 63 foram atribuídos ao grupo “dependentes”. O índice de comorbidade de Charlson mediano foi de 3 (2 - 4). O SAPS 3 médio foi de 53 ± 11. Os pacientes permaneceram 94 ± 4% do tempo na unidade de terapia intensiva em condições de inatividade e 4,8 ± 3,7% em atividades leves. As análises de razão de chance mostraram que idade (RC = 1,08; IC95% 1,04 - 1,13) e tempo de inatividade (RC =1,38; IC95% 1,14 - 1,67) foram fatores associados ao declínio funcional. O tempo em atividades leves se associou com melhor estado funcional (RC = 0,73; IC95% 0,60 - 0,89).

    Conclusão:

    Idade e tempo em inatividade durante a internação na unidade de terapia intensiva se associaram com declínio do estado funcional. Por outro lado, a realização de atividades leves parece preservar a condição funcional dos pacientes.

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