Complicações Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Letalidade e complicações osteomusculares e cardiovasculares no tétano

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):434-441

    Resumo

    Letalidade e complicações osteomusculares e cardiovasculares no tétano

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):434-441

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000400007

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    OBJETIVO: A despeito do declínio em sua incidência, o tétano ainda é uma doença negligenciada nos países em desenvolvimento, permanecendo como causa importante de morbidade e mortalidade. Atualmente, com o aperfeiçoamento dos cuidados de terapia intensiva, torna-se importante conhecer melhor as complicações dessa grave condição. Este estudo visa avaliar a letalidade e complicações cardiovasculares e osteomusculares de pacientes com diagnóstico de tétano internados em unidade de terapia intensiva e os fatores associados ao pior prognóstico. MÉTODOS: Este foi um estudo retrospectivo realizado por meio da análise de prontuários médicos de pacientes com diagnóstico de tétano admitidos em unidade de terapia intensiva, de janeiro de 2000 a dezembro de 2001. Foram colhidas informações demográficas, clínicas e laboratoriais por meio de um questionário padrão. São descritas as variáveis relacionadas à letalidade, complicações cardiovasculares e osteomusculares. RESULTADOS: No período do estudo foram internados 22 pacientes com tétano, sendo 81,8% homens, com média de idade de 47,8 anos. O tétano era associado a atividades profissionais em 54,5% dos casos. A maioria dos pacientes desenvolveu a forma generalizada da doença (20 pacientes); em 81% dos casos, os pacientes nunca haviam recebido vacina antitetânica ou desconheciam sua situação vacinal. Após o ferimento, nenhum paciente recebeu profilaxia passiva apropriada e apenas dois foram submetidos a debridamento cirúrgico do foco, enquanto seis pacientes receberam antibioticoterapia. Onze pacientes (52,4%) desenvolveram alguma complicação cardiovascular. Úlcera de pressão foi a complicação cardiovascular mais freqüente (38,1%), seguida por arritmias (28,6%). Dois pacientes desenvolveram fraturas ósseas secundárias ao espasmo tetânico, correspondendo a 9,6% da amostra. A letalidade do tétano foi de 9,1%. Escore de APACHE II alto e forma gravíssima na classificação de tétano de Veronesi se associaram a maior risco de óbito (p=0,04 e 0,03, respectivamente). A classificação de Veronesi também se associou ao risco de complicações cardiovasculares (p=0,013) assim como a um maior tempo de permanência na unidade de terapia intensiva (p=0,009). CONCLUSÃO: O presente estudo demonstra falha na atenção primária à saúde em termos de cobertura vacinal e profilaxia do tétano pós-traumático em adultos. Apesar do aprimoramento do suporte intensivo, as complicações cardiovasculares ainda são freqüentes nesses pacientes. Indivíduos com alto escore APACHE II e forma clínica gravíssima precisam ser cuidadosamente monitorizados devido ao maior risco de óbito e de complicações cardiovasculares.

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  • Meningite e endocardite infecciosa causada por Rhodotorula mucilaginosa em paciente imunocompetente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):507-509

    Resumo

    Meningite e endocardite infecciosa causada por Rhodotorula mucilaginosa em paciente imunocompetente

    Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(4):507-509

    DOI 10.1590/S0103-507X2011000400017

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    Os autores relatam o caso de um homem imunocompetente admitido com comprometimento agudo do sistema nervoso, crise hipertensiva e insuficiência renal, vindo a receber diagnóstico de meningite e endocardite infecciosa por Rhodotorula mucilaginosa. Até onde sabemos, esta é a primeira descrição de infecção simultânea das meninges e do endotélio causada por Rhodotorula em um paciente sem comprometimento imunológico.

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  • Ventilação mecânica no intra-operatório

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):393-398

    Resumo

    Ventilação mecânica no intra-operatório

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):393-398

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300022

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em 2000, foi publicado o II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Desde então, o conhecimento na área da ventilação mecânica avançou rapidamente, com a publicação de inúmeros estudos clínicos que acrescentaram informações importantes para o manuseio de pacientes críticos em ventilação artificial. Além disso, a expansão do conceito de Medicina Baseada em Evidências determinou a hierarquização das recomendações clínicas, segundo o rigor do método dos estudos que os embasaram. Essa abordagem explícita vem ampliando a compreensão e a aplicação das recomendações clínicas. Por esses motivos, a AMIB - Associação de Medicina Intensiva Brasileira - e a SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - julgaram conveniente a atualização das recomendações descritas no Consenso anterior. Dentre os tópicos selecionados a Ventilação Mecânica no Intra-Operatório foi um dos temas propostos. O objetivo foi descrever os pontos mais importantes relacionados à ventilação mecânica no período intra-operatório. MÉTODO: Objetivou-se chegar a um documento suficientemente sintético, que refletisse a melhor evidência disponível na literatura. A revisão bibliográfica baseou-se na busca de estudos através de palavras-chave e em sua gradação conforme níveis de evidência. As palavras-chave utilizadas para a busca foram: mechanical ventilation, perioperative e anesthesia. RESULTADOS: São apresentadas recomendações quanto à prevenção de complicações, as modalidades ventilatórias que podem ser aplicadas durante a anestesia e as manobras pós-operatórias para aumento do volume pulmonar. CONCLUSÕES: A atelectasia pulmonar tem se mostrado uma complicação freqüente no intra-operatório, assim técnicas de ventilação mecânica têm sido introduzidas visando a redução nessas complicações.

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