Ácido láctico Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Reclassificando o espectro de pacientes sépticos com o uso do lactato: sepse grave, choque críptico, choque vasoplégico e choque disóxico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):270-278

    Resumo

    Reclassificando o espectro de pacientes sépticos com o uso do lactato: sepse grave, choque críptico, choque vasoplégico e choque disóxico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):270-278

    DOI 10.5935/0103-507X.20130047

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    Objetivo:

    A definição atual de sepse grave e choque séptico inclui um perfil heterogêneo de pacientes. Embora o valor prognóstico de hiperlactatemia seja bem estabelecido, ela está presente em pacientes com ou sem choque. Nosso objetivo foi comparar o prognóstico de pacientes sépticos estratificando-os segundo dois fatores: hiperlactatemia e hipotensão persistente.

    Métodos:

    Este estudo é uma análise secundária de um estudo observacional conduzido em dez hospitais no Brasil (Rede Amil - SP). Pacientes sépticos com valor inicial de lactato das primeiras 6 horas do diagnóstico foram incluídos e divididos em 4 grupos segundo hiperlactatemia (lactato >4mmol/L) e hipotensão persistente: (1) sepse grave (sem ambos os critérios); (2) choque críptico (hiperlactatemia sem hipotensão persistente); (3) choque vasoplégico (hipotensão persistente sem hiperlactatemia); e (4) choque disóxico (ambos os critérios).

    Resultados:

    Foram analisados 1.948 pacientes, e o grupo sepse grave constituiu 52% dos pacientes, seguido por 28% com choque vasoplégico, 12% choque disóxico e 8% com choque críptico. A sobrevida em 28 dias foi diferente entre os grupos (p<0,001), sendo maior para o grupo sepse grave (69%; p<0,001 versus outros), semelhante entre choque críptico e vasoplégico (53%; p=0,39) e menor para choque disóxico (38%; p<0,001 versus outros). Em análise ajustada, a sobrevida em 28 dias permaneceu diferente entre os grupos (p<0,001), sendo a maior razão de risco para o grupo choque disóxico (HR=2,99; IC95% 2,21-4,05).

    Conclusão:

    A definição de pacientes com sepse inclui quatro diferentes perfis, se considerarmos a presença de hiperlactatemia. Novos estudos são necessários para melhor caracterizar pacientes sépticos e gerar conhecimento epidemiológico, além de possível adequação de tratamentos dirigidos.

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               do lactato: sepse grave, choque críptico, choque vasoplégico e choque
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  • Correlação entre a concentração de lactato plasmático e a mortalidade neonatal precoce

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):184-187

    Resumo

    Correlação entre a concentração de lactato plasmático e a mortalidade neonatal precoce

    Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(2):184-187

    DOI 10.1590/S0103-507X2012000200015

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    OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a concentração do nível plasmático de lactato, nas primeiras 6 horas de vida, e a mortalidade neonatal precoce. MÉTODOS: Os pacientes foram separados em dois grupos, a partir do melhor ponto de corte do nível plasmático de lactato para predição da mortalidade neonatal nos 3 primeiros dias de vida, obtido por meio da construção de curva ROC. Os grupos foram separados e analisados quanto às diferenças e correlações entre as variáveis estudadas e nível plasmático de lactato dosado nas primeiras 6 horas de vida, por meio dos testes qui-quadrado, t de Student ou Mann-Whitney, e regressão logística. RESULTADOS: O melhor ponto de corte do nível plasmático de lactato determinado pela curva ROC para óbito nos 3 primeiros dias de vida foi 4,2mmol/L. Os grupos estudados foram diferentes em relação à média de peso de nascimento (menor no grupo com nível plasmático de lactato >4,2mmol/L), adequação entre peso de nascimento/idade gestacional, com maior número de recém-nascidos pequenos para idade gestacional nesse grupo. A ocorrência de convulsões, hemorragia intracraniana e óbito nos primeiros 3 dias de vida foi mais freqüente no grupo com nível plasmático de lactato >4,2mmol/L. CONCLUSÃO: Para a amostragem estudada, a presença de nível plasmático de lactato > 4,2mmol/L, nas primeiras 6 horas de vida, foi correlacionada ao óbito neonatal nos 3 primeiros dias de vida, à maior frequência de morbidade neurológica e de recém-nascidos pequenos para idade gestacional.

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