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Artigo Original
Investigação da associação de dois oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte respiratório com oxigenação por membrana extracorpórea
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):402-409
Resumo
Artigo OriginalInvestigação da associação de dois oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte respiratório com oxigenação por membrana extracorpórea
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(4):402-409
DOI 10.5935/0103-507X.20220299-en
Visualizações3RESUMO
Objetivo:
Caracterizar as pressões, as resistências, a oxigenação e a eficácia da descarboxilação de dois oxigenadores associados em série ou em paralelo durante o suporte com oxigenação veno-venosa por membrana extracorpórea.
Métodos:
Usando os resultados de insuficiência respiratória grave em suínos associada à disfunção de múltiplos órgãos, ao modelo de suporte com oxigenação por membrana extracorpórea veno-venosa e à modelagem matemática, exploramos os efeitos na oxigenação, descarboxilação e pressões do circuito de associações de oxigenadores em paralelo e em série.
Resultados:
Testaram-se cinco animais com peso mediano de 80kg. Ambas as configurações aumentaram a pressão parcial de oxigênio após os oxigenadores. O teor de oxigênio da cânula de retorno também foi ligeiramente maior, mas o efeito na oxigenação sistêmica foi mínimo, usando oxigenadores com alto fluxo nominal (~ 7L/minuto). Ambas as configurações reduziram significativamente a pressão parcial de dióxido de carbono sistêmico. Como o fluxo sanguíneo na oxigenação por membrana extracorpórea aumentou, a resistência do oxigenador diminuiu inicialmente, com aumento posterior, com fluxos sanguíneos mais altos, mas pouco efeito clínico.
Conclusão:
A associação de oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte com oxigenação veno-venosa por membrana extracorpórea proporciona um modesto aumento na depuração da pressão parcial de dióxido de carbono, com leve melhora na oxigenação. O efeito das associações de oxigenadores nas pressões de circuitos extracorpóreos é mínimo.
Palavras-chave: DescarboxilaçãoHipercapniaHipóxiaOxigenação por membrana extracorpóreaOxigenadoresSíndrome do desconforto respiratórioSuínosVer mais -
Subfenótipos baseados em dados clínicos de beira-leito de pacientes críticos com COVID-19: um estudo de coorte
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):196-205
Resumo
Subfenótipos baseados em dados clínicos de beira-leito de pacientes críticos com COVID-19: um estudo de coorte
Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(2):196-205
DOI 10.5935/0103-507X.20210027
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Identificar apresentações mais graves de COVID-19.
Métodos:
Pacientes consecutivamente admitidos à unidade de terapia intensiva foram submetidos à análise de clusters por meio de método de explorações sequenciais
Resultados:
Analisamos os dados de 147 pacientes, com média de idade de 56 ± 16 anos e Simplified Acute Physiological Score 3 de 72 ± 18, dos quais 103 (70%) demandaram ventilação mecânica e 46 (31%) morreram na unidade de terapia intensiva. A partir do algoritmo de análise de clusters, identificaram-se dois grupos bem definidos, com base na frequência cardíaca máxima [Grupo A: 104 (IC95% 99 – 109) batimentos por minuto versus Grupo B: 159 (IC95% 155 – 163) batimentos por minuto], frequência respiratória máxima [Grupo A: 33 (IC95% 31 – 35) respirações por minuto versus Grupo B: 50 (IC95% 47 – 53) respirações por minuto] e na temperatura corpórea máxima [Grupo A: 37,4 (IC95% 37,1 – 37,7)ºC versus Grupo B: 39,3 (IC95% 39,1 – 39,5)ºC] durante o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, assim como a proporção entre a pressão parcial de oxigênio no sangue e a fração inspirada de oxigênio quando da admissão à unidade de terapia intensiva [Grupo A: 116 (IC95% 99 – 133) mmHg versus Grupo B: 78 (IC95% 63 – 93) mmHg]. Os subfenótipos foram distintos em termos de perfis inflamatórios, disfunções orgânicas, terapias de suporte, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e mortalidade na unidade de terapia intensiva (com proporção de 4,2 entre os grupos).
Conclusão:
Nossos achados, baseados em dados clínicos universalmente disponíveis, revelaram dois subfenótipos distintos, com diferentes evoluções de doença. Estes resultados podem ajudar os profissionais de saúde na alocação de recursos e seleção de pacientes para teste de novas terapias.
Palavras-chave: AlgoritmosAnálise de clustersCOVID-19FenótiposSARS-CoV-2Unidades de terapia intensivaVer mais -
Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático
Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):113-121
Resumo
Oferta de oxigênio, remoção de dióxido de carbono, transferência de energia aos pulmões e comportamento da hipertensão pulmonar durante o suporte com oxigenação por membrana extracorpórea: um modelo matemático
Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):113-121
DOI 10.5935/0103-507X.20190018
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Descrever a transferência de energia do ventilador mecânico para os pulmões; o acoplamento entre a transferência de oxigênio por oxigenação por membrana extracorpórea venovenosa (ECMO-VV) e o consumo de oxigênio do paciente; a remoção de dióxido de carbono com ECMO; e o efeito potencial da oxigenação venosa sistêmica na pressão arterial pulmonar.
Métodos:
Modelo matemático com cenários hipotéticos e utilização de simulações matemáticas por computador.
Resultados:
A transição de ventilação protetora para ventilação ultraprotetora em um paciente com síndrome da angústia respiratória aguda grave e complacência respiratória estática de 20mL/cmH2O reduziu a transferência de energia do ventilador para os pulmões de 35,3 para 2,6 joules por minuto. Em um paciente hipotético, hiperdinâmico e ligeiramente anêmico com consumo de oxigênio de 200mL/minuto, é possível atingir saturação arterial de oxigênio de 80%, ao mesmo tempo em que se mantém o equilíbrio entre a transferência de oxigênio pela ECMO e o consumo de oxigênio do paciente. O dióxido de carbono é facilmente removido e a pressão parcial de dióxido de carbono normal é facilmente obtida. A oxigenação do sangue venoso, por meio do circuito da ECMO, pode direcionar o estímulo da pressão parcial de oxigênio na vasoconstrição pulmonar por hipóxia para valores normais.
Conclusão:
A ventilação ultraprotetora reduz amplamente a transferência de energia do ventilador para os pulmões. A hipoxemia grave no suporte com ECMO-VV pode ocorrer, a despeito do acoplamento entre a transferência de oxigênio, por meio da ECMO, e o consumo de oxigênio do paciente. A faixa normal de pressão parcial de dióxido de carbono é fácil de atingir. O suporte com ECMO-VV potencialmente alivia a vasoconstrição pulmonar hipóxica.
Palavras-chave: Insuficiência respiratóriaModelo matemáticoOxigenação por membrana extracorpóreaSíndrome da angústia respiratória agudaunidade de terapia intensivaventilação mecânicaVer mais -
Avaliação de custo-efetividade da passagem de cateter venoso central guiada por ultrassonografia comparada com a técnica convencional sob perspectiva da fonte pagadora
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):62-69
Resumo
Avaliação de custo-efetividade da passagem de cateter venoso central guiada por ultrassonografia comparada com a técnica convencional sob perspectiva da fonte pagadora
Rev Bras Ter Intensiva. 2016;28(1):62-69
DOI 10.5935/0103-507X.20160014
Visualizações0RESUMO
Objetivo:
Avaliar o custo-efetividade da inserção de cateter venoso central guiada por ultrassonografia em tempo real, em comparação com a técnica tradicional, que é baseada na técnica de reparos anatômicos externos, sob a perspectiva da fonte pagadora.
Métodos:
Uma simulação teórica, baseada em dados de literatura internacional foi aplicada ao contexto brasileiro, ou seja, ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foi estruturada uma árvore de decisão, que apresentava as duas técnicas para inserção de cateter venoso central: ultrassonografia em tempo real versus reparos anatômicos externos. As probabilidades de falha e complicações foram extraídas de uma busca nas bases PubMed e Embase, e os valores associados ao procedimento e às complicações foram extraídos de pesquisa de mercado e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Cada alternativa de passagem do cateter venoso central teve um custo calculado por meio do seguimento de cada um dos possíveis caminhos da árvore de decisão. A razão de custo-efetividade incremental foi calculada considerando-se a divisão do custo incremental médio da técnica de ultrassonografia em tempo real comparada à técnica de reparos anatômicos externos pelo benefício incremental médio, em termos de complicações evitadas.
Resultados:
O custo final médio avaliado pela árvore de decisão, considerando a incorporação da ultrassonografia em tempo real e a redução de custo por diminuição de complicações, para a técnica de reparos anatômicos externos foi de R$262,27 e, para ultrassonografia em tempo real, de R$187,94. O custo incremental final foi de -R$74,33 por cateter venoso central. A razão de custo-efetividade incremental foi -R$2.494,34 por pneumotórax evitado.
Conclusão:
A inserção de cateter venoso central com auxílio de ultrassonografia em tempo real esteve associada à diminuição da taxa de falhas e complicações, além de hipoteticamente reduzir custos na perspectiva da fonte pagadora, no caso o SUS.
Palavras-chave: Cateteres venosos centrais/economiaCustos de cuidados de saúdeCustos e análise de custosSistema Único de Saúde/economiaTécnicas e procedimentos diagnósticosUltrassonografia/economiaVer mais -
Medicina intensiva: a oxigenação extracorpórea é factível no Brasil?
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):200-202
Resumo
Medicina intensiva: a oxigenação extracorpórea é factível no Brasil?
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):200-202
DOI 10.5935/0103-507X.20140029
Visualizações0O suporte ventilatório é um dos principais motivos de internação em unidades de terapia intensiva (UTI) desde a criação dessas unidades, motivada justamente por essa finalidade imediata, durante a epidemia de poliomielite na Europa.( , ) Em 1967, Ashbaugh descreveu uma série de casos graves, marcados por insuficiência respiratória, cianose, hipoxemia refratária à oxigenoterapia e […]Ver mais
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