Você pesquisou por:"Joseani Pascual Garcia"
Encontramos (1) resultados para a sua busca.-
Colistina parenteral no tratamento de infecções graves: experiência em centro único
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):297-305
Resumo
Colistina parenteral no tratamento de infecções graves: experiência em centro único
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(4):297-305
DOI 10.5935/0103-507X.20130051
Visualizações2Objetivo:
Descrever a experiência de um único centro com o uso de colistina para tratar infecções hospitalares causadas por bactérias Gram-negativas resistentes a múltiplos fármacos e identificar fatores associados com lesão renal aguda e mortalidade.
Métodos:
Estudo longitudinal retrospectivo que avaliou pacientes gravemente enfermos, com infecções causadas por bactérias Gram-negativas resistentes a múltiplos fármacos. Foram considerados elegíveis para este estudo, durante o período compreendido entre janeiro e dezembro de 2008, todos os pacientes adultos com necessidade de tratamento com colistina endovenosa (colistimetato de sódio). As informações coletadas incluem dados demográficos, diagnóstico, duração do tratamento, presença de lesão renal aguda e mortalidade em 30 dias.
Resultados:
A colistina foi utilizada para tratar uma infecção em 109 de 789 pacientes (13,8%) admitidos à unidade de terapia intensiva. A mortalidade em 30 dias observada nestes pacientes foi de 71,6%. Vinte e nove pacientes (26,6%) tinham lesão renal prévia ao tratamento com colistina, sendo que seis deles conseguiram recuperar a função renal, mesmo durante o tratamento com colistina. Vinte e um pacientes (19,2%) desenvolveram lesão renal aguda durante o tratamento com colistina, sendo que 11 destes pacientes necessitaram ser submetidos à diálise. A variável independentemente associada com a presença de lesão renal aguda foi a pontuação segundo o sistema Sequential Organ Failure Assessment no início do tratamento com colistina (OR=1,46; IC95%=1,20-1,79; p<0,001). Idade (OR=1,03; IC95%=1,00-1,05; p=0,02) e uso de vasopressores (OR=12,48; IC95%=4,49-34,70; p<0,001) foram fatores associados a óbito, segundo um modelo de regressão logística.
Conclusões:
Disfunção de órgão quando do início do tratamento com colistina associou-se com lesão renal aguda. Em um pequeno grupo de pacientes, pudemos observar uma melhora da função renal durante o tratamento com colistina. Idade e uso de vasopressores associaram-se a óbito.
Palavras-chave: Acinetobacter baumanniiColistina/uso terapêuticocuidados intensivosInfecção hospitalar/quimioterapiaLesão renal agudaMortePseudomonas aeruginosaVer mais
Busca
Pesquisar em:
PALAVRAS-CHAVE
Choque séptico COVID-19 Criança Cuidados críticos cuidados intensivos Estado terminal fatores de risco Infecções por coronavírus Insuficiência respiratória Modalidades de fisioterapia Mortalidade Prognóstico Recém-Nascido Relatos de casos Respiração artificial Sepse terapia intensiva Unidades de terapia intensiva Unidades de terapia intensiva pediátrica ventilação mecânica