Você pesquisou por:"Taís Sica da Rocha"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):112-115
DOI 10.5935/0103-507X.20180017
Entre as principais causas de morte em nosso meio, situam-se acidentes automobilísticos, afogamento e queimaduras acidentais. O estrangulamento é uma injúria potencialmente fatal, além de importante causa de homicídio e suicídio em adultos e adolescentes. Em crianças, sua ocorrência é usualmente acidental. No entanto, nos últimos anos, vários casos de estrangulamento acidental em crianças ao redor do mundo têm sido reportados. Paciente masculino de 2 anos de idade foi vítima de estrangulamento em vidro do carro. Admitido na unidade de terapia intensiva pediátrica com Escala de Coma de Glasgow de 8, piora progressiva da disfunção respiratória e torpor. Paciente apresentou quadro de Síndrome da Angústia Respiratória Aguda, edema agudo de pulmão e choque. Foi manejado com ventilação mecânica protetora, drogas vosoativas e antibioticoterapia. Recebeu alta da unidade de terapia intensiva sem sequelas neurológicas ou pulmonares. Após 12 dias de internação, teve hospitalar alta para casa em ótimo estado. A incidência de estrangulamento por vidro de automóvel é rara, mas de alta morbimortalidade, devido ao mecanismo de asfixia ocasionado. Felizmente, os automóveis mais modernos dispõem de dispositivos que interrompem o fechamento automático dos vidros se for encontrada alguma resistência. No entanto, visto a gravidade das complicações de pacientes vítimas de estrangulamento, é significativamente relevante o manejo intensivo neuroventilatório e hemodinâmico das patologias envolvidas, para redução da morbimortalidade, assim como é necessário implementar novas campanhas para educação dos pais e cuidadores das crianças, visando evitar acidentes facilmente preveníveis e otimizar os mecanismos de segurança nos automóveis com vidros elétricos.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):144-148
DOI 10.1590/S0103-507X2008000200005
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A falha ou atraso no diagnóstico de morte encefálica resulta na ocupação desnecessária de um leito hospitalar, em perdas emocionais e financeiras e na indisponibilidade de órgãos para transplante. O médico intensivista tem fundamental papel nesse diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre morte encefálica entre os intensivistas. MÉTODO: Estudo transversal em 15 unidades de terapia intensiva (UTI) em oito hospitais da cidade de Porto Alegre, Brasil. RESULTADOS: Duzentos e quarenta e seis intensivistas foram entrevistados em uma amostra consecutiva entre abril e dezembro de 2005. Encontrou-se prevalência de desconhecimento do conceito de morte encefálica de 17%. Vinte por cento dos entrevistados desconheciam a necessidade legal de exame complementar para o seu diagnóstico. Quarenta e sete por cento se consideraram no nível máximo de segurança para explicar o conceito para a família de um paciente. Vinte e nove por cento desconheciam a hora do óbito legal para os pacientes em morte encefálica. Os intensivistas pediátricos tiveram menor conhecimento do conceito em relação aos intensivistas de adultos (p < 0,001). CONCLUSÕES: O atual conhecimento sobre morte encefálica é insuficiente entre os profissionais que mais freqüentemente se deparam com pacientes nessa situação. Há necessidade de educação sobre o tema a fim de evitar gastos desnecessários, diminuir o sofrimento familiar e aumentar a oferta de órgãos para transplantes.
Resumo
Crit Care Sci. 2023;35(4):416-420
DOI 10.5935/2965-2774.20230078-pt