Você pesquisou por:"Nilo Ikuta"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):305-312
DOI 10.5935/0103-507X.20140043
Nos últimos anos, o número de estudos que investigam os ácidos nucleicos circulantes como potenciais biomarcadores tem aumentado. A detecção desses biomarcadores é uma alternativa minimamente invasiva para o diagnóstico e o prognóstico de diversas condições clínicas. O valor dos níveis de DNA circulante como biomarcador preditivo foi demonstrado em pacientes com numerosas patologias agudas que apresentam riscos elevados de necessitar cuidados intensivos e de sofrer mortalidade hospitalar. Os mecanismos pelos quais os níveis de DNA circulante aumentam em pacientes com essas condições ainda são obscuros. Nesta revisão, focalizamos o potencial uso deste biomarcador para predição prognóstica em pacientes graves e pacientes com trauma. A revisão da literatura foi feita por meio de busca no MedLine utilizando o PubMed em inglês.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):411-421
DOI 10.1590/S0103-507X2008000400015
O trauma é a principal causa de morte em pessoas entre 1 e 44 anos de idade. O traumatismo crânio-encefálico é o principal fator determinante da mortalidade e da morbidade decorrentes do trauma. A predição do prognóstico é um dos principais problemas associados ao traumatismo crânio-encefálico grave, já que o valor preditivo variável da avaliação clínica complica a identificação de pacientes com maior risco para desenvolvimento de lesões secundárias e desfecho fatal. Devido a estas questões, há considerável interesse no desenvolvimento de biomarcadores que reflitam a gravidade do dano cerebral e que se correlacionem com mortalidade e prognóstico funcional em longo prazo. As proteínas S100B e enolase neuronal específica estão entre os marcadores mais estudados para este fim, mas há também estudos com a proteína glial fibrilar ácida, a creatinino quinase cerebral, a proteína mielina básica, o ácido desoxirribonucléico plasmático, a proteína de choque quente 70, o fator von Willebrand, as metaloproteinases, o fator neurotrófico derivado do cérebro, dentre outros. Evidências sugerem que a inflamação, o estresse oxidativo, a excitotoxicidade, as respostas neuroendócrinas e a apoptose têm um importante papel no desenvolvimento de lesões secundárias. Marcadores envolvidos nestes processos também estão sendo estudados no traumatismo crânio-encefálico. Revisamos estes marcadores, muitos dos quais apresentam resultados promissores para uma futura aplicação clínica.