Você pesquisou por:"Flavia Ribeiro Machado"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(1):6-12
DOI 10.1590/S0103-507X2011000100003
A sepse tem alta incidência, alta letalidade e custos elevados, sendo a principal causa de mortalidade em unidades de terapia intensiva. Está claramente demonstrado que pacientes reconhecidos e tratados precocemente tem melhor prognóstico. A formulação de diretrizes de tratamento é fundamental para a adequação desse tratamento. Pacientes com claros sinais de hipoperfusão devem ser submetidos a otimização hemodinâmica. Assim, o reconhecimento dos sinais de hipoperfusão é um dos principais passos do tratamento. A presente diretriz aborda as evidências disponíveis na literatura em relação aos principais parâmetros hemodinâmicos utilizados atualmente.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):64-71
DOI 10.5935/0103-507X.20150011
Avaliar a factibilidade da implantação precoce de um programa de reabilitação da deglutição em pacientes traqueostomizados com disfagia e sob ventilação mecânica.
Estudo prospectivo realizado em unidades de terapia intensiva de um hospital universitário. Incluímos pacientes hemodinamicamente estáveis e submetidos à ventilação mecânica por pelo menos 48 horas e há no mínimo 48 horas com traqueostomia e nível adequado de consciência. Os critérios de exclusão foram cirurgia prévia na cavidade oral, faringe, laringe e/ou esôfago, presença de doenças degenerativas ou história pregressa de disfagia orofaríngea. Todos os pacientes foram submetidos a um programa de reabilitação da deglutição. Antes e após o tratamento de reabilitação da deglutição, foram determinados um escore estrutural orofaríngeo, um escore funcional de deglutição, e um escore otorrinolaringológico estrutural e funcional.
Foram incluídos 14 pacientes. A duração média do programa de reabilitação foi de 12,4 ± 9,4 dias, com média de 5,0 ± 5,2 dias sob ventilação mecânica. Onze pacientes puderam receber alimentação por via oral enquanto ainda permaneciam na unidade de terapia intensiva após 4 (2 - 13) dias de tratamento. Todos os escores apresentaram melhora significante após o tratamento.
Neste pequeno grupo de pacientes, a implantação de um programa precoce de reabilitação da deglutição foi factível, mesmo em pacientes sob ventilação mecânica.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):7-13
DOI 10.5935/0103-507X.20140002
Avaliar o papel de indicadores de qualidade e registro de eventos adversos na qualidade assistencial da fisioterapia em terapia intensiva, bem como o impacto da implantação de protocolos de cuidado e treinamento profissional no processo de melhoria da qualidade.
Estudo prospectivo antes-depois para avaliar 15 indicadores de qualidade assistencial. Dados basais a respeito de adesão e eventos adversos foram coletados antes e após a implantação de protocolos de tratamento e treinamento da equipe.
Foram avaliados 89 pacientes, sendo 48 admitidos no período préintervenção e 41 no período pós-intervenção, com um total de 1.246 e 1.191 observações, respectivamente. Entre os indicadores relacionados à população global, houve melhora significativa no controle radiográfico, passagem de plantão, visita multiprofissional, assim como na adesão a essas decisões. Os indicadores relacionados com a população sob ventilação mecânica, obtidos por observação direta no leito, mostraram melhora significativa na adesão ao volume corrente de 6 a 8mL/kg, pressão platô <30cmH2O, adequação dos alarmes da ventilação mecânica, controle de umidificação da ventilação mecânica, troca dos equipos de umidificação, e posicionamento do tubo orotraqueal. Entre os indicadores de ventilação mecânica coletados por meio de registros da fisioterapia, ocorreu melhora significativa da adesão ao registro do volume corrente predito e ao registro da pressão do balonete. Houve redução significativa no número de eventos adversos. Não houve impacto na mortalidade na unidade de terapia intensiva, no tempo de internação, tempo de ventilação mecânica e no tempo livre da ventilação mecânica.
É possível medir a qualidade do cuidado fisioterapêutico utilizando indicadores de controle de qualidade. A implantação de protocolos de cuidado e treinamento dos profissionais pode melhorar o desempenho da equipe.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(2):73-74
DOI 10.5935/0103-507X.20130014