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17 artigos
  • Pacientes oligúricos hemodinamicamente estáveis geralmente não respondem ao desafio hídrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):564-570

    Resumo

    Pacientes oligúricos hemodinamicamente estáveis geralmente não respondem ao desafio hídrico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):564-570

    DOI 10.5935/0103-507X.20200094

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    RESUMO

    Objetivo:

    Avaliar a responsividade renal após desafio hídrico em pacientes oligúricos na unidade de terapia intensiva.

    Método:

    Conduzimos um estudo observacional prospectivo em uma unidade de terapia intensiva universitária. Pacientes com débito urinário inferior a 0,5mL/kg/hora por 3 horas, com pressão arterial média acima de 60mmHg receberam um desafio hídrico. Examinamos a responsividade renal aos fluidos (definida como débito urinário acima de 0,5mL/kg/hora por 3 horas) após o desafio hídrico.

    Resultados:

    Avaliaram-se 42 pacientes (idade 67 ± 13 anos; APACHE II 16 ± 6). As características dos pacientes foram similares entre os respondedores e os não respondedores renais. Treze pacientes (31%) foram respondedores renais. Antes do desafio hídrico, os parâmetros hemodinâmicos e de perfusão não foram diferentes entre os pacientes que apresentaram aumento do débito urinário e os que não apresentaram. Calcularam-se as áreas sob a curva receiver operating characteristic para os níveis pré-desafio hídrico de pressão arterial média, frequência cardíaca, creatinina, ureia, depuração de creatinina, proporção ureia/creatinina e lactato. Nenhum desses parâmetros foi sensível ou suficientemente específico para predizer a reversão da oligúria.

    Conclusão:

    Após obtenção de estabilidade hemodinâmica, os pacientes oligúricos não alcançaram aumento do débito urinário em resposta ao desafio hídrico. Os parâmetros de hemodinâmica sistêmica, perfusão ou renais foram preditores fracos de responsividade urinária. Nossos resultados sugerem que a reposição de volume com objetivo de corrigir oligúria em pacientes sem hipovolemia óbvia deve ser realizada com cautela.

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    Pacientes oligúricos hemodinamicamente estáveis geralmente não respondem ao desafio hídrico
  • Pediatric Index of Mortality 2 e 3 são preditores de mortalidade iguais? Estudo de concordância com base em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):578-584

    Resumo

    Pediatric Index of Mortality 2 e 3 são preditores de mortalidade iguais? Estudo de concordância com base em unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):578-584

    DOI 10.5935/0103-507X.20200096

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar a concordância da classificação do risco de mortalidade por meio do uso dos escores Pediatric Index of Mortality (PIM) 2 e 3.

    Métodos:

    Avaliação de uma coorte retrospectiva pela análise dos pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva pediátrica entre abril de 2016 e dezembro de 2018. Calculamos o risco de mortalidade por meio do PIM 2 e do 3. Realizaram-se análises para determinar a concordância entre a classificação de risco obtida com ambas as escalas pela utilização do cálculo do Kappa não ponderado e linearmente ponderado.

    Resultados:

    Incluímos 722 pacientes, sendo que 66,6% destes tinham uma condição crônica. A mortalidade global foi de 3,7%. O coeficiente Kappa de concordância para classificação dos pacientes, segundo o risco com o PIM 2 e o 3, foi moderado: 0,48 (IC95% 0,43 - 0,53). Após ponderação linear, a concordância foi substancial: 0,64 (IC95% 0,59 - 0,69). Para pacientes de cirurgia cardíaca, a concordância para a classificação de risco foi regular: 0,30 (IC95% 0,21 - 0,39); após ponderação linear, a concordância foi apenas moderada: 0,49 (IC95% 0,39 - 0,59). O PIM 3 acusou um risco mais baixo do que o PIM 2 em 44,8% dos pacientes desse subgrupo.

    Conclusão:

    Nosso estudo comprova que o PIM 2 e o 3 não são clinicamente equivalentes e não devem ser usadas de forma intercambiável para avaliação da qualidade em diferentes unidades de terapia intensiva. Devem ser conduzidos estudos de validação antes que se utilizem os PIM 2 e 3 em situações específicas.

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  • Estresse oxidativo e diminuição de HSP70 tecidual envolvidos na gênese da sepse: HSP70 como alvo terapêutico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):585-591

    Resumo

    Estresse oxidativo e diminuição de HSP70 tecidual envolvidos na gênese da sepse: HSP70 como alvo terapêutico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):585-591

    DOI 10.5935/0103-507X.20200084

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    RESUMO

    A sepse é uma infecção sistêmica que acarreta disfunção múltipla dos órgãos. A HSP70 é uma proteína responsiva ao estresse celular, assim como o estresse oxidativo. Esta revisão da literatura buscou investigar a HSP70 e o estresse oxidativo quanto à fisiopatologia da sepse e ao papel da HSP70 como possível alvo terapêutico. A HSP70 exerce efeito protetor quando localizada na célula (iHSP70), e sua diminuição, assim como seu aumento no ambiente extracelular (eHSP70) e o estresse oxidativo, é um biomarcador de gravidade na sepse. Além disso, terapias que aumentam a iHSP70 ou o próprio tratamento com HSP70 promovem a melhora na sepse.

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  • Eficácia e segurança da milrinona no tratamento do vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):592-602

    Resumo

    Eficácia e segurança da milrinona no tratamento do vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea: uma revisão sistemática

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):592-602

    DOI 10.5935/0103-507X.20200097

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    RESUMO

    Objetivo:

    Revisar sistematicamente a evidência atual da eficácia de milrinona no tratamento do vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea.

    Métodos:

    Triaram-se as bases de dados Pubmed®, Cochrane e Embase quanto a artigos publicados entre abril de 2001 e fevereiro de 2019. Dois revisores independentes realizaram uma triagem metodológica da qualidade e a extração dos dados dos estudos.

    Resultados:

    Encontraram-se 22 estudos considerados relevantes, sendo que apenas um deles era um ensaio randomizado controlado. Os estudos demonstraram acentuada heterogeneidade e debilidade de seus critérios metodológicos. A maioria dos pacientes apresentava vasoespasmo moderado a grave. O principal método para diagnóstico do vasoespasmo foi a angiografia. Em três estudos, realizou-se administração de milrinona por via intra-arterial; em nove estudos, a administração foi endovenosa, e, em seis estudos, utilizaram-se ambas as vias de administração. A via intratecal foi utilizada em dois estudos, em um estudo, a administração foi realizada via cisterna e, em um estudo, a via de administração foi a endovascular. Os efeitos colaterais de milrinona foram descritos em seis estudos. Vinte e um estudos indicaram a resolução do vasoespasmo.

    Conclusão:

    A evidência atual indica que o uso de milrinona teve um papel no tratamento do vasoespasmo após hemorragia subaracnóidea aneurismática. Contudo, só foi realizado um ensaio randomizado controlado, com baixo nível de qualidade. Nossos achados indicam a necessidade de futuros estudos randomizados controlados com desfechos centrados no paciente, com o fim de proporcionar recomendações definitivas.

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    Eficácia e segurança da milrinona no tratamento do vasoespasmo cerebral após hemorragia subaracnóidea: uma revisão sistemática
  • Hemorragia cerebral durante fase ativa de infecção por SARS-CoV-2 em paciente com angiopatia amiloide: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):603-605

    Resumo

    Hemorragia cerebral durante fase ativa de infecção por SARS-CoV-2 em paciente com angiopatia amiloide: relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):603-605

    DOI 10.5935/0103-507X.20200098

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    RESUMO

    As alterações neurológicas associadas à COVID-19 têm sido frequentemente descritas, principalmente nos casos de maior severidade, e estão relacionadas a causas multifatoriais, como a disfunção endotelial, a liberação de mediadores inflamatórios (cytokine storm), a disfunção endotelial e a hipoxemia. Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, 88 anos, com quadro de hemorragia cerebral associada à angiopatia amiloide, no contexto de infecção por SARS-CoV-2.

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    Hemorragia cerebral durante fase ativa de infecção por SARS-CoV-2 em paciente com angiopatia amiloide: relato de caso
  • Parada cardíaca por origem aórtica anômala de uma artéria coronária: estarão os pacientes mais velhos realmente seguros?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):606-610

    Resumo

    Parada cardíaca por origem aórtica anômala de uma artéria coronária: estarão os pacientes mais velhos realmente seguros?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):606-610

    DOI 10.5935/0103-507X.20200099

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    RESUMO

    Os autores relatam um raro caso de uso de Suporte Avançado de Vida no contexto de uma parada cardíaca ocorrida em razão de uma origem aórtica anômala da artéria coronária direita em um paciente de 49 anos de idade. O paciente foi admitido com dor torácica e dispneia, evoluindo rapidamente para taquicardia ventricular sem pulso e parada cardiopulmonar. Considerou-se um infarto agudo do miocárdio e, na ausência de um laboratório de hemodinâmica no hospital, realizou-se trombólise. Subsequentemente, uma angiografia coronária revelou ausência de lesões angiográficas nas artérias coronárias e origem anômala da artéria coronária direita do seio de Valsalva oposto. Uma angiografia coronária por tomografia computadorizada confirmou o achado e determinou um trajeto entre a artéria pulmonar e a aorta. O paciente foi submetido à cirurgia cardíaca com realização de ponte de mamária para a artéria coronária direita, sem qualquer novo episódio de arritmia.

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    Parada cardíaca por origem aórtica anômala de uma artéria coronária: estarão os pacientes mais velhos realmente seguros?
  • Para: Complementariedade do escore NUTRIC modificado com ou sem proteína C-reativa e avaliação subjetiva global na predição de mortalidade em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):611-612

    Resumo

    Para: Complementariedade do escore NUTRIC modificado com ou sem proteína C-reativa e avaliação subjetiva global na predição de mortalidade em pacientes críticos

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):611-612

    DOI 10.5935/0103-507X.20200100

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    Al Editor Hemos leído con gran interés el artículo “Complementary of modified NUTRIC score with or without C-reactive protein and subjective global assessment in predicting mortality in critically ill patients”, de Oliveira et al.() Los autores hallaron una excelente concordancia entre el Nutrition Risk in the Critically Ill (NUTRIC) modificado y el NUTRIC con proteína […]
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  • Resposta para: A adequação do suporte nutricional enteral na unidade de terapia intensiva não afeta o prognóstico em curto e longo prazos dos pacientes mecanicamente ventilados: um estudo piloto

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):613-613

    Resumo

    Resposta para: A adequação do suporte nutricional enteral na unidade de terapia intensiva não afeta o prognóstico em curto e longo prazos dos pacientes mecanicamente ventilados: um estudo piloto

    Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(4):613-613

    DOI 10.5935/0103-507X.20200101

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    Ao Editor

    Nosso estudo “A adequação do suporte nutricional enteral na unidade de terapia intensiva não afeta o prognóstico em curto e longo prazos dos pacientes mecanicamente ventilados: um estudo piloto”() foi dimensionado (tamanho amostral) como uma pesquisa para avaliar efeitos em curto prazo e, nesse sentido, não se trata de um estudo piloto. Contudo, não tínhamos informação disponível na literatura e muito menos no cenário brasileiro sobre qual seria o tamanho amostral para um estudo em longo prazo. Assim, ele foi considerado um estudo piloto, o que nos permitiu estimar a magnitude das perdas e dos óbitos e calcular a amostra.()

    A ausência de dados em relação ao que realmente é ofertado é a limitação. Os pacientes foram separados em dois diferentes grupos (≥ 70% versus < 70%) de adequação calórica considerando apenas os registros do que foi prescrito, que constitui informação passível de recuperação em prontuários. No hospital em que foi realizado o estudo, infelizmente, não há registro do que realmente foi ofertado ou, melhor ainda, do que foi entregue. Essa é uma limitação comum nesse tipo de estudo. A progressão da dieta enteral é registrada em prontuário, mas, por vezes, a oferta é menor (por exemplo: pausa para uma tomografia).

    A falta de avaliação da capacidade funcional do paciente no momento de sua internação na unidade de terapia intensiva (UTI) é uma grande limitação. Ainda assim, é razoável especular que os pacientes que se recuperam ao longo do tempo o façam pela adequação nutricional ou pela tolerância à progressão da dieta - esta última indicando que eles seriam menos graves já na UTI.

    A inferência é especulativa. O tamanho amostral não permite conclusões definitivas, e o artigo deixa isso claro desde o título. O título (“um estudo piloto”) é uma clara mensagem de que a informação será eventualmente usada no planejamento de um estudo maior.

    Nós agradecemos as considerações e tomamos todas como pertinentes. Esperamos ter esclarecido o principal.

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