Proteínas de ligação ao retinol Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Função renal de pacientes de unidade de terapia intensiva: creatinina plasmática e proteína carreadora do retinol urinário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):385-393

    Resumo

    Função renal de pacientes de unidade de terapia intensiva: creatinina plasmática e proteína carreadora do retinol urinário

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(4):385-393

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000400011

    Visualizações0

    OBJETIVOS: A avaliação precoce da disfunção renal usando marcadores usuais não supre uma indicação quer da sensitividade e da especificidade da disfunção renal de pacientes críticos. Seriam desejáveis marcadores mais específicos e sensíveis para a detecção precoce de um processo fisiopatológico renal em fase inicial. A proteína carreadora do retinol urinário poderia ser um método alternativo para avaliação precoce da função renal destes pacientes. MÉTODOS: O estudo acompanhou 100 pacientes em terapia intensiva e avaliou suas variáveis clinicas e laboratoriais, incluindo a dosagem de creatinina plasmática e proteina carreadora do retinol urinário e as variáveis demográficas. RESULTADOS: A amostra foi caracterizada por pacientes geriátricos (63,4±15,6 anos), homens (68%), sendo 53% cirúrgicos. Análise estatística mostrou associação entre creatinina plasmática e as seguintes variáveis: gênero (p=0,026), idade (p=0,038), uso de medicação vasoativa (p=0,003), proteinúria (p=0,025), escore Acute Physiological Chronic Health Evaluation (APACHE) II (p=0,000), uréia (p=0,000), potássio (p=0,003) clearance de creatinina estimado (p=0,000). A proteína carreadora do retinol urinário correlacionava-se com outras variáveis: peso usa de ventilação invasiva (p=0,000), uso de medicamentos antinfamatórios não-esteróides (p=0,018), uso de medicação vasoativa (p=0,021), temperatura alta (>37,5ºC) (p=0,005), proteinúria (p=0,000), bilirubinúria (p=0,004), fluxo urinário (p=0,019), pressão diastólica mínima (p=0,032), pressão sistólica mínima (p=0,029), APACHE II (p=0.000), creatinina (p=0,001), uréia (p=0,001) e clearance de creatinina estimado (p=0,000). A proteína carreadora do retinol urinário também tende a ser associada com doença renal anterior, vasculopatias e neoplasias. Na análise univariada, a fração de excreção de sódio se correlacionou com creatinina plasmática e proteina carreadora do retinol urinário. CONCLUSÃO: A proteina carreadora do retinol urinário, na prática clínica, pode ser considerada um marcador mais apropriado para o diagnóstico em pacientes com risco de desenvolver uma insuficiência renal aguda, quando comparada com outros marcadores usados rotineiramente. Ademais, a proteina carreadora do retinol urinário apresenta outros aspectos de um bom teste diagnóstico - é um método prático e não-invasivo.

    Ver mais
    Função renal de pacientes de unidade de terapia intensiva: creatinina plasmática e proteína carreadora do retinol urinário

Busca

Pesquisar em:

Tipo de artigo
article-commentary
brief-report
case-report
correction
editorial
letter
other
rapid-communication
reply
research-article
review-article
review-article
Sessão
Article
Artigo de Revisão
Artigo de Revisão de Pediatria
Artigo Especial
Artigo Original
Artigo Original - Pediatria
Artigo Original de Pediatria
Artigo Original Destaque
Artigos de Revisão
Artigos originais
Carta ao Editor
Carta Científica
Comentário
Comentários
Consenso Brasileiro de Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Correspondência
Editorial
Errata
Ponto de Vista
Relato Clínico
Relato de Caso
Relatos de Caso
Resposta dos Autores
Revisão
Ano / Volume
2024; v.36
2023; v.35
2022; v.34
2021; v.33
2020; v.32
2019; v.31
2018; v.30
2017; v.29
2016; v.28
2015; v.27
2014; v.26
2013; v.25
2012; v.24
2011; v.23
2010; v.22
2009; v.21
2008; v.20
2007; v.19
2006; v.18
ISSUE