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  • Disponibilidade de recursos para tratamento da sepse no Brasil: uma amostra aleatória de instituições brasileiras

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):193-201

    Resumo

    Disponibilidade de recursos para tratamento da sepse no Brasil: uma amostra aleatória de instituições brasileiras

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):193-201

    DOI 10.5935/0103-507X.20190033

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    RESUMO

    Objetivo:

    Caracterizar a disponibilidade de recursos a partir de amostra aleatória representativa das unidades de terapia intensiva do Brasil.

    Métodos:

    Realizou-se um questionário estruturado on-line para ser respondido pelo diretor médico de cada unidade participante do estudo SPREAD (Sepsis PREvalence Assessment Database), um estudo de prevalência de um único dia para avaliar o ônus da sepse no Brasil.

    Resultados:

    Uma amostra representativa de 277 das 317 unidades convidadas participou por meio de resposta ao questionário estruturado. Em sua maior parte, os hospitais participantes tinham menos que 500 leitos (94,6%), com mediana de 14 leitos na unidade de terapia intensiva. A principal fonte de recursos financeiros para dois terços das unidades pesquisadas era o atendimento de pacientes do sistema público de saúde. Não havia disponibilidade de laboratório de microbiologia próprio em 26,8% das unidades de terapia intensiva pesquisadas, e 10,5% geralmente não tinham acesso à realização de hemoculturas. Em 10,5% das unidades pesquisadas geralmente não estavam disponíveis antibióticos de amplo espectro, e 21,3% das unidades geralmente não podiam obter mensurações de lactato dentro de 3 horas. As instituições com alta disponibilidade de recursos (158 unidades; 57%) eram, em geral, maiores e atendiam principalmente pacientes do sistema de saúde privado. As unidades sem alta disponibilidade de recursos geralmente não dispunham de antibióticos de amplo espectro (24,4%), vasopressores (4,2%) e cristaloides (7,6%).

    Conclusão:

    Um número importante de unidades não tem condições para realizar intervenções básicas de monitoramento e terapêutica em pacientes sépticos. Nossos resultados salientam importantes oportunidades que o Brasil tem para melhorar, em termos de adesão a intervenções simples, porém eficazes.

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  • Incidência, fatores de risco e desfechos da extubação não planejada em pacientes adultos em um hospital de ensino com recursos limitados nas Filipinas: um estudo de coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):79-85

    Resumo

    Incidência, fatores de risco e desfechos da extubação não planejada em pacientes adultos em um hospital de ensino com recursos limitados nas Filipinas: um estudo de coorte

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(1):79-85

    DOI 10.5935/0103-507X.20190012

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    RESUMO

    Objetivo:

    Determinar a incidência, os fatores de risco e os desfechos da extubação não planejada em pacientes adultos.

    Métodos:

    Conduzimos estudo prospectivo de coorte de pacientes adultos intubados admitidos em ala de atendimento gratuito em um hospital governamental terciário de ensino nas Filipinas. Incluíram-se tanto pacientes em cuidados de terapia intensiva quanto fora dela. Os pacientes foram seguidos até a alta ou até o sétimo dia após a extubação.

    Resultados:

    Os desfechos dos 191 pacientes incluídos foram: extubação planejada (35%), extubação não planejada (19%), óbito (39%) e alta a pedido (7%). A regressão de riscos competitivos demonstrou que o sexo masculino (OR bruta de 2,25; IC95% 1,10 - 4,63) e a idade (OR bruta: 0,976; IC95%: 0,957 - 0,996) foram fatores basais significantes. O turno da noite (OR bruta: 24,6; IC95%: 2,87 - 211) também teve associação consistente com maior ocorrência de extubação não planejada. Dentre os desfechos após a extubação, ocorreram significantemente mais, entre os pacientes com extubação não planejada, reintubação (extubação não planejada, com 61,1%, versus extubação planejada, com 25,4%), insuficiência respiratória aguda (extubação não planejada, com 38,9%, versus extubação planejada, com 17,5%) e eventos cardiovasculares (extubação não planejada, com 8,33%, versus extubação planejada, com 1,49%). A admissão à unidade de terapia intensiva não se associou com risco menor de extubação não planejada (OR bruta de 1,15; IC95% 0,594 - 2,21).

    Conclusão:

    Muitos pacientes intubados tiveram extubação não planejada. Os pacientes admitidos em outras unidades, que não a de terapia intensiva, não tiveram tendências mais elevadas de extubação não planejada.

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