pacientes cirúrgicos Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Artigos originais

    Hiperlactatemia à admissão na UTI é um determinante de morbimortalidade em intervenções cirúrgicas não cardíacas de alto risco

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):360-365

    Resumo

    Artigos originais

    Hiperlactatemia à admissão na UTI é um determinante de morbimortalidade em intervenções cirúrgicas não cardíacas de alto risco

    Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):360-365

    DOI 10.1590/S0103-507X2006000400007

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Um dos maiores desafios dos médicos intensivistas é o controle da hipoperfusão tecidual, sendo o lactato sérico classicamente aceito como indicador de hipóxia tecidual. Deste modo, estudos demonstraram boa correlação entre o lactato e o prognóstico no choque e durante a reanimação. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade clínica do lactato arterial à admissão na UTI como indicador de morbimortalidade em pacientes críticos no pós-operatório de intervenções cirúrgicas não cardíacas de alto risco. MÉTODO: Estudo de coorte prospectivo observacional, realizado em UTI de hospital terciário no período de 4 meses. Foram coletados dados demográficos, lactato arterial e complicações no pós-operatório de pacientes submetidos à intervenções cirúrgicas de grande porte. Para análise estatística foi considerado significativo p < 0,05. A habilidade preditiva dos índices em diferenciar sobreviventes e não sobreviventes foi verificada utilizando curvas ROC. Estimativas de permanência na UTI foram calculadas utilizando o método de Kaplan Méier. RESULTADOS: Foram incluídos 202 pacientes, sendo 50,2% do sexo feminino, com média da idade de 66,5 ± 13,6 anos, APACHE II 17,4 ± 3,0, mediana do MODS 4 (2-6). A duração mediana das intervenções foram 4h (3 a 6h), 70,7% de cirurgias eletivas, a mortalidade na UTI e hospitalar foram 15,6% e 33,7%, respectivamente. O melhor valor de lactato que discriminou mortalidade foi 3,2 mmol/L, sensibilidade de 62,5% e especificidade de 78,8%, área sob a curva de 0,7. Não sobreviveram 62,5% dos pacientes com lactato > 3,2 versus 21,2% de sobreviventes (OR = 2,95 IC95% 1,98 - 4,38, p < 0,0001). O tempo de permanência na UTI foi mais elevado quando lactato > 3,2 mmol/L (log rank 0,007). CONCLUSÕES: Os pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco admitidos na UTI com hiperlactatemia, definida com lactato >3,2 mmol/L, apresentaram risco aumentado de morte e permanência prolongada na UTI.

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  • Análise crítica dos pacientes cirúrgicos internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):348-353

    Resumo

    Análise crítica dos pacientes cirúrgicos internados na unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):348-353

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300014

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A performance de cada unidade de terapia intensiva (UTI) precisa ser observada no contexto dos cuidados médicos, assim como pela instituição que ela faz parte. Existem vários tipos sistemas de índices prognósticos em terapia intensiva. O APACHE II foi introduzido por Knaus e col. em 1985, sendo um sistema amplamente usado para avaliar a gravidade dos pacientes em tratamento intensivo. O objetivo deste estudo foi avaliar o índice prognóstico (APACHE II) dos pacientes submetidos a cirurgia do aparelho digestivo de urgência ou eletiva encaminhadas para a UTI. MÉTODO: Foram coletados os seguintes dados: idade, sexo, tempo de internação, indicação de UTI, tipo de cirurgia (eletiva ou de urgência), complicações, índice de massa corpórea (IMC), APACHEII e risco de óbito. RESULTADOS: Foram analisados dados de 38 pacientes, no período de abril de 2005 a abril de 2006, dentre os quais 18 faleceram e 20 sobreviveram. A idade no grupo dos não sobreviventes variou de 44 a 92 com média de 66,61 anos; enquanto no grupo dos sobreviventes a idade variou de 28 a 78 com média de 59,15 anos. Já em relação ao IMC no grupo dos não sobreviventes variou de 22 a 29 com média de 26; enquanto nos sobreviventes a média foi de 25,6. Não houve diferença significativa entre idade e IMC no grupo dos sobreviventes em relação ao grupo dos não sobreviventes. O tempo de internação variou de 2 a 52 dias no grupo dos não sobreviventes com média de 11,3 dias. Enquanto no grupo dos sobreviventes a variação foi de 1 a 30 dias com média de 4,9. Em relação ao APACHE II no grupo dos não sobreviventes variou de 5 a 32 com média de 19,14. Ao passo que no grupo dos sobreviventes o APACHE variou de 1 a 18 com média de 8,6. O tempo de internação e o APACHE II apresentaram diferenças significativas em ambos os grupos, sendo maior no grupo dos não sobreviventes. O risco de óbito no grupo dos não sobreviventes variou de 3,1 a 84,9 com média de 38,8; enquanto no grupo dos sobreviventes a média foi de 7,5 Neste estudo foi calculada a Standardized Mortality Rate (SMR razão da mortalidade observada pela predita), que teve como resultado 1,22. CONCLUSÕES: Os pacientes não sobreviventes apresentaram APACHE II significativamente maior que os sobreviventes; maior tempo de internação dos pacientes não sobreviventes em relação aos sobreviventes; a SMR encontrou-se dentro da observada na literatura; não houve diferença estatística em relação ao IMC nos dois grupos.

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