monitorização Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Relato de Caso

    Lesão pulmonar autoinflingida: é possível identificar o risco? Relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):461-468

    Resumo

    Relato de Caso

    Lesão pulmonar autoinflingida: é possível identificar o risco? Relato de caso

    Rev Bras Ter Intensiva. 2021;33(3):461-468

    DOI 10.5935/0103-507X.20210061

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    RESUMO

    A respiração espontânea pode ser prejudicial para pacientes com pulmões previamente lesados, especialmente na vigência de síndrome do desconforto respiratório agudo. Mais ainda, a incapacidade de assumir a respiração totalmente espontânea durante a ventilação mecânica e a necessidade de voltar à ventilação mecânica controlada se associam com mortalidade mais alta. Existe uma lacuna no conhecimento em relação aos parâmetros que poderiam ser úteis para predizer o risco de lesão pulmonar autoinflingida pelo paciente e detecção da incapacidade de assumir a respiração espontânea. Relata-se o caso de um paciente com lesão pulmonar autoinflingida e as correspondentes variáveis, básicas e avançadas, de monitoramento da mecânica do sistema respiratório, além dos resultados fisiológicos e clínicos relacionados à respiração espontânea durante ventilação mecânica. O paciente era um homem caucasiano com 33 anos de idade e história clínica de AIDS, que apresentou síndrome do desconforto respiratório agudo e necessitou ser submetido à ventilação mecânica invasiva após falha do suporte ventilatório não invasivo. Durante os períodos de ventilação controlada, adotou-se estratégia de ventilação protetora, e o paciente mostrou evidente melhora, tanto do ponto de vista clínico quanto radiográfico. Contudo, durante cada período de respiração espontânea sob ventilação com pressão de suporte, apesar dos parâmetros iniciais adequados, das regulagens rigorosamente estabelecidas e do estrito monitoramento, o paciente desenvolveu hipoxemia progressiva e piora da mecânica do sistema respiratório, com deterioração radiográfica claramente correlacionada (lesão pulmonar autoinflingida pelo paciente). Após falha de três tentativas de respiração espontânea, o paciente faleceu por hipoxemia refratária no 29° dia. Neste caso, as variáveis básicas e avançadas convencionais não foram suficientes para identificar a aptidão para respirar espontaneamente ou predizer o risco de desenvolver lesão pulmonar autoinflingida pelo paciente durante a ventilação de suporte parcial.

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  • Ruídos na unidade de terapia intensiva: quantificação e percepção dos profissionais de saúde

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(4):369-374

    Resumo

    Ruídos na unidade de terapia intensiva: quantificação e percepção dos profissionais de saúde

    Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(4):369-374

    DOI 10.1590/S0103-507X2010000400010

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    OBJETIVO: Em uma unidade de terapia intensiva, a circulação de pessoas da equipe multidisciplinar e o número considerável de equipamentos e alarmes sonoros deixam o ambiente ruidoso. O objetivo desta pesquisa foi mensurar os níveis de ruídos de uma unidade de terapia intensiva da cidade de Recife e avaliar sua percepção pelos profissionais da unidade. MÉTODOS: Durante uma semana, 24 horas por dia, foi utilizado um decibelímetro para realizar mensurações a cada cinco segundos. Após as aferições, foi aplicado um questionário aos profissionais sobre sua percepção e incômodo causados pelo ruído, e se eles achavam possível reduzir o barulho. RESULTADOS: A média de ruído verificada foi de 58,21 ± 5,93 dB. O período diurno apresentou maiores níveis de ruídos que o noturno (60,86 ± 4,90 vs 55,60 ± 5,98 dB; p < 0,001), assim como os dias úteis quando comparados ao final de semana (58,77 ± 6,05 vs 56,83 ± 5,90 dB; p < 0,001) e a passagem de plantão noturna quando comparada a diurna (62,31 ± 4,70 vs 61,35 ± 5,08 dB; p < 0,001). Dos 73 profissionais que responderam o questionário, 97,3% acham que a unidade de terapia intensiva tem ruído de moderado a intenso, 50,7% se sentem prejudicados pelo barulho e 98,6% acham que é possível reduzir o nível de ruídos. CONCLUSÃO: Os níveis de ruídos encontrados estavam acima dos recomendados. Programas preventivos e educativos conscientizando da importância da redução do nível de ruído devem ser estimulados, envolvendo todos os profissionais que compõem a equipe da unidade de terapia intensiva.

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  • Determinantes da evolução do standard base excess em pacientes com choque séptico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):437-443

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    Determinantes da evolução do standard base excess em pacientes com choque séptico

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(4):437-443

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000400006

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A acidose metabólica diagnosticada pela mensuração do standard base excess (SBE) é indicadora de maior mortalidade e sua melhora temporal é associada à maior sobrevida em pacientes críticos. O objetivo deste estudo foi esclarecer o mecanismo de variação do SBE, em pacientes com choque séptico, durante os três primeiros dias de internação na unidade de terapia intensiva (UTI), através da avaliação físico-química do equilíbrio ácido básico. MÉTODO: Os dados foram coletados de pacientes com choque séptico a partir de um banco de dados, prospectivamente, diariamente até o terceiro dia de internação na UTI. Correlações entre o SBE e outras variáveis físico-químicas independentes foram realizadas, assim como um modelo matemático multilinear foi desenhado para revelar os determinantes independentes da variação do SBE. RESULTADOS: A variação do SBE em pacientes sépticos nos primeiros três dias de internação na UTI foi fracamente correlacionado ao strong ion gap (SIG), lactato, albumina, creatinina e PaCO2 quando analisados individualmente. Quando analisados de forma concomitante, as variáveis albumina, strong ion difference (SIDa), SIG, PaCO2 e diurese foram independentemente associados à variação do SBE com um coeficiente de determinação de 0,866. CONCLUSÔES: A variação do SBE durante os três primeiros dias de internação na UTI foi resultante da interação de alguns fatores independentes como PaCO2, diurese, SIG, SIDa e albumina.

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  • Artigos originais

    Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na unidade de terapia intensiva. Conceitos e monitorização

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):161-169

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    Artigos originais

    Mecânica pulmonar de pacientes em suporte ventilatório na unidade de terapia intensiva. Conceitos e monitorização

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(2):161-169

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000200004

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em ventilação mecânica invasiva e não-invasiva, o conhecimento da fisiologia da mecânica respiratória, é imprescindível para tomada de decisões e no manuseio eficiente dos ventiladores modernos. A monitorização dos parâmetros da mecânica pulmonar é recomendada nos trabalhos de revisão e de pesquisas clínicas. O objetivo deste estudo foi rever os conceitos de mecânica pulmonar e os métodos utilizados para obtenção de medidas à beira do leito, enfatizando três parâmetros: resistência, complacência e PEEP intrínseca. MÉTODO: Foi realizada revisão bibliográfica através dos bancos de dados LILACS, MedLine e PubMed, no período de 1996 a 2006. RESULTADOS: Esta revisão abordou os parâmetros de resistência, complacência pulmonar e PEEP intrínseca como fundamentais na compreensão da insuficiência respiratória aguda e suporte ventilatório mecânico, principalmente na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e na síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). CONCLUSÕES: A monitorização da mecânica pulmonar em pacientes sob ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva (UTI) pode fornecer dados relevantes e deve ser implementada de forma sistemática e racional.

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