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Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):200-203
DOI 10.1590/S0103-507X2006000200015
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a utilização do hormônio de crescimento recombinante (rhGH) em pacientes pediátricos em estado de hipercatabolismo internados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). MÉTODO: Foram pesquisados os seguintes bancos de dados: MedLine (1990 a 2005), LILACS ( 1990 a 2005), OVID (1990 a 2006), EMBASE (1990 a 2005). Constou de estudos aleatórios controlados, em pacientes pediátricos com quadro de hipercatabolismo (queimados, sépticos) que utilizaram rhGH durante internação em UTIP. A intervenção incluía rhGH versus placebo. Os dados foram extraídos em duplicata e independentemente. A metanálise foi realizada utilizando as ferramentas estatísticas do software Review Manager, sendo utilizado o método de Mantel-Haenzel para variáveis dicotômicas e variância inversa para contínuas. RESULTADOS: Existem evidências de que a utilização do rhGH em pacientes pediátricos queimados reduziu a utilização de albumina exógena, melhora no ganho de massa muscular magra e aceleração da cicatrização dos ferimentos do local doador, sem efeito na mortalidade. Possivelmente, pode reduzir o tempo de internação. A hiperglicemia foi o evento adverso mais freqüente. CONCLUSÕES: Essa revisão sugere que a aplicação precoce do rhGH no tratamento em pacientes pediátricos com queimaduras graves tem potencial implicação na melhora clínica. Embora a literatura não dê suporte à utilização de rotina, deve-se considerar sua utilização neste grupo de pacientes, pelo menos para estudos futuros. Em pacientes sépticos, os dados são insuficientes para qualquer consideração.
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Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):200-203
DOI 10.1590/S0103-507X2006000200015
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Avaliar a utilização do hormônio de crescimento recombinante (rhGH) em pacientes pediátricos em estado de hipercatabolismo internados em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). MÉTODO: Foram pesquisados os seguintes bancos de dados: MedLine (1990 a 2005), LILACS ( 1990 a 2005), OVID (1990 a 2006), EMBASE (1990 a 2005). Constou de estudos aleatórios controlados, em pacientes pediátricos com quadro de hipercatabolismo (queimados, sépticos) que utilizaram rhGH durante internação em UTIP. A intervenção incluía rhGH versus placebo. Os dados foram extraídos em duplicata e independentemente. A metanálise foi realizada utilizando as ferramentas estatísticas do software Review Manager, sendo utilizado o método de Mantel-Haenzel para variáveis dicotômicas e variância inversa para contínuas. RESULTADOS: Existem evidências de que a utilização do rhGH em pacientes pediátricos queimados reduziu a utilização de albumina exógena, melhora no ganho de massa muscular magra e aceleração da cicatrização dos ferimentos do local doador, sem efeito na mortalidade. Possivelmente, pode reduzir o tempo de internação. A hiperglicemia foi o evento adverso mais freqüente. CONCLUSÕES: Essa revisão sugere que a aplicação precoce do rhGH no tratamento em pacientes pediátricos com queimaduras graves tem potencial implicação na melhora clínica. Embora a literatura não dê suporte à utilização de rotina, deve-se considerar sua utilização neste grupo de pacientes, pelo menos para estudos futuros. Em pacientes sépticos, os dados são insuficientes para qualquer consideração.
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