Você pesquisou por:"Manuel Colmenero"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(2):156-163
DOI 10.5935/0103-507X.20190026
Avaliar a eficácia e a segurança da oxigenoterapia com uso de cânula nasal de alto fluxo no tratamento da insuficiência respiratória hipercápnica moderada em pacientes que não conseguem tolerar ou têm contraindicações para ventilação mecânica não invasiva.
Estudo prospectivo observacional de 13 meses envolvendo participantes admitidos a uma unidade de terapia intensiva com insuficiência respiratória hipercápnica ou durante o processo de seu desenvolvimento. Os parâmetros clínicos e de troca gasosa foram registrados em intervalos regulares durante as primeiras 24 horas. Os parâmetros finais foram saturação de oxigênio entre 88 e 92%, juntamente da redução do esforço respiratório (frequência respiratória) e da normalização do pH (≥ 7,35). Os participantes foram considerados não responsivos em caso de necessidade de utilização de suporte ventilatório.
Trinta participantes foram tratados utilizando oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo. Esta foi uma população mista com exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica, edema pulmonar cardiogênico agudo, e insuficiência respiratória aguda pós-operatória e pós-extubação. Observou-se melhora não significante na frequência respiratória (28,0 ± 0,9 versus 24,3 ± 1,5; p = 0,22), que foi aparente nas primeiras 4 horas do tratamento. Ocorreu melhora do pH, embora só se tenham obtido níveis normais após 24 horas de tratamento com cânula nasal de alto fluxo (7,28 ± 0,02 versus 7,37 ± 0,01; p = 0,02). A proporção de não responsivos foi de 13,3% (quatro participantes), dos quais um necessitou e aceitou ventilação mecânica não invasiva, e três necessitaram de intubação. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 3,3% (um participante), e um paciente morreu após a alta para a enfermaria (mortalidade hospitalar de 6,6%).
O oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo é eficaz para a insuficiência respiratória hipercápnica moderada e ajuda a normalizar os parâmetros clínicos e de troca gasosa, com taxa aceitável de não responsivos que necessitaram de suporte ventilatório.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(2):330-331
DOI 10.5935/0103-507X.20200035
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2022;34(3):380-385
DOI 10.5935/0103-507X.20220224-en
Determinar a incidência da síndrome pós-cuidados intensivos em uma coorte de pacientes em estado crítico admitidos à unidade de terapia intensiva e identificar fatores de risco relacionados ao seu desenvolvimento nas áreas de saúde física, cognitiva e mental.
Este foi um estudo de coorte observacional prospectivo desenvolvido na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Foram incluídos no estudo pacientes internados em unidade de terapia intensiva a partir de 1 semana e com necessidade de ventilação mecânica por mais de 3 dias, choque ou delirium. Foram registradas variáveis demográficas, motivo da admissão, diagnósticos, sedação, tipo de ventilação mecânica, complicações e tempo de internação. Realizou-se análise univariada para identificar os fatores de risco relacionados à síndrome pós-cuidados intensivos. As escalas utilizadas para a avaliação das diferentes esferas foram Barthel, Pfeiffer, Hospital Anxiety and Depression Scale e Impact of Event Scale-6. As principais variáveis de interesse foram incidência da síndrome pós-cuidados intensivos de modo geral e por domínios. Os fatores de risco foram examinados em cada um dos domínios da saúde (saúde física, cognitiva e mental).
Participaram 87 pacientes. A Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II média foi de 16,5. O número médio de dias na unidade de terapia intensiva foi 17. A incidência geral da síndrome pós-cuidados intensivos foi de 56,3% (n = 49; IC95% 45,8 - 66,2). A incidência da síndrome pós-cuidados intensivos em cada uma das esferas foi de 32,1% (física), 11,5% (cognitiva) e 36,6% (saúde mental).
A incidência da síndrome pós-cuidados intensivos foi de 56,3%. A esfera da saúde mental foi a mais frequentemente envolvida. Os fatores de risco diferem, dependendo da área considerada.
Resumo
Crit Care Sci. 2023;35(4):423-426
DOI 10.5935/2965-2774.20230161-pt