Você pesquisou por:"Mansueto Gomes Neto"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(4):347-352
DOI 10.5935/0103-507X.20150059
O posicionamento do paciente no leito pode afetar diretamente a mecânica respiratória. Este estudo teve como objetivo avaliar a mecânica respiratória em diferentes angulações da cabeceira em pacientes internados na unidade de terapia intensiva sob ventilação mecânica.
Trata-se de um estudo prospectivo fisiológico, no qual foram mensuradas a complacência estática e dinâmica; a pressão resistiva das vias aéreas e saturação periférica de oxigênio nas diferentes posições adotadas (0° = P1, 30° = P2, 45° = P3 e 60° = P4). Para comparação dos valores obtidos nas diferentes posições, foi utilizada a Análise de Variância de medidas repetidas (ANOVA) com pós-teste de Bonferroni e análise de Friedman.
Quando comparamos os 35 pacientes avaliados, os valores da pressão resistiva das vias aéreas na posição a 0° foram superiores em relação às angulações mais elevadas. Já na análise da pressão elástica, a posição a 60° apresentou o maior valor em relação às outras posições. Em a relação à complacência estática, houve redução dos valores da posição 0° para a posição 60°. Quando analisada a complacência dinâmica, observou-se que a angulação de 30° apresentou o maior valor, quando comparada às demais posições. A saturação periférica de oxigênio apresentou pequena variação, sendo o maior valor obtido na posição 0°.
A complacência dinâmica apresentou maior valor na posição a 30° em relação às outras angulações, sendo que a posição de maior oxigenação foi a 0°.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):65-70
DOI 10.5935/0103-507X.20140010
Aferir a amplitude de movimento articular de pacientes graves durante o internamento numa unidade de cuidados intensivos.
Estudo prospectivo e longitudinal, realizado em uma unidade de cuidados intensivos de um hospital público da cidade de Salvador (BA), no período de setembro a novembro de 2010. A principal variável avaliada foi a amplitude de movimento articular passiva, por meio da goniometria dos cotovelos, joelhos e tornozelos, no momento da admissão e na alta. Todos os pacientes internados no período foram incluídos, sendo excluídos aqueles com tempo de internamento <72 horas e com reduções da amplitude de movimento articular na admissão.
A amostra foi composta por 22 indivíduos, com idade média de 53,5±17,6 anos, tempo de internamento na unidade de cuidados intensivos de 13,0±6,0 e de ventilação mecânica de 12,0±6,3 dias. O APACHE II foi 28,5±7,3, sendo que a maioria dos pacientes era independente funcional previamente ao internamento, com índice de Barthel prévio de 88,8±19. As perdas de amplitude de movimento articular foram 11,1±2,1°; 11,0±2,2°; 8,4±1,7°; 9,2±1,6°; 5,8±0,9° e 5,1±1,0°; para cotovelos, joelhos e tornozelos, respectivamente do lado direito e esquerdo (p<0,001).
Houve uma tendência de decréscimo nas amplitudes de movimento de grandes articulações, como tornozelo, joelho e cotovelo, durante o internamento em unidade de cuidados intensivos.