Você pesquisou por:"Helena França Correia"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(3):212-217
DOI 10.5935/0103-507X.20130037
Verificar a associação entre o índice de respiração rápida e superficial e o sucesso da extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico.
Estudo prospectivo, formado por pacientes com traumatismo cranioencefálico, de ambos os gêneros, ventilados mecanicamente por pelo menos 2 dias, que obtiveram sucesso no teste de respiração espontânea. Foram mensurados, por meio da ventilometria, o volume-minuto e a frequência respiratória, sendo calculado o índice de respiração rápida e superficial (frequência respiratória/volume corrente). A variável dependente foi o resultado da extubação: reintubação em 48 horas (falha da extubação) ou não (sucesso da extubação). A variável independente foi o índice de respiração rápida e superficial mensurado após o sucesso no teste de respiração espontânea.
A amostra foi constituída por 119 pacientes, sendo 111 (93,3%) do gênero masculino. A média da idade foi de 35,0±12,9 anos. O tempo médio de ventilação mecânica foi de 8,1±3,6 dias. Cento e quatro (87,4%) pacientes obtiveram sucesso na extubação. Não foi observada associação entre o índice de respiração rápida e superficial e o sucesso da extubação.
O índice de respiração rápida e superficial não esteve associado ao sucesso da extubação em pacientes com traumatismo cranioencefálico.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):33-39
DOI 10.1590/S0103-507X2010000100007
OBJETIVO: Verificar se os valores de pressão inspiratória máxima com o tempo de oclusão de 40 (PI 40) segundos são maiores do que no tempo de oclusão de 20s (PI 20) e as repercussões apresentadas pelo paciente por meio das variáveis fisiológicas freqüência respiratória, saturação de pulso de oxigênio, freqüência cardíaca e pressão arterial antes e após as medidas. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo randomizado. Foram selecionados cinqüenta e um pacientes para realização da medida de pressão inspiratória máxima, mensurada por um único investigador, com calibração do manovacuômetro antes de cada aferição, conectado em seguida ao adaptador e este ao ramo inspiratório da válvula unidirecional durante 20 e 40 segundos. RESULTADOS: Os valores da PI 40 (57,6 ± 23,4 cmH2O) foram significativamente superiores às medidas realizadas durante um período de 20 segundos (40,5 ± 23,4cmH2O; p=0,0001). As variações (?) das medidas antes e após monitoração dos parâmetros respiratórios e hemodinâmicos reportaram um ? freqüência cardíaca PI 20 = 5,13 ± 8,56 bpm e 7,94 ± 12,05 bpm (p = 0,053) para a medida de Δ freqüência cardíaca PI 40 em relação a seus valores basais. O Δ pressão arterial média PI 20 foi de 9,29 ± 13,35 mmHg e o Δ pressão arterial média PI 40 foi de 15,52 ± 2,91 mmHg (p = 0,021). O Δ saturação de oxigênio para PI 20 1,66 ± 12,66%, e Δ saturação de oxigênio para PI 40 4,21 ± 5,53% (p = 0,0001). O Δ freqüência respiratória para PI 20 6,68 ± 12,66 ipm, e Δ freqüência respiratória PI 40 foi 6,94 ± 6,01 ipm (p= 0,883). CONCLUSÕES: A mensuração da pressão inspiratória máxima utilizando uma oclusão superior (40s) produziu maiores valores quanto à pressão inspiratória máxima encontrada, sem desencadear estresse clinicamente significativos nas variáveis selecionadas.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(3):398-404
DOI 10.5935/0103-507X.20200068
Avaliar a reprodutibilidade intra e interexaminador das mensurações da resistência e das complacências estática e dinâmica do sistema respiratório em pacientes sob ventilação mecânica.
Trata-se de estudo analítico realizado com indivíduos com idade ≥ 18 anos, em ventilação mecânica invasiva, que não tinham diagnóstico clínico de doença do aparelho respiratório e/ou anormalidade de caixa torácica. Foram realizadas três aferições da mecânica respiratória com intervalo de 1 minuto entre elas. A primeira e a terceira aferições foram realizadas pelo avaliador A e a segunda aferição, pelo avaliador B. A comparação dos valores de resistência e complacências estática e dinâmica do sistema respiratório foi calculada por meio do coeficiente de correlação intraclasse.
Foram realizadas 198 aferições da mecânica respiratória em 66 pacientes sob ventilação mecânica, com idade média de 52,6 ± 18,6 anos, índice de massa corporal médio de 21,6 ± 2,1kg/m2, predomínio do perfil cirúrgico (61,5%) e sexo feminino (53,8%). Foram obtidos valores médios das três aferições para resistência do sistema respiratório (A1: 15,7 ± 6,8cmH2O/L/s; B1: 15,7 ± 6,4cmH2O/L/s e A2: 15,9 ± 6,2cmH2O/L/s), para complacência estática do sistema respiratório (A1: 42,1 ± 13,7mL/cmH2O; B1: 42,4 ± 14,6mL/cmH2O e A2: 42,2 ± 14,5mL/cmH2O) e para complacência dinâmica do sistema respiratório (A1: 21,3 ± 7,3mL/cmH2O; B1: 21,4 ± 7,5mL/cmH2O e A2: 21,3 ± 6,2mL/cmH2O). Também foram encontrados valores do coeficiente de correlação intraclasse para resistência do sistema respiratório (R = 0,882 e p = 0,001; R = 0,949 e p = 0,001 - interexaminadores A1 versus B e B versus A2, respectivamente; R = 0,932 e p = 0,001 - intraexaminador); complacência estática do sistema respiratório (R = 0,951 e p = 0,001; R = 0,958 e p = 0,001 - interexaminadores A1 versus B e B versus A2, respectivamente; R = 0,965 e p = 0,001 - intraexaminador) e complacência dinâmica do sistema respiratório (R = 0,957 e p = 0,001; R = 0,946 e p = 0,001 - interexaminadores A1 versus B e B versus A2 respectivamente; R = 0,926 e p = 0,001 - intraexaminador).
A mensuração de mecânica respiratória apresenta boa reprodutibilidade intra e interexaminador para as aferições de resistência e complacências estática e dinâmica do sistema respiratório em pacientes ventilados.