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  • Avaliação de protocolo de prevenção e tratamento de úlceras de pressão

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):337-341

    Resumo

    Avaliação de protocolo de prevenção e tratamento de úlceras de pressão

    Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):337-341

    DOI 10.1590/S0103-507X2007000300012

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As úlceras de pressão (UP) constituem um importante problema de saúde, em particular nas unidades de terapia intensiva (UTI). O objetivo deste estudo foi identificar o número, grau e escore total das UP na admissão, durante a internação e na alta. Determinar quais os fatores que influenciaram o seu aparecimento e desenvolvimento, assim como verificar a sua incidência e prevalência. MÉTODO: Todos os pacientes internados na UTI por período superior que 24 horas foram, prospectivamente, incluídos e acompanhados durante um ano. Foram excluídos 70 pacientes por dados insuficientes. A todos foi aplicado o mesmo protocolo de prevenção e de tratamento (placas hidrocolóides, hidrogel, se necrose presente e alginato de cálcio, se UP com sangramento). RESULTADOS: Foram estudados 155 pacientes. Dezoito apresentavam UP na admissão e 40 a desenvolveram durante a internação, totalizando 125 UP. A prevalência foi de 37,41% e a incidência de 25,8%. O aparecimento de novas UP ocorreu, em média, no 7º dia de internação. Dos pacientes internados 79% mantiveram-se estáveis e/ou melhorados. O SAPS 2 dos pacientes admitidos com UP foi superior aos dos pacientes sem UP, 54 ± 8,7 e 44 ± 17, respectivamente (p = 0,015). Na alta o número de UP foi significativamente maior nos pacientes classificados como de alto risco avaliados pela escala de Norton adaptada (p = 0,039). Os pacientes que evoluíram para óbito apresentaram mais UP que os demais (p < 0,001). Foi constatado que quanto maior o tempo de internação maior a prevalência de UP à data da alta (p < 0,001). CONCLUSÕES: Na população estudada as UP apresentaram prevalência de 37,41% e incidência de 25,8%. A aplicação do protocolo de prevenção de UP foi eficaz em 79% dos pacientes, sendo que as UP apareceram com maior freqüência nos pacientes mais graves.

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