Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):382-385
DOI 10.5935/0103-507X.20170053
A insuficiência hepática aguda é uma síndrome rara com elevada mortalidade e frequentemente reconhecida de forma tardia. Os médicos intensivistas desempenham um papel fundamental na suspeição diagnóstica e no manejo das disfunções múltiplo-orgânicas características desta entidade. A síndrome inflamatória de reconstituição imune é uma entidade que se caracteriza pela piora paradoxal do quadro prévio do paciente, após o início de antirretrovirais, desencadeada contra patógenos presentes no hospedeiro ou autoantígenos. A hepatite autoimune tem sido recentemente descrita como uma destas manifestações autoimunes. Os autores relatam o primeiro caso com evolução à insuficiência hepática aguda e óbito em poucos dias após o desenvolvimento de encefalopatia, revisam os casos de hepatite autoimune descritos e tecem comentários sobre as possibilidades terapêuticas neste contexto.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(1):72-76
DOI 10.5935/0103-507X.20150012
Os tópicos mais importantes na falência hepática fulminante são o edema cerebral e a hipertensão intracraniana. Dentre todas as opções terapêuticas, tem sido relatado que a hipotermia sistêmica induzida em níveis entre 33 - 34ºC reduz a elevação da pressão e aumenta o tempo durante o qual os pacientes podem tolerar um enxerto. Esta revisão discutiu as indicações e os efeitos adversos da hipotermia.