Autonomia pessoal Archives - Critical Care Science (CCS)

  • Como discutir sobre não ressuscitação cardiopulmonar na unidade de terapia intensiva?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):386-392

    Resumo

    Como discutir sobre não ressuscitação cardiopulmonar na unidade de terapia intensiva?

    Rev Bras Ter Intensiva. 2019;31(3):386-392

    DOI 10.5935/0103-507X.20190051

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    RESUMO

    A melhoria da qualidade da ressuscitação cardiopulmonar vem reduzindo a mortalidade dos indivíduos atendidos em parada cardiorrespiratória. Porém, os sobreviventes apresentam risco elevado de dano cerebral grave em caso de retorno à circulação espontânea. Dados sugerem que paradas cardiorrespiratórias, que ocorram em pacientes criticamente doentes com ritmos cardíacos não chocáveis, apresentem somente 6% de chance de retorno à circulação espontânea e, destes, somente um terço consiga recuperar sua autonomia. Optaríamos, assim, pela realização de um procedimento em que a chance de sobrevida é mínima, e os sobreviventes apresentam risco de aproximadamente 70% de morte hospitalar ou dano cerebral grave e definitivo? Valeria a pena discutir se este paciente é ou não ressuscitável, em caso de parada cardiorrespiratória? Esta discussão traria algum benefício ao paciente e a seus familiares? As discussões avançadas de não ressuscitação se baseiam no princípio ético do respeito pela autonomia do paciente, pois o desejo dos familiares e dos médicos, muitas vezes, não se correlaciona adequadamente aos dos pacientes. Não somente pela ótica da autonomia, as discussões avançadas podem ajudar a equipe médica e assistencial a anteciparem problemas futuros, fazendo-os planejar melhor o cuidado dos enfermos. Ou seja, nossa opinião é a de que discussões sobre ressuscitação ou não dos pacientes criticamente doentes devam ser realizadas em todos os casos internados na unidade de terapia intensiva logo nas primeiras 24 a 48 horas de internação.

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  • Avaliação da independência funcional após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(2):93-98

    Resumo

    Avaliação da independência funcional após alta da unidade de terapia intensiva

    Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(2):93-98

    DOI 10.5935/0103-507X.20130019

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    OBJETIVO: Avaliar a medida de independência funcional após alta imediata da unidade de terapia intensiva e compará-la com a medida de independência funcional de 30 dias após esse período, além de avaliar possíveis fatores de risco a ela associados. MÉTODOS: Estudo de coorte-prospectivo que incluiu indivíduos que receberam alta da unidade de terapia intensiva e que realizavam fisioterapia nessa unidade. Foi avaliada a independência funcional por meio da medida de independência funcional no momento da alta da unidade de terapia intensiva e 30 dias após esse período, por meio de telefonema. Os pacientes estiveram internados na unidade de terapia intensiva do Hospital Santa Clara (Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre), no período de maio a agosto de 2011. RESULTADOS: Durante período preestabelecido de coleta de dados, 44 pacientes preencheram os critérios de inclusão no estudo. A média de idade dos pacientes foi de 55,4±10,5 anos, 27 eram do gênero feminino e 15 dos casos internaram por doença pulmonar. Os pacientes apresentaram medida de independência funcional de 84,1±24,2. Quando essa medida foi comparada à de 30 dias após alta, observou-se melhora da independência funcional, exceto para a variável que dizia respeito a controle de esfíncteres. Não houve significância estatística ao se comparar em gênero, idade, diagnóstico clínico, tempo de internação na unidade de terapia intensiva, tempo de ventilação mecânica e a presença de sepse nesse período. CONCLUSÃO: A independência funcional, avaliada por meio da escala de medida de independência funcional, mostrou-se melhor 30 dias após a alta da unidade de terapia intensiva, não sendo possível definir possíveis fatores a ela relacionados.

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