Você pesquisou por:"Monica Hissa"
Encontramos (1) resultados para a sua busca.Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2013;25(1):49-55
DOI 10.1590/S0103-507X2013000100010
Evidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.