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Você pesquisou por:"Marcelo Cunio Fonseca"

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  • Repercussões cardiorrespiratórias da diálise peritoneal em crianças graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):31-36

    Resumo

    Repercussões cardiorrespiratórias da diálise peritoneal em crianças graves

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):31-36

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000100005

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A diálise peritoneal (DP) é um procedimento freqüentemente indicado para crianças graves com insuficiência renal aguda, sua finalidade é substituir a filtração glomerular e melhorar o controle do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico. Entretanto, podem ocorrer alterações cardiorrespiratórias durante o procedimento. Desta forma, o objetivo deste estudo foi descrever as repercussões cardiorrespiratórias da DP em Pediatria e o nível de evidência dos estudos que abordam as repercussões. MÉTODO: Revisão bibliográfica de artigos que abordassem as repercussões cardiorrespiratórias da DP em Pediatria. Pesquisa nos bancos de dados Medline, Ovid e Lilacs, analisando artigos publicados entre 1990 e 2007, com as seguintes palavras-chave, nos idiomas português, inglês e espanhol, respectivamente: diálise peritoneal, efeitos hemodinâmicos, complicações respiratórias, complicações cardíacas, Pediatria; peritoneal dialysis, hemodynamic effects, respiratory complications, cardiac complications, Pediatric; peritoneal diálisis, efecto hemodinámico, complicaciones respiratorias, complicaciones cardiacas, Pediatria. Os artigos encontrados foram classificados em nível de evidências segundo Cook e col. 1992. RESULTADOS: Foram encontrados 13 artigos, sendo que oito deles abordaram as repercussões cardiocirculatórias e cinco abordaram as repercussões no sistema respiratório da DP. Esses estudos avaliaram pacientes na faixa etária de recém-nascidos a adolescentes graves, totalizando 178 crianças. Dentre as complicações respiratórias mais freqüentes durante a DP encontrou-se a redução da complacência pulmonar e da pressão parcial arterial de oxigênio, aumento da resistência das vias aéreas e da pressão parcial arterial de gás carbônico; após a infusão de fluído na DP os estudos demonstraram um aumento da relação entre a pressão parcial e a fração inspirada de oxigênio, diminuição da diferença alvéolo-arterial de oxigênio e do índice de oxigenação. Dentre as complicações cardiocirculatórias, foram descritas que durante a DP ocorreu um aumento da pressão arterial média, pressão de artéria pulmonar, pressão atrial direita e esquerda, redução da pressão venosa central e aumento da resistência vascular sistêmica. CONCLUSÕES: A alteração dos volumes pulmonares, das trocas gasosas e cardiocirculatórias são as repercussões mais freqüentes durante e após a DP em Pediatria. Portanto, as crianças graves com IRA e em DP devem ser monitoradas durante e após este procedimento, para se evitar a piora clínica e para orientação das intervenções multiprofissionais.

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    Repercussões cardiorrespiratórias da diálise peritoneal em crianças graves
  • Preditores de falha da extubação em crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca submetidas à ventilação pulmonar mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):57-62

    Resumo

    Preditores de falha da extubação em crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca submetidas à ventilação pulmonar mecânica

    Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(1):57-62

    DOI 10.1590/S0103-507X2008000100009

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É importante conhecer os fatores de risco para falha da extubação em crianças no pós-operatório cardíaco (POC), para evitar os efeitos indesejados inerentes ao procedimento de re-intubação (lesão da via aérea, necessidade de medicações, alterações cardiocirculatórias) e ao tempo prolongado de suporte ventilatório (risco de pneumonias, perda da força muscular ventilatória). O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros da ventilação pulmonar mecânica (VPM), a mecânica ventilatória [índice de respiração rápida superficial (IRS), força dos músculos ventilatórios (PiMáx e PeMáx), relação carga/força (RCF)] e os gases sanguíneos antes e após a extubação de crianças no POC. MÉTODO: Estudo observacional, do tipo transversal prospectivo, realizado no período de março 2004 a março 2006, incluindo crianças no POC aptas para a extubação traqueal, em hospital universitário. Com o tubo traqueal in situ e em ventilação espontânea foram mensurados o volume-minuto expiratório (V E), a PiMáx e PeMáx. Foram calculados os índices ventilatórios IRS [(FR/VC)/Peso] e RCF = [15x[(3xMAP)/PiMáx]+0,03 x IRS -5)], a pressão média das vias aéreas [MAP={(PIP-PEEP)x[Ti/(Te+Ti)]}+PEEP] e o índice de oxigenação [IO=(FiO2 x MAP/PaO2)x100]. Os gases sanguíneos foram coletados 1h antes da extubação. O sucesso da extubação foi considerado quando após 48h não houve re-intubação. RESULTADOS: Participaram do estudo 59 crianças. Houve falha na extubação em 19% (11/59), mediana (IC25% e 75%): idade 36 (12-82) meses, peso 12 (8-20) kg, MAP 8 (6-9) e IO 2(2-5), tempo de VPM no POC 1(1-3) dias. A falha versus sucesso da extubação em mediana (IC 25% e 75%): IO [5(3-8) versus 2(2-4); p = 0,005], RCF [8(6-11) versus 5(4-6); p = 0,002] e tempo de VPM [3(2-5) versus 1(1-2) dias; p = 0,026]; média ± desvio-padrão: V E [1,7 ± 0,82 versus 3 ± 2,7 mL/kg/min; p = 0,003], PaO2 [64 ± 34 versus 111 ± 50 mmHg; p = 0,002] e PiMáx [53 ± 18 versus 78 ± 28 cmH2O; p = 0,002]. Através da curva ROC identificou-se 100% de sensibilidade e 80% de especificidade no ponto de corte do IO > 2 (área 0,74, p = 0,017) e da RCF > 4 (área 0,80, p = 0,002); 80% de sensibilidade e 60% de especificidade da PiMáx < -35 cmH2O (área 0,23; p = 0,004) como fatores de risco para falha da extubação. CONCLUSÔES: A falha da extubação de crianças no POC relacionou-se ao IO > 2, RCF > 4, tempo de VPM > 3 dias, V E < 1,7 mL/kg/min , PaO2 < 64 mmHg e PiMáx < - 53 cmH2O. A MAP, o diagnóstico de base, o IRS e os gases sangüíneos não estiveram relacionados com a falha da extubação.

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