Você pesquisou por:"Luiz Eduardo Fonteles Ritt"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):165-172
DOI 10.1590/S0103-507X2008000200009
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As síndromes coronarianas agudas (SCA) estão entre as principais causas de admissão em unidades de terapia intensiva (UTI). Novos fármacos vêem sendo desenvolvidos para o manuseio das SCA. O uso combinado destes medicamentos tem reduzido de forma considerável a morbimortalidade desta síndrome, no entanto seus efeitos adversos ou mesmo seu manuseio incorreto podem levar à maior incidência de sangramento. O objetivo deste estudo foi apresentar os principais aspectos terapêuticos, indicações e manuseio dos fármacos em síndromes coronárias agudas. MÉTODO: Foi realizada uma busca por artigos originais cruzando os unitermos acute coronary syndromes e antitrombotic therapy na base de dados -MedLine; busca de artigos e diretrizes nacionais e internacionais no endereço eletrônico: http://sumsearch.uthscsa.edu. RESULTADOS: No tratamento de angina instável e infarto sem supradesnivelamento de ST, a enoxaparina mostrou-se tão eficaz quanto à heparina não fracionada (HNF) e de manuseio mais simples (estudos SYNERGY e A a Z). Neste cenário, o fondaparinux também não foi inferior à enoxaparina e; no entanto, promoveu menor taxa de sangramento (OASIS-5), a bivalirudina também foi não inferior combinada ou não à GPIIB/IIIa comparada a outras heparinas (ACUITY). No infarto com supradesnivelamento do segmento ST, a enoxaparina foi superior à HNF em pacientes submetidos à trombólise (EXTRACT TIMI 25), e no estudo OASIS 6, o fondaparinux foi superior à HNF em pacientes submetidos à trombólise e os não submetidos à reperfusão. CONCLUSÕES: A correta administração das doses dos antitrombóticos e a escolha individualizada da combinação de fármacos são imprescindíveis para a redução de óbito e eventos cardiovasculares maiores, reduzindo o desconfortável risco de sangramento adicional.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(4):402-406
DOI 10.1590/S0103-507X2006000400014
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Sepse é uma síndrome de base inflamatória; diversos fármacos que -atuam sobre as vias de ativação da inflamação vêm sendo observados. As estatinas, além do conhecido efeito hipolipemiante detêm capacidades antiinflamatórias chamados pleiotrópicas. Essa ação pode ser benéfica no tratamento da sepse. O objetivo deste estudo foi revisar as principais publicações abordando o seu uso na sepse. MÉTODO: Busca por artigos originais cruzando os unitermos sepse e estatina no MedLine entre 1990 e 2006. RESULTADOS: Diversos estudos experimentais e retrospectivos investigaram o uso de estatinas em sepse, até o momento, em sua maioria mostraram melhora de mortalidade e morbidade. Não existem estudos prospectivos, aleatórios, placebo-controlados ou metanálises, o que demonstrou que a falta de evidências sólidas e comprovadas para indicação de uso desta conduta ainda é prevalente. Portanto ainda com seu beneficio questionável, são necessários estudos clínicos aleatórios que possam comprovar a teoria em questão. CONCLUSÕES: Diversos estudos experimentais e retrospectivos têm investigado o uso de estatinas em pacientes sépticos, porém, apesar da literatura demonstrar ser esta teoria promissora, ainda necessita-se de estudos clínicos abordando maior número de pacientes, de forma aleatória, para estar-se apto a entender e, possivelmente, recomendar o uso desta medicação no tratamento de pacientes com sepse.