Você pesquisou por:"Lucas Cronemberger Maia Mendes"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):207-211
DOI 10.1590/S0103-507X2006000200017
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ruptura gástrica é uma rara complicação das manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), com incidência de 0,1% dos casos. O desconhecimento dessa possível complicação durante essas manobras impede sua identificação e reduz a probabilidade de sobrevivência do paciente. O objetivo deste trabalho foi abordar um caso de abdômen agudo por ruptura gástrica após manobra de RCP, prontamente diagnosticada e tratada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, de 76 anos, internada em caráter de urgência com diagnóstico inicial de pneumonia e acidente vascular encefálico. Evoluiu com quadro de insuficiência respiratória e parada cardiorrespiratória (PCR), a qual foi prontamente revertida através de manobras de RCP. Apesar da reversão da PCR, reanimação volêmica adequada, suporte com vasopressores e melhora respiratória após suporte ventilatório, a paciente permaneceu com quadro hemodinâmico instável. O exame físico revelou diminuição da macicez hepática e distensão abdominal. A radiografia de tórax evidenciou presença de pneumoperitônio. Diagnóstico de abdômen agudo perpetuando a instabilidade hemodinâmica foi pressuposto, sendo a paciente, então, encaminhada à cirurgia de emergência com hipótese diagnóstica de ruptura gástrica traumática, evidenciada macroscopicamente e confirmada por análise histopatológica da peça cirúrgica. CONCLUSÕES: No caso relatado, o pronto diagnóstico e o tratamento adequado de emergência levaram ao prognóstico favorável. Ressalta-se a importância do conhecimento dessa possível complicação com ênfase na realização do exame físico além da monitorização e vigília do paciente após PCR. Constante atualização do ensino das técnicas adequadas de RCP através de programas de educação médica continuada é crucial para que manobras incorretas sejam evitadas.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2012;24(3):284-293
DOI 10.1590/S0103-507X2012000300013
O desenvolvimento das terapias antiplaquetárias e antitrombóticas, bem como de uma estratégia intervencionista, resultou em grande melhora da evolução dos pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de segmento ST. Paralelamente ao avanço terapêutico, o sangramento, que pode ser induzido durante o manejo, aumenta o risco de isquemia recorrente, infarto e morte. Nesta revisão, descrevem-se o benefício e o risco de sangramento que cada medicamento ou estratégia de intervenção apresenta e sugerem-se condutas para o manejo desses pacientes.