Você pesquisou por:"Juliana Vassalo"
Encontramos (3) resultados para a sua busca.Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):176-182
DOI 10.5935/0103-507X.20140026
Os anticorpos antifosfolipídeos são responsáveis por um amplo espectro de manifestações clínicas. A trombose venosa, arterial e microvascular, e casos graves e catastróficos são responsáveis por importante morbidade/mortalidade. Por meio da conexão dos sistemas imune, inflamatório e hemostático, é possível que esses anticorpos contribuam para o desenvolvimento de disfunções orgânicas e sejam associados com um pior prognóstico, tanto em curto quanto em longo prazos, em pacientes gravemente enfermos. Realizamos uma pesquisa do período entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2013, utilizando a base de dados PubMed/MedLine, para avaliar a frequência de anticorpos antifosfolipídeos em pacientes gravemente enfermos e seu impacto nos desfechos desses pacientes. Encontramos apenas oito estudos originais envolvendo pacientes gravemente enfermos. Contudo, o desenvolvimento de anticorpos antifosfolipídeos parece ser frequente em pacientes gravemente enfermos, sendo porém necessários mais estudos para esclarecer seu papel patogênico e suas implicações na prática clínica.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2009;21(4):425-431
DOI 10.1590/S0103-507X2009000400013
Apesar dos avanços recentes no diagnóstico e manejo de pacientes criticamente enfermos, a taxa de mortalidade relacionada à sepse continua inaceitavelmente alta. Assim, são necessários novos métodos de avaliação para proporcionar uma caracterização mais precoce e precisa de pacientes sépticos. Com base no sistema TNM (oncológico), o conceito PIRO foi apresentado como um novo sistema de estadiamento para sepse com a finalidade de avaliar o risco e predizer o prognóstico, com potencial de auxiliar na inclusão de pacientes em estudos clínicos e estimar a probabilidade de resposta a intervenções terapêuticas específicas.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2010;22(1):64-68
DOI 10.1590/S0103-507X2010000100011
Um sistema de estadiamento da sepse com foco na predisposição, no insulto, na resposta do hospedeiro e na falência orgânica pode fornecer uma base útil para a estratificação do risco. O conhecimento das interações entre os fatores predisponentes, características do insulto e resposta do hospedeiro pode nos ajudar a melhorar a compreensão sobre a fisiopatologia da sepse e permitir uma abordagem terapêutica mais individualizada. Estudos clínicos recentes documentaram a relevância da abordagem PIRO na estratificação da gravidade de pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva, e também para condições específicas como pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia associada a ventilação mecânica, com bom desempenho para previsão do desfecho. Nesta revisão, descrevemos como este novo conceito pode ser utilizado na prática clínica e fornecemos algumas compreensões sobre a sua utilidade para facilitar a estratificação e potencial para inclusão em estudos clínicos de tratamentos da sepse.