Você pesquisou por:"Eduardo Côrtes Fonseca"
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Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):325-330
DOI 10.5935/0103-507X.20170050
Comparar a incidência de complicações e a duração da hospitalização de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica internados na unidade de terapia intensiva ou de internação pós-cirúrgica.
Estudo observacional, retrospectivo, que incluiu 828 pacientes admitidos entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2015 em pós-operatório imediato de cirurgia bariátrica em um hospital. Os dados foram coletados em prontuários eletrônicos. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando-se o teste de Mann-Whitney e as categóricas, o qui quadrado.
Os pacientes dos dois grupos possuíam características demográficas semelhantes, sem diferença significativa dos dados antropométricos e comorbidades. Comparando-se as complicações entre os dois grupos, não houve diferença significativa. No entanto, o grupo admitido na unidade de terapia intensiva teve maior tempo de internação (mediana de 3 dias versus 2 dias; p < 0,05) e custo hospitalar 8% maior.
O presente estudo não encontrou nenhum benefício na internação rotineira de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em unidade de terapia intensiva. Esta prática aumentou o tempo de internação e o custo hospitalar, desperdiçando recursos. É necessária a criação de critérios objetivos para identificar pacientes que necessitem de internação em unidade de terapia intensiva após cirurgia bariátrica.
Resumo
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(3):325-330
DOI 10.5935/0103-507X.20170050
Comparar a incidência de complicações e a duração da hospitalização de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica internados na unidade de terapia intensiva ou de internação pós-cirúrgica.
Estudo observacional, retrospectivo, que incluiu 828 pacientes admitidos entre janeiro de 2010 e fevereiro de 2015 em pós-operatório imediato de cirurgia bariátrica em um hospital. Os dados foram coletados em prontuários eletrônicos. As variáveis contínuas foram comparadas utilizando-se o teste de Mann-Whitney e as categóricas, o qui quadrado.
Os pacientes dos dois grupos possuíam características demográficas semelhantes, sem diferença significativa dos dados antropométricos e comorbidades. Comparando-se as complicações entre os dois grupos, não houve diferença significativa. No entanto, o grupo admitido na unidade de terapia intensiva teve maior tempo de internação (mediana de 3 dias versus 2 dias; p < 0,05) e custo hospitalar 8% maior.
O presente estudo não encontrou nenhum benefício na internação rotineira de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em unidade de terapia intensiva. Esta prática aumentou o tempo de internação e o custo hospitalar, desperdiçando recursos. É necessária a criação de critérios objetivos para identificar pacientes que necessitem de internação em unidade de terapia intensiva após cirurgia bariátrica.
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