suPAR na avaliação do prognóstico após permanência na unidade de terapia intensiva: um estudo piloto - Critical Care Science (CCS)

suPAR na avaliação do prognóstico após permanência na unidade de terapia intensiva: um estudo piloto

Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(4):453-459

DOI: 10.5935/0103-507X.20180062

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RESUMO

Objetivo:

Determinar o desempenho da dosagem do receptor ativador de plasminogênio tipo uroquinase solúvel quando da alta da unidade de terapia intensiva para predição da mortalidade após permanência na mesma unidade.

Métodos:

Durante 24 meses conduziu-se um estudo prospectivo observacional de coorte em uma unidade de terapia intensiva polivalente de oito leitos. Colheram-se os seguintes dados: APACHE II, SOFA, níveis de proteína C-reativa e receptor ativador de plasminogênio tipo uroquinase solúvel, além de contagem de leucócitos no dia da alta da unidade de terapia intensiva, em pacientes que sobreviveram à permanência na unidade de terapia intensiva.

Resultados:

Durante este período, incluíram-se no estudo 202 pacientes; 29 (18,6%) morreram após alta da unidade de terapia intensiva. Os não sobreviventes eram mais idosos e tinham enfermidades mais graves quando admitidos à unidade de terapia intensiva, com escores de severidade mais elevados, e necessitaram de vasopressores por mais tempo do que os que sobreviveram. As áreas sob a curva Característica de Operação do Receptor para SOFA, APACHE II, proteína C-reativa, contagem de leucócitos e receptor ativador de plasminogênio tipo uroquinase solúvel, no momento da alta da unidade de terapia intensiva, avaliadas como marcadores de prognóstico de morte hospitalar, foram, respectivamente, 0,78 (IC95% 0,70 – 0,86); 0,70 (IC95% 0,61 – 0,79); 0,54 (IC95% 0,42 – 0,65); 0,48 (IC95% 0,36 – 0,58); 0,68 (IC95% 0,58 – 0,78). O SOFA associou-se de forma independente com risco mais elevado de morte no hospital (OR 1,673; IC95% 1,252 – 2,234), assim como para mortalidade após 28 dias (OR 1,861; IC95% 1,856 – 2,555) e mortalidade após 90 dias (OR 1,584; IC95% 1,241 – 2,022).

Conclusão:

A dosagem do receptor ativador de plasminogênio tipo uroquinase solúvel na alta unidade de terapia intensiva teve um valor prognóstico fraco de mortalidade após a permanência nesta unidade.

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