Avaliar a associação entre a presença de lesão renal aguda, por meio do escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease, e mortalidade em unidade de terapia intensiva pediátrica.
Estudo de coorte retrospectivo que incluiu todas as crianças internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital de referência no Brasil, entre os meses de janeiro e dezembro de 2016. Os pacientes foram triados quanto à presença de lesão renal aguda por meio do escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease. Elas foram subdivididas segundo os estádios risco, lesão e falência renal.
A amostra foi composta por 192 crianças, das quais 45,8% desenvolveram lesão renal aguda, tendo a identificação desta lesão ocorrido em até 72 horas após a admissão em 79,5% dos casos. Pacientes com lesão renal aguda apresentaram 3,74 mais chances de morrer (p = 0,01) em comparação às crianças do grupo controle. Pacientes com falência renal apresentaram mortalidade 8,56 vezes maior que a do restante da amostra (p < 0,001). As variáveis que apresentaram associação com os estádios de lesão renal aguda foram: uso de fármacos nefrotóxicos (p = 0,025), terapia de substituição renal (p < 0,001), uso de fármacos vasoativos (p < 0,001), escore Pediatric Risk of Mortality 2 (p = 0,023), sobrecarga de fluidos (p = 0,005), tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica (p = 0,001) e morte (p < 0,001).
Neste estudo, o escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease mostrou-se ferramenta útil para a identificação precoce de crianças com lesão renal aguda grave, mostrando associação com a mortalidade. Sugerimos seu uso rotineiro na admissão de pacientes à unidade de terapia intensiva pediátrica.
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Avaliar a associação entre a presença de lesão renal aguda, por meio do escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease, e mortalidade em unidade de terapia intensiva pediátrica.
Estudo de coorte retrospectivo que incluiu todas as crianças internadas em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital de referência no Brasil, entre os meses de janeiro e dezembro de 2016. Os pacientes foram triados quanto à presença de lesão renal aguda por meio do escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease. Elas foram subdivididas segundo os estádios risco, lesão e falência renal.
A amostra foi composta por 192 crianças, das quais 45,8% desenvolveram lesão renal aguda, tendo a identificação desta lesão ocorrido em até 72 horas após a admissão em 79,5% dos casos. Pacientes com lesão renal aguda apresentaram 3,74 mais chances de morrer (p = 0,01) em comparação às crianças do grupo controle. Pacientes com falência renal apresentaram mortalidade 8,56 vezes maior que a do restante da amostra (p < 0,001). As variáveis que apresentaram associação com os estádios de lesão renal aguda foram: uso de fármacos nefrotóxicos (p = 0,025), terapia de substituição renal (p < 0,001), uso de fármacos vasoativos (p < 0,001), escore Pediatric Risk of Mortality 2 (p = 0,023), sobrecarga de fluidos (p = 0,005), tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica (p = 0,001) e morte (p < 0,001).
Neste estudo, o escore pediatric Risk, Injury, Failure, Loss and End Stage Renal Disease mostrou-se ferramenta útil para a identificação precoce de crianças com lesão renal aguda grave, mostrando associação com a mortalidade. Sugerimos seu uso rotineiro na admissão de pacientes à unidade de terapia intensiva pediátrica.
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