Ventilação mecânica na lesão pulmonar aguda / síndrome do desconforto respiratório agudo - Critical Care Science (CCS)

Ventilação mecânica na lesão pulmonar aguda / síndrome do desconforto respiratório agudo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Em 2000, foi publicado o II Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Desde então, o conhecimento na área da ventilação mecânica avançou rapidamente, com a publicação de inúmeros estudos clínicos que acrescentaram informações importantes para o manuseio de pacientes críticos em ventilação artificial. Além disso, a expansão do conceito de Medicina Baseada em Evidências determinou a hierarquização das recomendações clínicas, segundo o rigor metodológico dos estudos que as embasaram. Essa abordagem explícita vem ampliando a compreensão e a aplicação das recomendações clínicas. Por esses motivos, a AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira – e a SBPT – Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – julgaram conveniente a atualização das recomendações descritas no Consenso anterior. Dentre os tópicos selecionados a Ventilação Mecânica na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) foi um dos temas propostos. O objetivo foi descrever os pontos mais importantes relacionados à ventilação mecânica na Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e discutir o papel das estratégias protetoras aplicada a esses pacientes. MÉTODO: Objetivou-se chegar a um documento suficientemente sintético, que refletisse a melhor evidência disponível na literatura. A revisão bibliográfica baseou-se na busca de estudos através de palavras-chave e em sua gradação conforme níveis de evidência. As palavras-chave utilizadas para a busca foram: mechanical ventilation e acute respiratory distress syndrome. RESULTADOS: São apresentadas recomendações quanto à utilização das estratégias protetoras (uso de baixos volumes-correntes e limitação da pressão de platô inspiratório), assim como, o estado atual da aplicação da PEEP e o papel das manobras de recrutamento. CONCLUSÕES: A ventilação mecânica na SDRA apresentou muitas mudanças nesses últimos anos e o uso de estratégias ventilatórias que preservem a micro-arquitetura pulmonar é a forma mais indicada no momento.

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