Desfechos de pacientes gestantes gravemente enfermas com COVID-19: um estudo de coorte - Critical Care Science (CCS)

Carta ao Editor

Desfechos de pacientes gestantes gravemente enfermas com COVID-19: um estudo de coorte

Ao editor,

Informações relativas à doença do coronavírus 2019 (COVID-19), causada pela síndrome respiratória aguda grave do coronavírus 2 (SARS-CoV-2), em gestantes são escassas e limitadas. O aumento do consumo de oxigênio, a redução da complacência da parede torácica e a diminuição da capacidade residual funcional podem exacerbar o desconforto respiratório e levar ao desenvolvimento da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).() Apesar da magnitude dessa questão, poucos estudos relataram desfechos nessa população.(-)

Este estudo de coorte retrospectivo incluiu pacientes admitidas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) terciária entre junho de 2020 e maio de 2021. Este estudo foi aprovado conforme as diretrizes nacionais (Plataforma Brasil 66240017.0.0000.5530). Incluímos pacientes internadas na UTI com pneumonia confirmada por SARS-CoV-2. Analisamos separadamente as pacientes grávidas em qualquer semana gestacional do restante da população de pacientes admitidos à UTI nesse mesmo período. Foram coletados dados sobre as seguintes características clínicas: idade, sexo, comorbidades, Simplified Acute Physiology Score (SAPS 3) e Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) na admissão à UTI. O desfecho primário foi a taxa de mortalidade hospitalar. O desfecho secundário foi o número de dias sem ventilador (DSVs). Os DSVs foram definidos como o número de dias em que os pacientes estavam vivos e sem ventilação mecânica (VM) invasiva aos 28 e 60 dias.

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