Desafios e limitações do uso de dias livres de ventilador como desfecho em estudos de cuidados intensivos - Critical Care Science (CCS)

Editorial

Desafios e limitações do uso de dias livres de ventilador como desfecho em estudos de cuidados intensivos

Crit Care Sci. 2024;36:e20240088en

DOI: 10.62675/2965-2774.20240088-pt

Visualizações 85

O uso da medida de desfecho dias livres de ventilador (DLVs) é cada vez mais popular em pesquisas sobre cuidados intensivos.(-) Esse desfecho composto reflete simultaneamente a sobrevida do paciente e o tempo fora de ventilação mecânica (VM) dentro de um período de tempo específico, que geralmente se estende da randomização até o dia 28. Para os pacientes que não sobrevivem a esse período, os DLVs são registrados como zero.

Os desfechos compostos, como os que combinam morte, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, são comumente usados em áreas como a cardiologia, devido à sua capacidade de aumentar o poder estatístico dos estudos clínicos e, ao mesmo tempo, concentrar-se em eventos relevantes para o paciente. Na terapia intensiva, em que os principais desfechos geralmente incluem a duração da VM, outras medidas de suporte de órgãos e a internação hospitalar, torna-se evidente a necessidade de integrar desfechos binários (como mortalidade) a essas variáveis contínuas. Há mais de 20 anos, propôs-se usar DLVs para combinar efetivamente esses tipos de desfechos. Ele tem sido o desfecho composto mais amplamente adotado em estudos sobre VM e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Entretanto, nos últimos anos, vários autores têm se concentrado nas limitações dos DLVs, e possíveis abordagens estatísticas alternativas têm sido propostas.(-)

[…]

Comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também