Os médicos intensivistas diariamente encaram pacientes que sofrem de delirium, desordem que causa considerável desconforto a pacientes e familiares, e que prevê desfechos piores para esses pacientes, inclusive demência e morte. Com a utilização rotineira de ferramentas de triagem, o delirium é, hoje, identificado em pacientes que antigamente eram considerados estar sob o efeito de sedação, deprimidos ou simplesmente serem pacientes difíceis ou queixosos. Estudos em todo o mundo documentam a prevalência do delirium na unidade de terapia intensiva (UTI) com uma variação entre 30 e 80%.() Estudos que utilizaram exames de tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética dos pacientes formularam a hipótese de uma conexão entre a duração do delirium e a atrofia cerebral.() Ao mesmo tempo em que a fisiopatologia do delirium ainda não é bem compreendida, há certas evidências que apoiam a hipótese de uma via final comum de um estado hiperdopaminérgico e hipocolinérgico persistente, talvez desencadeado pelo estresse oxidativo e associado à excitotoxicidade.()
Considerando conjuntamente o diagnóstico de uma síndrome que se sabe estar associada a dano, e uma base que considera um desequilíbrio em curso entre neurotransmissores, é inevitável que os médicos optem por uma intervenção antipsicótica com o objetivo de uma resolução rápida. Um treinamento educacional a respeito de atitudes com relação à farmacoterapia do delirium resultou em uma atitude geral mais positiva em relação a intervenções farmacológicas, especialmente em quadros hipoativos e profilaticamente em pacientes de alto risco.()
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Os médicos intensivistas diariamente encaram pacientes que sofrem de delirium, desordem que causa considerável desconforto a pacientes e familiares, e que prevê desfechos piores para esses pacientes, inclusive demência e morte. Com a utilização rotineira de ferramentas de triagem, o delirium é, hoje, identificado em pacientes que antigamente eram considerados estar sob o efeito de sedação, deprimidos ou simplesmente serem pacientes difíceis ou queixosos. Estudos em todo o mundo documentam a prevalência do delirium na unidade de terapia intensiva (UTI) com uma variação entre 30 e 80%.() Estudos que utilizaram exames de tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética dos pacientes formularam a hipótese de uma conexão entre a duração do delirium e a atrofia cerebral.() Ao mesmo tempo em que a fisiopatologia do delirium ainda não é bem compreendida, há certas evidências que apoiam a hipótese de uma via final comum de um estado hiperdopaminérgico e hipocolinérgico persistente, talvez desencadeado pelo estresse oxidativo e associado à excitotoxicidade.()
Considerando conjuntamente o diagnóstico de uma síndrome que se sabe estar associada a dano, e uma base que considera um desequilíbrio em curso entre neurotransmissores, é inevitável que os médicos optem por uma intervenção antipsicótica com o objetivo de uma resolução rápida. Um treinamento educacional a respeito de atitudes com relação à farmacoterapia do delirium resultou em uma atitude geral mais positiva em relação a intervenções farmacológicas, especialmente em quadros hipoativos e profilaticamente em pacientes de alto risco.()
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