Resposta para: Comportamento dos achados de ultrassonografia pulmonar durante tentativa de respiração espontânea - Critical Care Science (CCS)

Resposta para: Comportamento dos achados de ultrassonografia pulmonar durante tentativa de respiração espontânea

Rev Bras Ter Intensiva. 2018;30(1):133-134

DOI: 10.5935/0103-507X.20180021

Visualizações 0

Primeiramente, gostaríamos de agradecer aos Drs. Blanco e Esquinas por seus valiosos comentários. De fato, a ultrassonografia junto ao leito tornou-se uma indispensável ferramenta para o atendimento diário na unidade de terapia intensiva. As diretrizes internacionais fornecem evidência convincente de seus benefícios, assim como da capacitação necessária.()

Concordamos totalmente que as linhas B nem sempre são patológicas. Lichtenstein et al. relataram que 28% das pessoas saudáveis em sua amostra apresentavam artefatos em cauda de cometa confinados ao último espaço intercostal acima do diafragma.() É importante observar que os indivíduos participantes de nosso estudo() tinham em média 6 dias de ventilação mecânica – e, portanto, em posição supina – antes da realização da ultrassonografia pulmonar. Não é surpreendente que mais de metade dos pacientes de nossa amostra já apresentassem linhas B e C nas regiões inferior e posterior dos pulmões antes da tentativa de respiração espontânea (TRE), como mostra a figura 1.() É provável que graus variáveis de ausência de aeração pulmonar em áreas dependentes representem efeitos da gravidade, talvez piorados por sobrecarga hídrica,() e injúria por infecção ou inflamação.()

[…]

Comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também