Primeiramente, gostaríamos de agradecer aos Drs. Blanco e Esquinas por seus valiosos comentários. De fato, a ultrassonografia junto ao leito tornou-se uma indispensável ferramenta para o atendimento diário na unidade de terapia intensiva. As diretrizes internacionais fornecem evidência convincente de seus benefícios, assim como da capacitação necessária.()
Concordamos totalmente que as linhas B nem sempre são patológicas. Lichtenstein et al. relataram que 28% das pessoas saudáveis em sua amostra apresentavam artefatos em cauda de cometa confinados ao último espaço intercostal acima do diafragma.() É importante observar que os indivíduos participantes de nosso estudo() tinham em média 6 dias de ventilação mecânica – e, portanto, em posição supina – antes da realização da ultrassonografia pulmonar. Não é surpreendente que mais de metade dos pacientes de nossa amostra já apresentassem linhas B e C nas regiões inferior e posterior dos pulmões antes da tentativa de respiração espontânea (TRE), como mostra a figura 1.() É provável que graus variáveis de ausência de aeração pulmonar em áreas dependentes representem efeitos da gravidade, talvez piorados por sobrecarga hídrica,() e injúria por infecção ou inflamação.()
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Primeiramente, gostaríamos de agradecer aos Drs. Blanco e Esquinas por seus valiosos comentários. De fato, a ultrassonografia junto ao leito tornou-se uma indispensável ferramenta para o atendimento diário na unidade de terapia intensiva. As diretrizes internacionais fornecem evidência convincente de seus benefícios, assim como da capacitação necessária.()
Concordamos totalmente que as linhas B nem sempre são patológicas. Lichtenstein et al. relataram que 28% das pessoas saudáveis em sua amostra apresentavam artefatos em cauda de cometa confinados ao último espaço intercostal acima do diafragma.() É importante observar que os indivíduos participantes de nosso estudo() tinham em média 6 dias de ventilação mecânica - e, portanto, em posição supina - antes da realização da ultrassonografia pulmonar. Não é surpreendente que mais de metade dos pacientes de nossa amostra já apresentassem linhas B e C nas regiões inferior e posterior dos pulmões antes da tentativa de respiração espontânea (TRE), como mostra a figura 1.() É provável que graus variáveis de ausência de aeração pulmonar em áreas dependentes representem efeitos da gravidade, talvez piorados por sobrecarga hídrica,() e injúria por infecção ou inflamação.()
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